Capítulo 17

154 23 8
                                    

Eu não dormi eu desmaiei, estava bem cansada, tendo visto que não dormi nada na outra noite, me levanto e vou direto pro banheiro fazer minha higiene.

Hoje quero e vou visitar a Basílica de Santa Sofia que foi construída em 537 pelo Império Bizantino e foi durante cerca de mil anos, a maior catedral do mundo, a basílica foi transformada em mesquita e é desde 1935 um museu, recheada com pilares de mármore e mosaicos, é um símbolo da arquitetura bizantina, e depois iremos a Mesquita azul que foi construída em 1609 pelo império Otamano, também conhecida e denominada de mesquita de Sultan Ahmet, devido ao nome do sultão que mandou construir, para adentrar você deve estar coberto sem mostrar nenhuma parte do corpo. Então lá vou eu conhecer tudo da minha Turquia.

Saio do banheiro e vou tomar um copo de água, volto para o quarto que estou instalada na casa de Waleska, pego meu celular para checar minhas redes sociais, e quase caio de costas 58 ligações perdidas, duas do Onur e cinquenta e seis do Ali, será que alguém morreu? Agora fiquei preocupada, mas não vou retornar se for importante que liguem novamente, e se eu estiver de bom humor atendo.

Foi só eu abri minha boca e o celular começa a tocar, e para minha surpresa era o Onur, Senhor Jesus dei-me paciência.

- Fala Onur.

- Fala Onur? Sério isso?

- Olha vou ser bem sincera, você deu sorte que eu atendi, agradeça a minha quase inexistente Lys boazinha, então já vou adiantar, se é pra me irritar é melhor você nem começar.

- Lys, eu não quero te irritar, só fiquei preocupado por que tinha 10 ligações do Ali no meu telefone e sem falar das mensagens procurando por você.

Oi? Será que eu ouvi direito? O Ali ligando pro Onur pra saber onde eu estava, esse homem só pode ser doido.

- Onur eu estou bem e em casa, se é só isso, tchau!

- Olha, eu queria me desculpar com você, é que...

- Tá desculpado! Tchau.

Sim, eu desliguei na cara dele, o mal se corta pela raiz, estou cansada de gente que faz asneira consciente e depois fica igual um anjinho pedindo desculpas, aliás, desde que inventaram as desculpas um bocado de gente perdeu a vergonha na cara, Onur era um deles.

Preciso de café, vou prepara um para mim, acho que Waleska está meio cansada, não vou incomoda-la. E novamente meu celular está tocando, chamada 57 de Ali, fico entre o ignorar e o me livrar dos problemas de vez, resolvo atender.

- Fala Ali!

- FALA ALI! SÉRIO ISSO?

-Gente até o discurso de vocês turcos são iguais.

- Do que você está falando.

- Nada Ali, o que você quer? Morreu alguém, porque meu celular está registrando 57 ligações suas.

- Aonde você está PORRA?

- Turco xinga? "Você está cutucando onça com a vara curta!"

- Não quero saber sua enxerida.

- Com quem você está falando?

- Nesse momento com você.

- Vou perguntar mais uma vez, onde você está?

- Aonde eu disse que estaria no bilhete que deixei do seu lado. Onde mais eu estaria? Deixe-me adivinhar, na sua cabeça eu fugi do restaurante com você, trouxemos a Waleska em casa e fomos pra sua, e da sua casa liguei pro Onur e fui pra casa dele, acertei?

- Você queria que eu pensasse o que?

Não, ele não disse isso, pra mim já chega, essa história acaba aqui e agora.

ESPEREI POR VOCÊ Onde histórias criam vida. Descubra agora