VI

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 Sun

   Estava na casa da Nana, Su queria que eu almoçasse aqui, e eu não tinha como recusar. Nana me olhava com raiva, por estar todo jogado no sofá dela.

     - Tio! Tio! - Olho para a pequena ao meu lado. - Eu quero sentar também!

     - Mas tem o outro sofá bem ali. - Ela vira o rosto lentamente na minha direção. Admito, às vezes ela me dá medo. Seu gênio é igual ao da Nana. Me ajeito no sofá. - Certo, já tem um lugar para você. Fique quietinha agora. Não precisa me morder.

   Ela ia falar alguma coisa, mas a campainha toca. Inspiro e sinto um cheiro maravilhoso e muito conhecido. Levanto para abrir a porta. E lá estava ela. Com seus cabelos loiros, seus lindos olhos azuis e um sorriso no rosto.

     - Boa tarde, Sun! - Ela me empurra para o lado e entra.

     - TIAAAAAAAAA!! - Lu pula em cima dela. As duas gargalham e a Amália enche ela de beijos.

     - Como está, minha pimentinha ? - Põe ela no chão.

     - Estou bem, tia. E você ? - Su desce as escadas correndo.

     - Também estou bem, meu amor. - Ela abre os braços para receber o Su. - E você, querido. Como está ?

     - Bem. - Ele sorri para ela, e ela faz cara de apaixonada. - Oi, pai!

   Ele vem até mim, e me abraça. Quando eu cheguei, ele estava tomando banho. O abraço de volta e beijo sua cabeça.

     - Oi, garotão. - Bagunço seu cabelo. Amália vai para a cozinha e eu volto a sentar no sofá. Lu já estava lá vendo seu desenho. Su senta no outro sofá com um livro. Nana tem ensinado ele a ler.

   Fico vendo desenho com a Lu, até a Na chamar. Vamos todos para a cozinha e nos sentamos. Amália já estava sentada na mesa, conversando com ela. Me sento ao seu lado e ela me olha.

     - Como você vai ? - Ela pergunta.

     - Estou bem, como vai a consulta com a filhote ? - Ela me olha meio triste.

     - Eu vou vê-la depois do almoço. 

     - Acho que ela vai ficar bem ? - Pergunto.

     - Para ser sincera, não sei. Estou fazendo o que posso, mas não depende só de mim. 

     - Sei que está, não aguento ver nenhum filhote sofrer. - Ela me olha como se entendesse. 

     - Eu entendo, foi por isso que escolhi ser pediatra. Para cuidar desses pequenos que não conseguem cuidar de si sozinhos.

   Almoçamos e comemos a sobremesa. Açaí! Primeira vez que comi, e digo que viciei. Ô treco bom. Ficamos conversando e logo a Amália diz que precisa ir. Saio com ela. Ela para na frente da sua porta e me olha.

     - Obrigada por me acompanhar, mesmo que a casa da Na seja aqui do lado. - Ela ri. Por que tinha que ser tão linda ?! Acho que estou me apaixonando.

     - Que nada, gosto de estar com você. - Ela me olha surpresa. Droga de sinceridade. Pelo menos agora ela sabe que gosto de estar com ela.

     - Também gosto de estar com você. - Minha vez de ficar surpreso. Ela não demonstra, está sempre rindo para todos, agindo de bem com todos. Nunca reparei ela me tratar diferente. Me aproximo dela.

     - Que tipo de gostar ? - Ela finge pensar. Tão fofa!

     - Do tipo que se abraça, conversa, pega na mão, põe a mão na bunda, bei... - Não deixo ela terminar e tomo seus lábios com os meus.

   Macios como imaginei, e doce, muito doce. Peço passagem com minha língua e ela logo cede. Passo um braço pela sua cintura fina e a puxo para mim. A outra segura firmemente sua nuca para não sair. Ela passa a mão pelo meu peito, ombro e vai para o meu pescoço.

   Mordo seu lábio inferior, e ela puxa a respiração. Volto a beijar ela, dessa vez com mais intensidade. Meu pau já duro, dói dentro da bermuda jeans. Céus!! Como queria uma cama aqui. Puxo sua cintura de encontro a ele, e me movo. Ela puxa meu cabelo e fica na ponta do pé, fazendo com que haja um atrito entre nossas pélvis.

   Rosno ao ouvir seu gemido em minha boca. Deixo sua boca e passo para o seu pescoço. Mas uma coisa passa pela minha cabeça. Estamos na rua! Rosno frustrado, e me afasto relutante. Ela me olha ofegante e confusa.

     - Estamos na rua, sereia. - Passo a mão pelos seus lábios que estão um pouco inchados. - Se for para algo acontecer, quero que acontece com apenas nós dois presentes.

   Ela concorda e suspira, sorri para mim e entra em casa. Olho para baixo e vejo a tenda armada. Porra de mulher gostosa!

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 ME DIGAM O QUE ESTÃO ACHANDOOOO!!!

  Bjinhos e até o próximo!!

Sun - Novas Espécies (COMPLETA)Onde histórias criam vida. Descubra agora