Sun é um macho engraçado, que adora perturbar as pessoas ao seu redor. Tem um filho chamado Summer que ama demais.
Amália é uma mulher doida, gosta de curtir a vida e está sempre disposta a ajudar os outros. Mas não pise no seu calo, ela pode se...
Se passaram mais alguns dias e a Safi está quase 100% boa. Em uma das recaídas dela, o Sun estava no quarto com ela, Sienna também. Ela quem veio me chamar quando a Safira passou mal. Sun ficou desesperado e ela disse que nunca o tinha visto assim.
Isso foi há quase duas semanas atrás, e eu queria conversar com ele sobre, ele só saiu do centro médico - forçado pelo Warrior - quando ela estava melhor e dormindo. Aquela não foi a primeira vez que vi ele mal com a situação da pequena, mas as reações que via, eram de boa, suaves.
Safira estava muito mais comunicativa comigo, consegui a confiança dela e não quebrarei por nada. Ela me contou algumas das atrocidades que fizeram com ela e os outros NEs que estavam lá. Disse que o chefe de lá surtou e matou todos, como ela estava muito fraca , deixaram-na lá. ''Logo ela morrerá, já está na verdade.'' Foi o que ela disse que ouviu alguém dizer.
Perguntei se ela se lembrava dos pais, e ela disse que não tinha. Que os espécies de lá que cuidavam dela, quando conseguiam. Tive uma conversa séria com ela, que concordou e aceitou. Apesar de tudo que passou, ela ainda conseguia sorrir e ser um doce. Seu DNA era de um felino, era uma lince-euroasiática.
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Ela achou o animal super fofo, e disse que gostaria de se transformar em um. Achei graça, mas nada disse, não queria tirar a alegria dela falando que era impossível. Semana passada conversei com o Justice e ele aceitou, assinei os papéis que precisava, me responsabilizando e fui para casa.
Tomei meu banho e comi a lasanha de frango que tinha feito ontem. Lavei tudo o que precisava e fui para a sala ver série. A escolhida da noite foi Once Upon a Time, já estava na 5° temporada e estava simplesmente amando, quando eu achava que as coisas ficariam bem, acontecia uma coisa ruim.
Quando estava no 7° episódio, a cólica costumeira apareceu. Esperei que passasse um pouco para conseguir levantar, e fui em direção ao armário da cozinha. Peguei o remédio para dores e engoli com um pouco de água. Como sabia que daqui a pouco ia passar, continuei assistindo a série.
Em algum momento eu parei de ver a série para refletir sobre o meu problema. Nunca contei ele para ninguém, antes eu tinha vergonha, hoje em dia eu simplesmente não gosto de falar. Fico muito triste com o que tenho. Quando eu descobri, tinha apenas 13 anos, fui fazer um exame para entrar em uma escola que ensinava nado sincronizado, na época minha mãe não me contou tudo o que a médica falou, por eu ser nova. Mas quando eu fiz meus 16 anos, quase terminando o ensino médio, ela me disse.
Fiquei arrasada, consegui terminar a escola por ter sempre notas boas, porque eu não tinha mais cabeça para nada. Eu senti que minha mãe ficou receosa ao me contar, ela sabia sobre meus sonhos e sofreu também quando descobriu. Apesar de tudo, com nós duas aos soluços em um dia no meu antigo quarto, ela sorriu para mim e disse: '' Nunca desista dos seus sonhos, Sole¹. Quando temos fé, persistência e esperança, temos tudo, conseguimos realizar o que quisermos. Não há lutador que ganhou o cinturão, sem ter apanhado ou perdido uma luta.''
Depois desse dia, prometi nunca desistir dos meus sonhos, porque quando um ruiu, eu quis acabar com os outros. Mas não o fiz, permaneci firme e forte de que um dia iria realizá-los, e estou conseguindo aos poucos.
Meu celular toca e eu tomo um susto. Pego ele e sorrio ao ver quem é.
- Olá, querida! Como você está ? - O italiano na sua voz é lindo.
- Olá, mamma! Vou bem, e a senhora ? - Me ajeito no sofá e pauso a série, que ainda passava.
- Vou bem, mio amore. Como está o trabalho ? - Sei que ela está sorrindo, adora saber sobre as consultas. É umas mulher de 43 anos, me teve muito nova aos 18 anos, tem cabelo loiro que eu puxei dela e olhos castanho claro, os olhos azuis eu puxei do meu pai, que morreu há seis anos, depois de ter sido atropelado e batido a cabeça.
- A criança está bem melhor, talvez na semana que vem ela já saia do hospital. - Sim, ela sabe que estou aqui em Homeland e ficou feliz por eu estar feliz aqui.
- Oh! Fico feliz por ela, é novinha demais para estar sofrendo. Mas me diga, e aquele moço que você falou, ainda se veem ? - Curiosa que só.
- Sim, mamma. Ele faz questão de vir na minha casa sempre que pode. - Estico as pernas no sofá.
- Ele só vai ou fazem outras coisas ? - Dio! Eu com certeza não puxei o zero filtro dela. Puxou sim! Minha consciência que retruca.
- Mamma, Dio mio!! - Ok, que eu conto as coisas a ela, mas é constrangedor. - Nós fazemos muitas coisas diferentes.
- Mas e sexo, já ? - Na mesma hora a porta abre, eu tomo meu segundo susto e o Sun me olha curioso. Será que ouviu ?! Ele fecha a porta e senta ao meu lado, colocando minhas pernas em cima das suas.
- Já, mãe! Dio! Olha, estou com visita, amanhã nos falamos, ok ? - Torço para ela concordar logo.
- É ele, não é ? - Gemo frustrada. - Deixe-me falar com ele.
Suspiro passando o celular para ele.
- Olá, Lea. Sua voz é linda, tenho certeza que a aparência também. - Idiota! Minha mãe ama ser elogiada.
E então, simples assim, eu fui trocada. Eles conversaram por tanto tempo, que acabei dormindo.
