Prólogo

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  Ahn, meu amigo! Você não sabe como eu estou puta de raiva por ter que me casar com aquele cara, tudo porque papai pediu

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Ahn, meu amigo! Você não sabe como eu estou puta de raiva por ter que me casar com aquele cara, tudo porque papai pediu. Raiva me consome todos os dias desde que eu descobri que fui vendida assim, até porque estamos em pleno século 21. Ninguém é obrigado a se casar, errado! Eu sou.

Eu sei meu amigo, não será um castigo tão grande porque o cara é gostoso demais. Porém, eu tinha meus planos com o balé e minha carreira de dança. Como farei vivendo com um mafioso. Sua máfia é conhecida como impiedosa, e se... Ele for impiedoso? Terei que me deitar com ele, isso é um castigo. Me guardei tanto para o homem que eu escolhesse a dedo, mas serei do Lorenzo de Luca de mão beijada.

Papai me pediu quase implorando para aceitar, ele e o pai dele, Alessandro são amigos e ele não poderia lhe dar uma proteção sem uma ligação mais forte. Estávamos correndo risco de vida, e ele teve a idéia de casar seus filhos. Eu e Lorenzo.

Não tive como recusar, você sabe! Já te expliquei milhares de vezes que meu pai é o amor da minha vida... Bom, por hoje é só meu amiguinho. Vamos que vamos, que amanhã é o casamento.

02/07

Fecho o diário o guardando dentro da mala, minhas mãos trêmulas e meu corpo todo arrepiado. Amanhã é o dia do casamento com Lorenzo.

Estou sendo levada hoje para mansão que ele mora, sua mãe veio me buscar com alguns seguranças. Hoje é meu último dia de liberdade, estou completamente sem força de vontade para nada. Terei que casar e ser a mulher mais feliz do mundo inteiro.

- Filha, você está sendo muito forte. Obrigada! - meu pai me beijou na testa. - Me perdoe por te obrigar a isso, viu! Mas lembre-se precisamos de proteção.

Não o respondo, saio com minhas malas para fora de casa, dois seguranças ao me ver correm em minha direção. Pegam as malas de minhas mãos e sou guiada para o carro, a senhora que mais parece uma jovem para ser mãe de Lorenzo. Sorri para mim, me abraçando seu toque é suave e me trás uma paz reconfortante.

- Sei como é difícil isso tudo, há 28 anos atrás eu também fui obrigada a me casar com Alessandro. - murmurou limpando minhas lágrimas. - No começo é bem difícil, querida. Com o tempo vocês vão se apaixonar, eu criei meu filho para cuidar e respeitar uma mulher e sei que ele vai fazer isso.

- Eu tinha tantos planos e sonhos, perdi tudo por causa da minha família. - digo desviando meu olhar do dela.

- Quem disse que você não pode ter? Em? Querida, sonhos a gente realiza. Conversa com meu filho, e peça a ele que continue com sua vida fora do casamento. Ele concordará tenho certeza, criei um homem não outra coisa.

Assinto sorrindo, limpo minhas lágrimas e observo o caminho. Ela será uma ótima sogra, nunca pensei que eu teria uma, mas aqui estou eu com uma sogra e amanhã um marido.

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Primeiro capítulo postado aos domingo.

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