Oi gente, olha quem apareceu?
Sim, eu mesma!
Então, vou resumir meu sumiço. Muitos sabem que minha filha pegou uma virose, melhorou e quando aconteceu eu tive que me separar.
Isso mesmo, me separei, tô morando com a minha mãe de novo. De frente pra praia de Guaratiba, perto de Grumari e outras praias. Espero que entendam, que eu estava trabalhando sem tempo nem pra curtir minha vida, imagina fazer outras coisas.
Tô um tempão sem ler, o único livro que ando lendo é da Thadeo Capello, que é somente nas atualizações.
Até o próximo meninas e menino
😘😘😘
— Se ela tiver grávida, já? — Lorenzo diz assim que nos afastamos.
— Não há nem uma semana de casamento, Lorenzo, impossível! — meu sogro diz se sentando.
— É claro que é, engravidei de Lorenzo na nossa lua de mel. — Aurora se pronúncia pela primeira vez. — Eles não querem se divorciar, foda-se a cápsula. — ela levanta raivosa. — Eles sempre estão ditando regras, mas a porra do capo é você Alessandro, daqui duas semanas será nosso filho. Eles devem obedecer a ordem de vocês e acabou.
Aurora sai da sala, ela está estranha, mas continua sendo a melhor sogra que eu poderia ter. Alessandro bufa e eu abraço Lorenzo com força.
— Sua mãe não entende. — ele murmura. — Vamos fazer um trato, vou convencer eles a esperar a confirmação da gravidez. Se caso o bebê nascer com saúde, o casamento será concretizado.
— Não há nada a se contestar, eu vou continuar casado com Alice. Se ela tiver grávida, vamos ter nosso filho e criaremos com muito amor, com ou sem deficiência. Eu não quero pensar nisso agora pai, não mesmo.
Lorenzo diz, seus dedos ficaram deslizando pelo meu cabelo, Alessandro olhou para minha suspira mãe e sorriu.
— E você ainda duvidou que ele fosse aceitar. — ele murmurou sorrindo para a mulher que apareceu do nada. Ela nos observava minuciosamente.
— O senhor já sabia que éramos primos? Por quê deixou a gente se casar? —grunhi, sentindo meu coração palpitar cada vez mais rápido.
— Eu só descobri o parentesco depois que o casamento já tinha sido acertado, e vocês se conhecido. Não pude fazer nada contra, Lorenzo estava animado.
Vi de relance Lorenzo revirar os olhos sorrindo, ele me apertou mais em seus braços. Pude constatar que algo havia mudado. Eu poderia arriscar está sentindo algo a mais por ele, estaria eu sendo hipócrita? Dizer que é amor?
E se eu não estiver grávida?
E se nascer com deficiência?
Meu corpo inteiro fica tenso, Lorenzo os lábios e acaricia meu ombro.
— Eu estou me apaixonando, não vou me separar de Alice. — Lorenzo sussurrou, movendo nosso corpo até a escada.
Minha mente estava embaralhada, ele disse que está apaixonado por mim? Subi as escadas quase tropeçando nos meus pés, eu estava eufórica com essa notícia, porque talvez o sentimento seja recíproco.
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Lorenzo De Luca
Arranco seu vestido, animado com o beijo que ganho de supetão assim que entramos no quarto. Alice parece contente com o que ouviu, talvez não seja ruim ela saber o que estou sentindo. Talvez isso nos traga paz. Sentindo meu corpo todo arrepiado com a fome que seus lábios transmite. Me entrego ao momento, esquecendo tudo, inclusive essa ideia do meu pai maluca.
O beijo é cru, cheio de desejo e malícias. Alice agarra meu corpo com suas pernas e sinto que ela está excitada, ela ofega quando afastando nossos lábios. Vejo um sorriso imenso abrir nos seus lábios, ela morde a ponta do mesmo e tenta me beijar novamente.
— Mulher que fogo é esse? — gemi em seu ouvido, vendo a mesma rebolar em cima de mim.
— O fogo do amor, meu querido. — nisso mais uma vez nós beijamos apaixonadamente.
Transamos durante todo o restante do dia, tivemos um orgasmo intenso juntos e pude constatar que eu estava realmente apaixonado. Seu corpo era encaixe perfeito em mim, nunca esperei que esse dia fosse chegar. Um amor? A essa altura do campeonato?
Algum tempo depois...
Enfim, eu havia sido levado ao poder total. Eu, juntamente com Mattia, fizemos uma nova proposta as máfias em questão, Rússia e Italiana. A cápsula estava em votação e nosso desejo deveria ser aceito. Às mulheres não precisaram ser mortas após a separação, ou ao dever bobo, de dar um filho antes de um ano. Bem que eu queria ter um filho com Alice, que se tornou a mulher que eu amo.
O último mês tem sido cheio de prazer e apreensões, Alice chegou a ficar dois sem comer. O medo nos atingia em cheio, não queremos nos separar. Não agora que estamos nos dando bem, mesmo que eu agora que eu tomei o poder. Só tenho tempo de trabalho, um monte de coisas para fazer.
Lá no fundo eu queria estar 24 horas trancado, transando com ela, fazendo ela gozar enquanto desliza sob o meu pau. Só em pensar nas infinitas coisas que fizemos, e as que não tivemos tempo de fazer ainda. Sinto meu pau tremer dentro de mim.
— Vejo que está a ansioso para a notícia de hoje né? — a voz de Mattia preenche o vazio do meu escritório. — Já até comprei uma roupa para meu sobrinho.
— Porra, estou ansioso pra caralho! Se ela não estiver grávida, o casamento vai ser cancelado. Que merda! — resmungo com raiva. — Já pensou se ela não tiver grávida? O que faria, mano? Estou completamente apaixonado.
— Quem diria mano, quem diria! — ela murmura, vejo Mattia sorri para alguém que acabou de chegar. A mulher não é a sua Natasha, ela da um beijo em Mattia e ele sorri Lara mim fechando a tela do notebook.
Que homem mais safado, tinha que ser filho de quem é mesmo.
Na altura das seis horas da noite, retornei para casa. O coração estava na mão, tive que me conter para não correr quando a mensagem da minha mãe chegou dizendo que o exame estava pronto. Passei o restante do dia querendo saber do resultado. Infelizmente não consegui reverter a decisão da cápsula em relação ao meu casamento. Se ela não tiver grávida, vamos ter que nos separar mesmo.
Isso não era opção, lutariamos juntos contra isso tudo e todos. Infelizmente, quando entrei em casa vi Alice deitada com o exame na mão e chorando desesperadamente. Minha mãe acariciava seu ombro, e o pior veio, um resultado NEGATIVO. Mas assim que nossos olhares se cruzaram, vi tristeza e felicidade.
Alice levantou e veio caminhando em minha direção, ela deu um pulo para meu colo. Ela beijou meus lábios com muita vontade. Eu retribui com o mesmo desejo, pois desde que sai de casa eu não pensava em mais nada, só em beijar sua boca.
— Parabéns, papai! — sussurrou em meus lábios, o exame estava em mãos.
A palavra POSITIVO estava escrita em negrito, para quem quisesse ver. Eu enfim, não me separaria dela nunca mais.
A beijei com muita vontade.
