6- os invasores

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Eu me lembro tão perfeitamente.










Uma memória tão...

...tão viva




Mesmo ela sendo uma memória dolorosa

Uma memória morta

O garotinho brincava na areia sob o olhar cuidadoso de amigos e a sua amada mãe

A peteca flutuava com cores vivas em suas penas, e ele ria


Até que aquilo aconteceu.

A madeira rangendo e o som do mar eterno como uma bela melodia

Todos olharam assustados, se esconderam

Mas o garoto não.



Ele tentou falar, mas sua voz não saia

Ele tentou correr, mas suas pernas pareciam não funcionar





Ele apenas conseguia observar aquela coisa gigante se aproximando

Depois duas








Depois sete








Eram quase incontáveis.





Ele apenas observava aquilo, com uma mistura de encanto e medo, e seu coração batendo tão forte que estava quase no ponto de o machucar.






Eles gritavam algo incompreensível

E eu ali, isolado, olhando pra aquilo.




Até que um pequeno barco parou sobre as margens da praia


Ele se aproximava lentamente



Meu corpo finalmente responderá a algum comando, e apontei meu arco e flecha, trêmulo.




O homem faz um sinal com as mãos



E o menino recua um pouco






Até que alguns adulto se aproximaram e observaram os homens


Os invasores.






Uma semana se passa, os adultos pareceram estar se dando bem com os homens, e vice e versa.



Mesmo assim, o garoto não conseguia tirar o garoto do rio desaparecido e não se atrevia encostar um dedo nos invasores

Não confiava neles.













Até que o impossível aconteceu.

Correntes, luta, grito,doença,sangue.







Eu juro que corri mamãe, juro que corri por você mesmo que você não estivesse mais comigo.





















Mas ele foi mais rápido.




Fim capítulo 6

Demoro pra caramba ashuahsua

Juro que vai ser mais bunitin dpois kkkkk

Um garoto chamado Vera CruzOnde histórias criam vida. Descubra agora