TRAIDOR DE SANGUE

De ressaca

Linna apareceu para pegar Teddy antes do jantar; aparentemente ser coerente o suficiente para instruir o elfo doméstico era uma condição aceitável para cuidar de uma criança.

Hermione adormeceu com a cabeça no colo de Draco enquanto ele estava sentado na sala. Ele se certificou de colocar um travesseiro no caminho para o caso de ela babar enquanto dormia.
W

easlette estava no chão ao lado de Potter, roncando como um espírito torturado preso em uma masmorra.
"Não consigo ouvir a televisão", reclamou Weasley, "acorde ela".
"Não", respondeu Potter categoricamente, "ela está realmente mal-humorada quando acorda."
Weasley olhou para o amigo, "Como você sabe?"
Potter corou.
"Desde a outra manhã", Draco deu um sorriso provocador, "ele provavelmente entrou no quarto dela, subiu na cama dela e a acordou com o seu -"
"CALE-SE!" Weasley berrou.
Weaslette murmurou algo enquanto dormia e virou a cabeça para o lado. Seu ronco caiu alguns decibéis.
"Graças a Merlin", Weasley murmurou.
"Você tem uma poção sóbria para eles?" Draco perguntou.
"Não", disse Weasley com um sorriso, "e também não há cura para a ressaca. Mamãe acredita que, quando ficamos bêbados, precisamos sofrer todas as consequências."
Draco entendeu de onde Weaslette tinha suas más tendências.
Hermione acordou o tempo suficiente para ele escapar debaixo da cabeça para ir ao jantar. Ginny também não respondeu.
"Draco, suas costas estão sangrando de novo; eu posso ver onde secou." Molly disse enquanto andava pela sala para se sentar no lugar de sempre.
"Isso significa algo embaraçoso de novo?" ele perguntou.
Molly sentou-se e evitou encontrar seus olhos. "Acho que não."
Draco suspirou, "Tudo bem Weasley, o que diz." Ele se virou para que Ron pudesse se inclinar para o lado e ver as costas claramente. Momentos depois, o idiota começou a rir.
Potter se levantou da cadeira para examinar os danos. Ele foi educado o suficiente para bufar em vez de rir completamente.
"Diz 'Boo Tit'", ele conseguiu.
"Charmoso", Draco suspirou.
Arthur trotou, sorrindo. Ele estava gostando muito de trabalhar em casa se sua constante atitude alegre fosse qualquer indicação.
Draco tentou imaginar Lucius sorrindo simplesmente porque estava gostando de passar tempo com sua família e falhou miseravelmente. Seu pai lhe dissera que sorrir significava que algo muito bom havia acontecido ou que a pessoa era uma idiota. Ele queria acreditar que algo muito bom havia acontecido, mas a expressão idiota que o filho mais novo usava costumava dar-lhe dúvidas. Por outro lado, George e Bill provaram ser toleráveis, então talvez irritar não fosse genético.
"Almoçamos em família todos os domingos, Draco", Molly disse alegremente, "Você conhece Charlie e Percy. Eles costumam chegar por volta das onze, então eu sugiro que fiquem aqui na sala de jantar para que possamos saber que não. sacar suas varinhas quando te virem. "
"Ou você pode apenas esperar para duelar com eles", sugeriu Weasley com a boca cheia de comida, "Isso pode ser divertido".
Até Potter revirou os olhos com o comentário.
"Seja legal", Draco avisou Weasley, "Ou a garota que gosta de você receberá uma coruja dizendo que você é gay".
Potter riu enquanto Weasley murmurou sobre ele ser um traidor.
"Quem é essa garota?" Molly perguntou curiosamente.
"Segredo completo", Draco respondeu, "Eu tenho que ter certeza de que ela ainda está interessada antes que eu revele alguma coisa. Posso convidá-la para cá se ela estiver de acordo?"
Molly ficou feliz em concordar. Draco entendeu completamente; quanto mais cedo Weasley encontrasse uma mulher para se preocupar com ele, mais cedo Molly poderia voltar sua atenção para os netos.
Depois do jantar, o conselho do Monopólio foi arrastado novamente. Weasley cutucou sua irmã algumas vezes para tentar acordá-la apenas para receber um soco na cara por seus esforços.
"Você bate como uma garota", disse Weasley.
"Eu te desafio a dizer isso para ela quando ela estiver acordada", Draco desafiou distraidamente enquanto estudava as pequenas fichas de prata.
"É um ditado estúpido de qualquer maneira", Potter concordou, "Hermione é uma garota que ela bate como um trem de carga".
"Não tenho certeza do que é um trem de carga, mas parece doloroso o suficiente para se equiparar a um nariz quebrado", respondeu Draco. Ele escolheu o dedal como peça.
Hermione acordou gemendo sobre uma dor de cabeça enquanto Potter estava distribuindo o papel representando dinheiro. Draco podia sentir o eco do que ela estava sentindo e não era tão ruim quanto ela estava saindo.
"Essa é sua recompensa por beber demais querida", Molly disse a ela com um sorriso. Draco duvidava que o sorriso pudesse ser removido com um feitiço; ela estava tricotando outra coisa para Teddy. Ele suspeitava que ela também estivesse tentando dar aos filhos mais velhos uma sugestão menos que sutil.
"Draco", Hermione murmurou, "faça a dor parar."
Draco a levantou do sofá e a recolocou no chão ao lado dele. A almofada estava livre de baba, então ele a colocou de volta sob a cabeça dela e usou sua varinha para lançar um feitiço entorpecedor de dor. Ela voltou a dormir com a mão no tornozelo dele.
Weasley estava observando suas interações cuidadosamente.
"Então, quem é essa garota com quem você quer me arrumar?"
Draco balançou a cabeça, "Não estou dizendo. Eu devo a coruja amanhã, só para que você pare de incomodar."
"Ela é bonita?" Weasley perguntou.
"Ela é linda", Draco respondeu simplesmente, "E se você tiver sorte o suficiente para ganhar uma migalha de carinho, deve agradecer a Merlin por sua boa sorte."
"Jogue os dados", Potter instruiu categoricamente.
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Hermione acordou com uma dor nos ombros. Ela não se lembrava de ter decidido dormir no chão da sala ou buscar o cobertor que estava espalhado sobre ela.
A luz da lua atravessava a janela, iluminando uma forma escura ao lado dela. Quando seus olhos se ajustaram lentamente, ela reconheceu Draco deitado de bruços ao lado dela. Seu cabelo estava uma bagunça e ele parecia tão tranquilo que ela teve que sorrir.
Hermione notou o quão pálido o cabelo dele era comparado às sobrancelhas. Ela descartou a ideia de que ele descolorisse os cabelos, pois não havia raízes escuras.
Ela apreciou que ele poderia ter procurado uma cama confortável, mas ele escolheu enfrentar o chão para estar perto dela. Ela estendeu a mão para descansar a mão dele e deixou que a agradável sensação a levasse de volta à inconsciência.
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Draco sabia que deveria estar entre as cinco e as seis da manhã, com base na luz da sala. Hermione dormiu ao lado dele pacificamente. O cabelo dela estava uma bagunça e ele achou a visão bastante atraente. Ela tinha um punhado de sardas no nariz, o que ele achou absolutamente adorável.
Enquanto ela estava inconsciente, ele admitiu que queria se envolver com ela e nunca deixá-la ir. Ele sempre valorizou sua autoconfiança, especialmente durante a guerra, mas enfrentou um futuro em que toda a sua vida girava em torno de outra pessoa. Os instintos de Veela ficaram completamente felizes em pairar ao lado de Hermione pelo resto da vida. Sua identidade até dois dias atrás estava cheia de rachaduras.
Como Malfoy, ele havia sido doutrinado por idéias sobre uma imagem e reputação públicas. Uma vez que ele voltasse a Hogwarts, o personagem que ele cultivara por anos seria destruído. Ela valeu a pena, mas seria um processo doloroso.
"Eu babei?" Hermione sussurrou enquanto seus olhos permaneciam fechados.
"Não", ele respondeu calmamente, "Você é completamente uma dama enquanto está de ressaca."
"Você é tão cheia disso", ela murmurou.
"Desde que você seja o único que sabe", disse ele com um sorriso, "não me importo de compartilhar meus segredos com você".
Hermione estendeu a mão para tocar seus cabelos, "Eu estou uma bagunça. Vou tomar banho antes que alguém mais esteja acordado."
"Talvez eu precise me retirar para o galpão para refletir sobre essa imagem", Draco admitiu.
"Deixe sua camisa aqui", Hermione respondeu com um bocejo, "Usar a mágica para limpá-la só funciona por alguns dias. Molly deixou uma muda de roupa no quarto de Charlie para você. Eu cortei o buraco na parte de trás da camisa. . "
"Senti sua falta ontem", ele respondeu.
"Eu realmente preciso tomar banho. Depois eu vou te encontrar no galpão e podemos conversar sobre ontem", ela barganhou.
"Como minha senhora ordena", ele beijou as costas da mão dela antes que ela partisse para o banheiro.
Draco sorriu quando ela se retirou da sala. O chão era desconfortável, mas ele nunca dormiu melhor.
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Hermione estava tentando decidir o que fazer com seus cabelos quando viu Draco estendendo uma carta para a coruja de Ron, Porco. A coruja estava olhando para ele desconfiada.
"Vamos, Porco", implorou Hermione, "Draco é totalmente confiável. Ele ainda terá guloseimas prontas para você quando você voltar."
A pequena coruja olhou para ela enquanto ela falava antes de voltar para a carta que estava sendo oferecida. Ele permitiu que Draco prendesse a carta no pé antes de abrir as asas e pular em direção à janela aberta.
"Estou feliz que tenha sido uma carta curta", Draco murmurou enquanto a pequena coruja lutava para ganhar altitude.
"Porco nunca deixou de entregar", Hermione assegurou.
"Achei que a carta seria marcar Weasley para um encontro, usando sua coruja que fazia sentido."
Hermione pegou sua mão na dela. "Você vai me dizer quem ela é?"
Draco balançou a cabeça, "Eu jurei segredo sob pena de morte. Não revelarei a identidade dela até que ela me dê permissão."
"Não nobre", Hermione refletiu, "Irritante, mas nobre."
"Troquei de roupa", ressaltou, "de quem eu estou vestindo?"
"Eu acho que Charlie", Hermione disse pensativamente, "Talvez Bill. Ron é muito largo e os gêmeos são muito curtos. As roupas de Percy seriam muito estreitas ao longo dos ombros."
"Gêmeos", Draco repetiu, "É tão estranho pensar em George sem Fred. Até eu tive que admitir que eles eram bem engraçados".
"George não falou por uma semana inteira depois que Fred faleceu", Hermione disse tristemente, "Ele voltou para a loja com Ron, mas não disse nada. Um dia Padma Patil apareceu; sua gêmea Parvati morreu também. Ela deu uma olhada em George e passou os braços em volta dele. Ele explodiu em lágrimas no ombro dela. "
"E ele começou a conversar novamente depois disso?"
"Sim. Ele ainda mantém contato com Padma por coruja e eles se encontram ocasionalmente. Eu não ficaria surpreso se eles acabassem sendo melhores amigos."
"Ou um casal?"
Hermione deu de ombros, "Muito cedo para prever isso. Qualquer coisa pode acontecer, eu acho."
"A casa está sempre tão quieta?" Draco se perguntou.
"Não. É raro não ser acordado por gritos pelo menos uma vez por noite. Vamos para o galpão para não acordar ninguém", sugeriu Hermione.
Draco tentou esconder seu sorriso arrogante enquanto passava o braço pela cintura dela para descansar em seu quadril distante. Ele se perguntou como ela reagiria se ele pedisse que ela fosse sua namorada.
"Acho que você sentiu minha falta ontem?" Hermione perguntou com uma completa falta de sutileza: "Ou você anda assim com todos os seus amigos?"
"Eu estava sempre andando assim com Crabbe e Goyle", Draco respondeu suavemente, "Nós ficamos presos nos armários das vassouras para nos beijar."
Sua risada era linda, mesmo quando era às custas dele.
"Se você deve saber, eu senti sua falta ontem", ele admitiu quando ela parou de rir com a imagem dele e de seus dois amigos abraçados em algum lugar.
"Mas pude sentir o quanto você estava se divertindo, o que aliviou bastante a dor", concluiu.
"Foi muito divertido", Hermione concordou, "Ouvir as histórias de suas mães foi hilário; Ginny quase se molhou de tanto rir."
Hermione podia ver a confusão em seu rosto, "Minha mãe tem histórias engraçadas? Como em jantares onde os guardanapos errados foram entregues?"
"Não, definitivamente não. Os melhores envolveram seus sogros e se rebelando contra as ridículas tradições Malfoy."
Draco a olhou com interesse, "Eu nunca ouvi essas histórias. Supondo que nenhum de nós vá para Azkaban, terei que embebedá-la para que ela me conte essas histórias também."