TRAIDOR DE SANGUE

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Minerva McGonagall despediu o mago do Ministério que entregara o retrato para seu escritório. Como fora pendurado com segurança, ela não teve escolha a não ser remover o pano que cobria a frente.

Severus Snape franziu o cenho para ela do quadro. Ele olhou ao redor do escritório além dela com uma sobrancelha levantada.
"

Nenhuma festa de boas-vindas?" ele perguntou ironicamente.
"Eu posso quebrar o Firewhiskey se você quiser?" ela ofereceu com um pequeno sorriso. A forte dor de arrependimento que ela carregava pulsou dolorosamente com a voz familiar dele. Dumbledore havia prejudicado Severus tantas vezes e de muitas maneiras; começando com o encobrimento do incidente da Casa dos Gritos e terminando com todos os segredos. Ela estava com raiva por Severus ter sido colocado na posição de ter que matar o velho, e forçado a suportar o ódio de todos ao seu redor.
"Infelizmente, não posso absorver esses dias", pensou Severus, "vou ter que ver o que os outros retratos têm a oferecer. Estou surpreso por estar aqui mesmo em Minerva; o último que falamos, você me chamou de nomes muito interessantes. "
"Me desculpe Severus; eu realmente pensei que você tinha nos traído. Você me enganou tão bem que Harry teve que compartilhar as lembranças da Penseira que você deu a ele antes que eu acreditasse nele." Lembrou-se de chamá-lo de covarde; descobriu-se que ele era o homem mais corajoso que ela já conhecera.
Severus fez uma careta ao pensar em suas memórias sendo vistas por alguém, "E agora?"
"Você foi celebrado como herói", disse Minerva em voz baixa: "O Profeta não para de escrever sobre seus sacrifícios e heróicas".
"Que vergonha", Severus decidiu, "Eles me trataram como lixo quando eu estava vivo. Eu não limparia o traseiro de um hipogrifo com esse trapo."
"Fala-se em conceder a você a Ordem de Merlin, Primeira Classe."
Severus bufou, "Estou ansioso para ver a reação deles quando digo a eles onde empurrá-lo."
"Senti sua falta Severus", admitiu Minerva, "já vi muitos de meus ex-alunos morrerem e sempre esperei que você não fosse um deles. Gostaria de ter conhecido uma parte do que você sofreu; mesmo que eu teve que fingir te desprezar, eu poderia estar lá por você em particular. "
"Eu gostaria que você tivesse sido informado também", Severus admitiu, "Ele afirmou lá como uma razão do segredo, mas, francamente, acho que a maldição em sua mão atingiu seu cérebro."
"Se ele não estivesse morto, eu o estrangularia quando descobrisse", confessou Minerva, "gritei com seu retrato durante uma hora quando descobri; ele está fingindo dormir por semanas".
"Pelo menos eu posso estar aqui para conversar um pouco com você quando o galeirão começar a vomitar lixo para 'o bem maior'", respondeu Severus, "Albus! Acorde!"
Do outro lado da sala, o retrato de Albus Dumbledore fingiu acordar. Minerva e Severus trocaram um olhar de exasperação.
"Severus, meu garoto!" Albus cumprimentou alegremente: "É bom vê-lo novamente."
"Olá Albus", Severus cumprimentou suavemente, em um tom mais interpretado como desinteressado, "presumo que suas manipulações tenham sido bem-sucedidas?"
"Sim", respondeu Minerva com um olhar penetrante em Albus, "Voldemort está morto."
"E Potter?" Severus perguntou preocupado.
"Ele morreu brevemente; apenas o tempo suficiente para destruir o Horcrux em sua cicatriz. Ele voltou à vida e completou sua tarefa. Ele está hospedado na Toca", Minerva forneceu.
Severus recostou-se na cadeira, claramente aliviado. "A sorte da Grifinória ainda é válida", pensou, "Houve muitas baixas?"
Minerva o contou sobre as perdas e observou o verdadeiro arrependimento no rosto severo quando Fred Weasley foi mencionado.
"Tanto potencial lá", Severus disse tristemente, "seu irmão gêmeo pode morrer de desgosto."
"Tonks e Remus também morreram na batalha final", Minerva concluiu: "O filho deles está com Andrômeda."
Severus balançou a cabeça lentamente: "Outro órfão. Onde quer que Riddle esteja, espero que ele esteja sofrendo por tudo o que infligiu."
"E depois alguns", concordou Minerva, "o castelo está se recuperando felizmente. Vamos ter um grande grupo de Primeiros Anos e um minúsculo grupo de Segundo Anos. Se os aposentos não se ajustassem sozinhos, eu desistiria de tentar abrigar todos. "
"Muitos estão voltando no oitavo ano?" Severus perguntou.
"Eu recebi algumas respostas; espero que outras entrem em breve. Vamos começar as aulas em meados de julho".
"Potter está voltando?" Severus queria saber.
"Eu suspeito que ele será escolhido para o treinamento de aurores", Albus ofereceu.
"Ele precisará sentar o NEWTS para isso", respondeu Severus secamente.
"Tenho certeza de que algo pode ser arranjado", Albus disse calmamente.
"Você não acha que interferiu na vida de Potter o suficiente?" Severus retrucou: "Você já o enviou para a morte uma vez."
"Eu sempre soube que você se importava com o garoto, Severus." Albus refletiu com um sorriso. "Eu esperava que você fosse capaz de transferir um pouco da sua consideração por Lily para o filho dela."
"E eu esperava que você aprendesse a ver as pessoas ao seu redor, e não o 'bem maior' o tempo todo!" Severus cuspiu. Ele levantou-se e saiu de cena, como havia feito na vida.
"O tentador dele não ..." Albus começou.
"Cale a boca, Albus", Minerva retrucou: "Não me deprima ainda mais mostrando o pouco que aprendeu em sua longa vida."
A lembrança de Albus calmamente dizendo a Severus que Harry tinha que morrer a gelou até o fundo. Às vezes, ela se perguntava se seu mentor havia reconhecido Riddle como um sociopata, porque ele via um no espelho todos os dias.
"Minerva."
Ela olhou para o retrato do homem que admirava e confiava. Vê-lo a lembrava de como ela era ingênua.
"Sim, Albus?"
"Sinto muito por não ter compartilhado mais dos meus segredos com você durante os últimos anos", ele admitiu tristemente, "realmente achei que era o único caminho".
"Você ainda acredita nisso?"
"Eu faço."
"Então devemos concordar em discordar."
"Eu estava esperando falar com você sobre -"
"Albus, depois de me evitar por semanas, não estou inclinado a ouvi-lo."
Minerva deixou seu escritório enquanto o retrato a observava tristemente.
O segundo retrato de Severus Snape estava pendurado na parede da sala comunal da Sonserina. Quando Minerva desceu para checá-lo, encontrou a moldura vazia.
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No fundo do Departamento de Mistérios, um véu opaco permanecia imperturbável e completamente silencioso. Não havia um pouco de poeira no pano ou na forte estrutura de madeira. Após séculos de estudo, nenhuma bruxa ou bruxo conseguiu esclarecer exatamente o que poderia fazer.
Os druidas que o usaram transmitiram seu conhecimento verbalmente; portanto, quando foram mortos pelos romanos, seu conhecimento se perdeu para sempre.
Ninguém viu o brilho suave da luz branca que deslizou pelas colunas de apoio, nem ouviu o zumbido da magia se formando. Um poder antigo girava em torno do artefato e iluminava a sala com um flash de luz branca brilhante.
Quando o sol se pôs sob o horizonte no Solstício de Verão, domingo, 21 de junho, um bruxo alto de cabelos escuros caiu no véu e caiu no chão.
Severus Snape sentou-se, murmurou um palavrão e olhou para as vestes que ele estava vestindo. "Eles me enterraram nisso? Malditos idiotas!"
"Não seja tão duro com eles, Sev", uma voz feminina respondeu: "Você sempre ficou bem de azul."
A forma espectral de Lily Evans estava diante dele, a imagem do dia em que ela morreu. Ele podia ver através dela a parede além, que era a única indicação de que ela não estava viva.
"Pareço uma corvinal sangrenta", Severus murmurou.
"Eu teria preferido vê-lo em vermelho da Grifinória ou rosa quente", Lily ofereceu com um sorriso provocador.
"Eu tinha esquecido o quão irritante você poderia ser."
Lily sorriu para ele: "Estou apenas começando! Vou ficar ao seu lado a cada segundo do dia até que você comece a viver sua vida novamente. Agora, tire sua varinha do bolso e envie um Patronus. para Kingsley ".
"Vaca mandona."
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Desde que assumiu o manto do Ministro da Magia, Kingsley Shacklebolt lidou com muitas situações estranhas. Sua experiência de vida também incluía muitos enigmas interessantes.
No entanto, a visão de Severus Snape sentado calmamente na cadeira em seu escritório permaneceria em sua mente por muitos anos. Kingsley ajudou a transportar o corpo para fora da Casa dos Gritos. Ele comparecera ao funeral. Ele lera incontáveis ​​artigos do Profeta sobre a tortura sofrida pelo espião e a força de vontade necessária para mentir a Voldemort por anos.
E agora Severus estava olhando para ele com a expressão altiva familiar.
Ele ainda estava usando as vestes em que havia sido enterrado.
Os aurores deixaram uma mensagem dizendo que havia um assunto urgente que precisava de sua atenção, e todos os detalhes estavam em seu escritório.
"Você não está morto", disse Kingsley finalmente.
Severus revirou os olhos, "Muito esperto. Se você não tomar cuidado, algum idiota pode fazer de você Ministro da Magia".
Kingsley sentiu a reverência desaparecer da situação: "Nem mesmo a morte poderia impedir você de ser um idiota sarcástico, aparentemente; eu deveria saber."
Um pequeno sorriso apareceu nos lábios finos: "Bem, se você conseguir, gostaria de ser classificado como 'vivo' para recuperar os restos da minha triste e triste vida. Vamos preencher o formulário, marcar a caixa e mover-nos. em."
Kingsley sentou-se cuidadosamente em sua cadeira, os olhos ainda fixos no mago taciturno à sua frente. Os Comensais da Morte testemunharam que o homem à sua frente era o único que poderia sofrer a maldição Cruciatus sem emitir um único som. Mesmo entre seguidores experientes, ele era temido.
"Eu não vejo como eu poderia ser tão fascinante que você não pode se virar", Severus demorou, "Eu mudei isso? Se você vai me convidar para sair, a resposta é não."
Kingsley balançou a cabeça: "Você é o mesmo; esse é o problema. Ajudei a tirar seu corpo da Casa dos Gritos. Ver você de novo é bastante desconcertante".
"Aquele barraco sangrento", Severus lembrou, "eu deveria saber que morreria lá . Pelo menos Black não estava envolvido dessa vez."
"Preto? Você quer dizer Sirius?"
"Bem, eu não estou falando de Regulus. Sirius tentou me matar no meu sexto ano de Hogwarts, atraindo-me para a Casa dos Gritos durante a lua cheia para colocar Lupin em mim. É muito irônico que eu tenha morrido lá por mais de vinte anos. mais tarde."
"Sirius tentou te matar? Por que ele não foi expulso?" Kingsley sabia que Dumbledore sempre teve muita margem de manobra em relação à maneira como ele administrava Hogwarts, mas um incidente tão sério deveria envolver Aurores.
"Foi abafado para impedir que o segredo de Lupin aparecesse", disse Severus com desdém. "Estranhamente, eu não sou mais amargo com isso. Black sempre insistia que era uma brincadeira, o arrogante berk. Francamente, não acredito que o a loucura em sua família o ignorou completamente. "
O punhado de interações que Kingsley testemunhou entre Sirius e Severus havia sido fortemente mergulhado em ódio mútuo; ele presumira que a rivalidade entre estudantes se apodreceu por muito tempo. Descobrir a tentativa de assassinato estava envolvido o fez reconsiderar como Sirius constantemente menosprezava o homem à sua frente.
Kingsley sempre pensou que os anos que Black passou em Azkaban afetaram seu julgamento; se ele tinha sido insensível o suficiente para tentar matar um colega aos dezesseis anos de idade, não era de admirar que fosse fácil acreditar que ele havia traído seus amigos.
"Eu odeio a idéia de que Dumbledore encobriu algo tão sério", admitiu Kingsley.
Severus queria zombar da ingenuidade em que todos se apegavam quando Albus foi mencionado.
"Você ficaria surpreso com algumas das decisões que Dumbledore tomou em sua vida", Severus disse evasivamente.
Kingsley sabia que não ouviria mais nada sobre o assunto. Ele nunca havia entendido Severus Snape, e se perguntou se isso era o melhor.
"Bem vindo de volta, Severus," Kingsley ofereceu.
AN: Acordei no sábado de manhã e pensei; Vou verificar meus e-mails antes de atualizar. Houve uma revisão, o que geralmente faz o meu dia! Em vez disso, a demanda autoritária de 'Update' de um revisor de 'Guest' me fez querer pular a atualização esta semana apenas para irritar a pessoa rude. Felizmente, eu não poderia fazer isso com as pessoas decentes que esperavam ler um novo capítulo neste fim de semana. Pessoas egoístas e exigentes são a razão pela qual os pássaros apontam para as pessoas quando fazem cocô.