TRAIDOR DE SANGUE

Epílogo

Draco bateu palmas, junto com o resto da multidão, quando Charlie e Pansy foram anunciados como Lord e Lady Parkinson pela primeira vez.

Pansy sorriu para o marido, que estava claramente tão apaixonado quanto ela.
H

ermione antecipou a recepção com partes iguais de pavor e esperança. Ela sabia que a mãe de Pansy estava sendo escoltada para o local por um auror, pois a presença dele era necessária para completar as condições da pulseira amaldiçoada. Ela estava detida no Ministério enquanto aguardava julgamento por amaldiçoar deliberadamente Pansy e cooperando com Comensais da Morte para ressuscitar Bellatrix.
Molly Weasley estava ansiosa pela recepção. Ela gostava da garota de língua afiada que capturara o coração de Charlie e não toleraria nenhum desrespeito em tal ocasião. Como Lord e Lady Parkinson, nem Charlie nem Pansy poderiam prejudicar física ou magicamente Posy sem repercussões. Felizmente, outros não eram tão restritos.
A própria Pansy foi franca ao discutir sua mãe com Arthur e Molly. Ela declarou: "Minha mãe é uma cadela indiferente. Ela fará de tudo para arruinar o casamento, apenas para chamar a atenção. Sinta-se à vontade para enfeitiçá-la se ela sair da linha; desde que você não acabam em Azkaban por causa disso. "
Posy Parkinson não decepcionou. Pansy havia dado dois passos no salão de recepção quando uma voz estridente soou;
"Isso é o melhor que você poderia fazer?"
Draco revirou os olhos; ela era muito previsível.
- Vá embora, mãe - disse Pansy friamente -, já posso sentir a pulseira afrouxando. Como Lady Parkinson, eu a bani da família e a removi de todos os nossos cofres.
Posy Parkinson começou a reclamar, e o Auror teve que segurá-la para impedir um ataque físico.
Hermione observou Molly avançar com intenção; embora sua filha fosse mais rápida.
O estalo agudo de uma palma aberta batendo contra uma bochecha carnuda ecoou pela sala.
"Eu tenho que lavar minha mão agora!" Ginny reclamou: "Sua marca de idiota pode ser contagiosa."
Draco não podia nem dizer quem lançou o feitiço Silenciador; ele estava simplesmente feliz que alguém o fez. Molly deu um passo à frente e a visão da bruxa que matou Bellatrix fez Posy fechar a boca.
"Com uma mãe psicótica de mãe como você, estou impressionado que Pansy tenha se saído tão bem quanto ela. Claramente, seu pai a protegeu de se tornar um valentão patético como você. Tenho orgulho de chamá-la de minha filha lei!"
Pansy piscou rapidamente, um sinal de que estava quase chorando. A pulseira escorregou de seu pulso e caiu no chão com um barulho pesado.
"Ela é uma ótima irmã!" Ginny adicionou com orgulho.
"A maldição foi suspensa", observou o Auror, "a prisioneira pode retornar à sua cela".
"Adeus ao lixo ruim", Ron concordou com seu tato habitual.
"Tão eloquente como sempre", Draco refletiu, "Como Daphne vai levá-lo a sair em público, Weasley?"
"Ela terá que ter aulas com Hermione", Ron respondeu com um sorriso. "Será fácil quando ela terminar de extrair todos os traços do Prat."
"Então você terá que dominar o treinamento no banheiro", continuou Draco, "você precisará propor antes que Daphne descubra o quanto você ronca."
"Eu não!"
"Você sabe", Harry interrompeu, "como uma serra elétrica".
"O que é uma serra elétrica?"
Hermione empurrou Draco em direção a suas duas amigas com instruções para lhe dar um gole de algo não alcoólico. Ela sorriu para os três com carinho enquanto continuavam brigando.
A conexão com seu companheiro havia se fortalecido o suficiente para sentir suas emoções na periferia dela. Ela podia sentir seu contentamento como um abraço caloroso.
Sua vida mudou desde que Draco chegou à Toca ferido e inconsciente, e Hermione não se arrependeu por um minuto.