Elas estão bem!

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León Vargas

Acordei 9h20, hoje era sábado, e 13h30 eu viajaria para a França, isso mesmo, já se passou duas semanas desde que fui classificado para o torneio na França.

Não vejo Violetta desde aquele dia em que ela veio aqui em casa e discutimos, confesso que meu ego foi maior, e eu não consegui até agora dizer que, apesar de tudo, eu acredito que esse tal de Clement não seja o pai das gêmeas, mas ela também não fica para trás, pois nem sequer ligou para saber se estou vivo ou não... Se bem que ela fez mais do quê a obrigação dela, deu satisfações à mim sem nem ao menos precisar, isso prova que ela não quer nenhum tipo de desentendimento entre nós, certo? Certo. Porém, nem ela e nem eu damos o braço a torcer, o que dificulta nossa "amizade".

A minha saudade não é apenas de Violetta, mas de outras duas pessoinhas também, apesar de que a mãe dessas "pessoinhas" está uma fera comigo. Porém eu não vou deixar de visitar e até mesmo amar as pequeninas, elas são tão importantes para mim quanto para Violetta.

Me levantei calmamente da cama, e fui em direção ao banheiro. Tomei um banho gelado para acordar, e enquanto isso, os pensamentos continuavam a ser os mesmos, saí do chuveiro com todos esses pensamentos em processo.

Enrolei a toalha na cintura e fui para o quarto me arrumar. Assim que estava pronto, desci para a cozinha e tomei o café da manhã. Quando acabei, lavei o que tinha sujado e saí de casa.

Peguei a moto, e segui rumo a casa de Violetta, queria ver as gêmeas antes de ter de viajar daqui à algumas horas...

Chegando lá...

Cheguei em frente ao grande prédio que Violetta e as gêmeas moram. Deixei a moto estacionada em frente ao prédio. Entrei e passei pela recepção, estava prestes a entrar no elevador, quando o porteiro me chama. Dou meia volta e vou até ele:

— O senhor vai visitar a senhorita Castillo? — O porteiro pergunta olhando uma prancheta em sua mão.

— Sim. Por que? Ela não está? — Pergunto.

— Bom, na verdade, não, a senhorita Castillo viajou há quase um mês. — Ele diz e eu arregalo os olhos.

— Como? Ela viajou? Para onde? Sabe quando volta? — Solto as perguntas e o porteiro ri.

— Calma, moço - Ele diz rindo do meu desespero. — Eu só sei disso, nem sei se ela volta... — Ele diz e eu me apavoro.

Saí correndo do prédio e fui até a moto. Segui rumo a casa de Germán e Angie, eles devem saber dela. Mas como ela viaja assim... Do nada? Nem se dá ao trabalho de avisar. O celular serve para quê mesmo? Desculpa aí, a ironia tá solta agora!

Cheguei a grande mansão Castillo rapidamente, também, com a velocidade que eu vim. Deixei a moto estacionada em frente a casa, e fui em direção a porta. Toquei a campainha e esperei batendo o pé freneticamente no chão. Quando enfim a porta é aberta por Angie, vejo-a abrir um um sorriso forçado ao me ver, a mesma estava com um olhar aflito, como se estivesse na beira do abismo e não tivesse ninguém para ajudá-la:

— León. Oi! — Ela sorri forçado.

— Oi, Angie, tudo bem? — Pergunto rápido torcendo para que ela dissesse sim e eu enfim pudesse perguntar sobre Violetta e as gêmeas.

— É... Sim. — Ela diz nervosa mas não ligo muito para isso. - À que devo a honra da sua visita? — Ela pergunta simpática.

— Violetta + Gêmeas! — Digo exatamente assim.

— Oh! É claro. Você não deve estar sabendo... A Vilu viajou para a Itália e depois para a França, ela teve alguns shows e teve que viajar por um mês. — Ela sorri sem graça.

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