As Ruínas

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O corredor era enorme, cheio de ossos espalhados e uma frase escrita em sangue.
"Sem esperança"

Andando um pouco mais, vi Toriel parada olhando para uma porta roxa, bem trabalhada e do tamanho perfeito para ela.

Bem devagar ela se vira e diz, olhando para nós com os olhos completamente pretos, "Eu vou queimar você até que pareça como uma batatinha frita e vou te rasgar em dois" e começa uma luta.

Toriel não tem dó ou piedade, ela ataca com chamas ardentes enquanto Flowey tenta me ajudar com as suas balinhas de cura, mas o monstro é insano e eu não conseguiria nada se não o atacasse, mas eu não estava disposta a fazer ela sofrer como fazia comigo.

Em menos de cinco minutos eu já estava quase morrendo -literalmente- e me perguntava com estranha e incompreensível tranquilidade aonde a nova florzinha nasceria. Até que Toriel me acerta outro ataque no meio do peito.

E assim eu morri, e reapareci na frente da casa com meu leito formigando. Pelo menos agora eu tinha a resposta de onde nasceu a última florzinha, aquilo já estava começando a virar uma coleção.

Sem demora eu avisei a Flowey "Eu morri; vamos direto ao ponto" e ele demorou alguns segundos para se acostumar a situação, mas ele entendeu aos poucos enquanto andávamos pela casa, descendo a longa escada.

Reencontramos Toriel e, ali, eu me dei conta de que demoraria a passar pela linda porta feita sob medida, mas eu não desistiria tão fácil!

A Flor Mais Gentil Do SubsoloOnde histórias criam vida. Descubra agora