Ao amanhecer tudo volta ao normal.
Você me julga e finge que me odeia.
Você e seus amigos falam sobre como meu nariz é pequeno.
Mas eles sabem como você adora sentir ele? Percorrendo pelo seu pescoço, sentindo seu aroma?
Eles falam de como meus lábios são grossos e fora do padrão.
Mas eles sabem como você revira os olhos ao senti-los no seu íntimo?
Eles falam da minha voz.
Mas eles sabem como você se molha ao ouvir meus sussurros no seu ouvido?
Sua família sabe as coisas pecaminosas que está fazendo?
Eles sabem como esse seu rosto, tão angelical
Fica lindo com a minha porra?
Eles sabem como essa sua boca, que fala de fé e julga os outros chupa bem?
Eles sabem, que logo o errado, te deixou de quatro, te fez e faz implorar por mais?
Eu sou seu pecado mais prazeroso.
E algo me diz que você não se arrepende.
Eles sabem o que passa na sua cabeça quando me vê?
Sua boca se junta a deles e falam palavras maldosas.
Mas na sua cabeça, só passa as memórias das noites anteriores.
Você fode meu psicológico com suas palavras.
Mas eu fodo você com meu corpo.
Você reclama com seu padre sobre o tempo que fica ajoelhado para fazer as preces.
Mas ele sabe que se eu mandar, você fica a noite toda assim?
Entregue ao demônio?
Você sente vergonha de chamar seu pai pelo diminutivo na frente dos outros.
Mas ele sabe que você delira ao me chamar assim?
Não gosta quando sua mãe te chama de bebê na frente dos seus amigos nojentos.
Mas ela sabe que você goza ao ser chamado assim por mim?
Claro que não sabem.
A realeza não pode perder a coroa para a plebe.
E é assim que deve ser.
Você tão entregue a mim.
No escuro.
Escondido.
Eles pensam que você manda.
Mas eu dito as regras, baby.
Hoje eu sou seu senhor.
E você , meu tão devoto servo.
