— E nós não vamos fazer alguma coisa? — Indagou Carly me lançando um olhar quase mortal.— Eu não sinto muita vontade. — Dei ombros.
Todos os meu amigos ao meu redor me encararam. Maldita seja a minha boca, eu não sei por que eu fui comentar sobre isso.
— Eu acho que isso devia render um festa daquelas... — Comentou Bruce.
Dylan assentiu com a cabeça silenciosamente.
— Não venham com esse papo. — Gesticulei fazendo um movimento de "pare" com mãos — Eu nem sei o porquê inventei de contar a vocês sobre o meu aniversário. — Suspiro —
Eu não quero festa, certo? — Peço quase mordendo minha língua.Os três se encararam fazendo expressões tristonhas. Idiotas.
— Bom... acho que deu a nossa hora galerinha. — Dylan fingiu olhar a hora nas costas do seu pulso, que estava nú.
Revirei os olhos.
— Vai ver o nosso jogo hoje a noite Carly? — Indagou Bruce.
Dylan e eu nos encaramos surpresos.
Não pude resistir a soltar um "hum", com um tom extremamente coberto de malícia.Examinando Carly, notei pela primeira vez ela se encolher timidamente em seu ombros.
— É, quer dizer... — Bruce coçou a nuca provavelmente tentando se auto-corrigir — eu quis dizer vocês duas, obviamente.
— Eu vou fingir que eu ouvir isso. — Cantarolei aos risos.
Dylan limpou a garganta.
— Vocês vão? — Dylan bateu uma palma solitária ao aguardo da nossa resposta.
Eu e Carly nos encaramos e dei ombros. Eu não teria escolha, esse é um jogo importante. Até os nossos pais assim como a maioria do colégio estarão lá.
— Vamos, com certeza. — Respondo com ousadia em nome de Carly e passando o braço ao seu redor do seu ombro.
— Daqui a pouco estarei em casa Mendy... — Informou-me Dylan enquanto se afastava com Bruce.
Quando pude ver os meninos sumirem aos meus olhos totalmente, girei sobre meus calcanhares e encarei a figura quase de vermelha de Carly.
— O que? — Indagou ela.
— Você e o Bruce... — Digo aguardando o complemento da minha frase.
— Não temos nada! — Afirmou levantando seus ombros ao alto levemente.
— Eu vou fingir que eu acredito, certo garota? — Aponto-a cerrando meus olhos.
Carly suspirou impaciente.
— Agora vamos pra casa...
Então cada uma seguiu sua rota.
Optei pelo ônibus escolar e hoje, Carly foi embora dirigindo sua camionete.
Sua explicação foi que hoje ela ficaria de babá por algumas horas para acrescentar dinheiro aos medicamentos do seu pai.
Parece que a cada momento que ela tocava nesse assunto, um pedaço do seu coração se soltava do seu corpo.
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Meu meio irmão! [EM REVISÃO]
RomanceO Ensino médio tende a ser o caminho mais turbulento da adolescência, mas para Mendy, essa turbulência acaba se tornando uma tempestade. A adolescente vive juntamente a sua mãe - A qual tem um relacionamento extremamente complicado - após seu pai m...