three.

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FINN WOLFHARD
CANADÁ VANCOUVER
CASA DOS SINK'S

- Finn, meu querido - A senhora Sink falou sorridente.

- Olá senhora Sink! - Sorri.

- Se for para ver a Sadie, elá está lá em cima, no quarto, deve estar dormindo, coitada, chorou horrores hoje.

Assim que ela disse isso, me senti culpado, culpado por talvez ter sido o motivo da Sadie ter chorado o dia inteiro.

Eu subi, bati na porta do seu quarto e ninguém respondeu, então eu abri e vi a Sadie, e aquilo me partiu o coração.

Ela estava chorando.

Chorando com a cabeça no travesseiro.

Quando ela me viu, limpou as lágrimas e fungou o nariz.

- O que faz aqui? - Sadie disse desviando o seu olhar para o chão.

- Eu vim te ver - Falei fechando a porta e sentando do seu lado na cama.

- Se for pedir perdão, perdeu a merda do teu tempo - Ela disse.

- Eu não vim pedir desculpas - Menti

- Claro que você veio, você é assim. Você magoa uma pessoa e depois vem pedir perdão com se nada tivesse acontecido, como se você não tivesse matado uma pessoa por dentro - Aquelas palavras me magoaram como uma pancada bem forte na cabeça, mas tudo que ela falou era verdade, eu sempre fazia isso, era como um defeito meu.

- Vamos sair! - Eu disse e a ruiva me olhou incrédula.

- Eu não vou sair com você. - Respondeu.

- Vai sim, anda - Falei me levantando da cama e ficando ajoelhado na frente dela.

- Eu vou fazer uma surpresa para você. - Falei e a puxei.

- Deixa eu trocar de rou - A interrompi.

- Nananinanão - Falei fazendo ela soltar uma pequena e abafada risada.

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- A onde estamos indo? - Sadie perguntou.

- Suprise! - Coloquei a venda nos seus olhos.

- Ai Jesus amado, amém, amém, amém, amém? - Ela disse e rimos.

Eu estava dirigindo a alguns minutos, queria que a Sadie ficasse surpresa e me perdoasse, eu sei que errei, não deveria ter-la tratado daquele jeito.

- Chegamos - Falei abrindo a porta do carro e devendo.

- Finn? - Ela falou

- Aé, esqueci que você tá cega por alguns minutos - Ri e tirei sua venda

SADIE SINK
CANADÁ, VANCOUVER
LUGAR DESCONHECIDO POR SADIE

Quando chegamos era um lago, um lago muito lindo.

O Finn começou a andar no pier, até chegar na beirada.

- A não, o que você vai fazer? - Falei - Ai meu Deus não acredito Finn, de noite? - Disse quando o Finn começou a tirar a camisa juntamente com a calça.

E ele pulou.

Mas pulou com calma, por isso não espirrou tanta água em mim.

- Vai Sadie, se diverte. Você pode usar a minha blusa - Finn sorriu e mergulhou, logo depois olhando para mim e apontando para a blusa preta que estava sem jogada no pier.

- Um pouco de privacidade? - Eu sorri e ele se virou, deixando de olhar para a minha pessoa.

Eu tirei a minha blusa e a minha calça, ficando só de roupas íntimas.

Coloquei a sua blusa, sentido o cheiro dele leve.

Finn se virou para mim e começou a me encarar.

- O que foi? - Senti minhas bochechas corarem.

- Você fica muito melhor nela - Ele disse e sorriu, fazendo com que eu o jogasse uma folha nele, que desviou por conta da leveza.

Eu sentei no pier e pulei na água.

É, a água estava bem quente.

- Perfeita - Finn sussurrou, mas eu escutei.

- Eu escutei isso! - Disse rindo.

Passou umas horas, e nos ficamos lá, conversando, brincando, se afogando muito, Finn me pediu desculpas umas cinco vezes, eu o afoguei umas seta vezes. Ele me afogou umas cinquenta e cinco mil vezes, eu quase matei ele.

Até que eu decidi sair, até porque já deve ter passado das duas da manhã, e também meus dedos estavam bem enrugados, parecendo até de velhinhos fofos.

- Sadie... - Murmurou

- Hum - Assim que eu disse, ele foi chegando mais perto, perto o suficiente para eu sentir seus batimentos cardíacos, perto o suficiente para eu sentir sua respiração descompassada ao chegar perto da minha pessoa.

Eu pude observar como o Finn é perfeito, suas sardas que parecem constelações em suas bochechas, seus lábios carnudos e rosados, seus olhos escuros que parecem mais um mistério para a minha lista de mistérios de Finn Wolfhard.

Automaticamente minha respiração começou a ficar ofegante e descompassada. Sua mão que estava na minha cintura nos aproximando subiu para o meu rosto, o segurando com suas duas mãos.

Finn largou o meu rosto e aproximou sua boca da minha orelha, e sussurrou a seguinte frase:

- Me desculpe por isso Shady Sadie, mas eu sei que deseja isso tanto como eu.

Dito isso, pude jurar que senti o meu coração errar varias batidas.

Mas ele estava certo, ambos queriam.

Por mais que eu quisesse negar, já estava na cara, que eu precisava do toque dele, porque ele me acalma, assim como ele me estressa pra caramba. Ele me faz sentir segura, mesmo não sabendo onde estou.

O Finn me faz sentir assim, me faz lutar para não atacar os seus lábios enquanto estamos muito próximos.

Eu não iria admitir para ele, mas para mim mesma eu posso, eu preciso do Finn comigo, eu preciso do Finn aqui, e perto de mim, eu preciso do seu toque.

Porque o Finn é o meu porto seguro.

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Comentem se gostarem, não se esqueçam de votar também. Eu estou dando o melhor da minha escrita para essa fanfic :)

Até o próximo capítulo de My safe harbor 💕

my safe harbor, fadie Onde histórias criam vida. Descubra agora