Respiro.
Sinto o oxigênio queimar minhas entranhas.
O sol parece não transmitir luz e o tempo está fechado como minha garganta.
Pupila dilatada, mãos tremulas corpo caindo, mente voando.
A dor alimenta o poeta e a ânsia por resposta me fez vomitar as borboletas do meu estômago.
Escrevo como fuga, as vezes ajuda, as vezes atrapalha e o mundo para.
E eu?
Sou apenas um poeta sem o dom poético
É a vida.
Desculpe-me.