cap. 42

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Noah

On Flash Back:

Sina dançava pelo salão com Beca, eu estava
parado encostado perto do palco encarando-as.

Beca sorria tão verdadeiramente para Sina
que eu me admirava, com nenhuma namorada do meu pai ela fez isso, nunca sorriu dessa maneira tão sincera.

Olho para o lado e vejo que meu pai tinha vindo
ao meu encontro, ele estava ao meu lado e
aparentemente observando as mesmas pessoas
que eu.

- Sina tem o jeito da sua mãe. - Falou e eu tive
que concordar.

Sina realmente tinha a personalidade
da minha mãe, talvez fosse isso que me fez
diferenciar ela das outras garotas.

- Eu notei isso quando a conheci. - Continuou —
Ela é uma boa garota filho, acho que você deveria investir, - Colocou sua mão em meu ombro.

Suspiro.

Do nada Daniella aparece na minha frente com um vestido enorme e super cheio da cor rosa choque, era a cara dela.

- Olá Marco. - Comprimentou meu pai que logo
fechou a cara.

Meu pai não gostava nenhum pouco de Daniella, achava ela interesseira.

- Para você apenas Senhor Urrea, Senhorita
Perkins.

Ela ficou sem graça e me contive para não rir.

- Desculpe-me. - Olhou para mim - Vamos
dançar?

Ah não...

- Não estou afim.

- Por favor Noah, é só uma dança, não tem nada
demais nisso! - Bufo.

– Tudo bem Daniella, tudo bem. - Ela da pulinhos e saí me arrastando dali.

Olho para meu pai e ele me lança um olhar de
"boa sorte".

Off FlashBack:

Agora eu estava em casa largado no sofá olhando para o nada, eu cheguei morto ontem do baile que só tomei um banho e capotei.

Já era por volta das 15:00 agora, não havia
ninguém em casa hoje.

Krys foi sair com Hina, Bailey e uma garota que não faço ideia, e Heyoon foram para sua
casa com Josh.

Sina não acordou se sentindo bem hoje, disse
que estava com frio, dor no corpo, febre e até
agora não comeu nada.

Eu estava a esperando na sala, ela disse que foi
tomar um banho para ver se a febre abaixava.

Depois de uns minutos Sina reaparece na
sala e se deita no outro sofá, por um lado fiquei
feliz em vê-la assim, ela usou pela primeira vez o moletom que eu tinha dado para ela mas também estava desanimada e pálida.

- Quer que eu faça algo para você? - A olho.

- Não estou com fome.

- Eu sei mas você precisa comer. - Me levantei
- Um miojo pelo menos você vai comer. - Calcei
meus chinelos e fui para cozinha.

Coloquei a água para ferver no fogo e peguei o
miojo no armário, depois que alguns minutos á
água já estava fervendo e jogo o miojo na mesma.

Depois de uns minutos o miojo já estava mole, o
coloco em um prato e o levo com uma colher até Sina.

- Obrigada. - Ela se senta no sofá com um pouco
de dificuldades e coloco o prato em seu colo.

Ela espera esfriar e vai comendo aos poucos.

— Vai ficar me olhando? - Pergunta colocando
mais uma colher com miojo na boca.

– Tem algum problema?

- Claro que não, só que é estranho observar outra pessoa comer. - Vejo ela segurar o riso.

— Não vejo nada de estranho nisso. - Pego o prato do seu colo, ela tinha comido tudo so deixou o caldo.

Coloco o prato na mesinha que havia na nossa
frente e a olho.

- Vamos!

– Vamos para onde? - Perguntou confusa se
deitando no sofá novamente.

- Na farmácia comprar remédios para você. -
Vejo ela me estranhar - O que foi?

— Você! - Ergueu as sombrancelhas — Mas eu não vou, vou ficar aqui mesmo.

- Não vai não.- A puxei fazendo-a se levantar.

- Porque eu não posso ficar aqui? Eu estou
doente não estou morrendo. - Revira os olhos.

- Para de reclamar Sina. - Peguei as chaves
no balcão — Vamos. - Desliguei a tv e abri a porta do apartamento.

*****

- Você não devia ter pagado. - Fala colocando seu cinto e encostando sua cabeça no banco do carro.

- E você não deveria ter saido. - Bufo - Você está
com dor no corpo.

— Eu já falei que estou doente e não morrendo. - Revira seus olhos e se ajeita no banco.

Pego a água que eu tinha comprado da sacola e
entrego a ela junto com o comprimido.

– Obrigada. - Agradece secamente e reviro os
olhos.

Perguntei para o farmacêutico e ele disse que esse remédio tirava dor no corpo, febre e etc. O mesmo disse que quanto antes o remédio for ingerido mais rápido irá fazer efeito.

O restante do caminho foi em silêncio e em alguns minutos já estávamos em casa.

Abro a porta da mesma e Sina entra e entro
logo em seguida.

Ela vai para o quarto enquanto eu fico aqui na
sala, ligo a tv e coloco em um programa qualquer, eu estava entediado.

Haviam se passado algumas horas e Sina
ainda não havia saído do quarto, resolvi ir até lá para verificar se estava tudo bem.

Assim que abro a porta encontro Sina
dormindo tranquilamente, me aproximo dela e
coloco minha mão em sua testa para verificar se
ela não estava com febre.

Ela estava normal, fiquei um tempo ali a
observando e do nada me deu uma vontade de
tocar.

Ai Sina...

Pego meu estojo de violão que estava em baixo da cama e o abro, esse violão tem uma história, esse foi o último presente que minha me deu antes de partir.

Ajeito o violão em meu corpo e começo apenas me relembrando de alguns acordes.
"Photograph" é uma música que me lembra várias coisas boas e ruins por isso sempre resolvo tocar ela.

Ela me faz lembrar superações e conquistas.

– Loving can hurt, loving can hurt sometimes

- But it's the only thing that I know

- When it gets hard, you know it can get hard
sometimes

- It is the only thing makes us feel alive
– We keep this love in a photograph. - E assim
continuei cantando, sentido emoções a quais eu só sentia quando tocava e cantava essa música.

Assim que finalizo a música e abro meus olhos
vejo Sina me encarando com os olhos abertos.

— Ahm... Te acordei?

– Eu nem se quer dormi. - Segurou o riso.

- Não acredito. - Reviro meus olhos — To vendo
que você já está bem.

- Sim.- Se sentou na cama — E vou falar mais
uma vez, você canta muito.

Tocar Violão em, seus safados! Kakakaka

ME SIGAAAM

No Mesmo Quarto | Noart Onde histórias criam vida. Descubra agora