cap. 41

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Sina

— Estava me procurando? - O olho.

— Sim.

- O que quer? - Desvio o olhar e pego um doce
que estava na mesa de "Comida portuguesa".

– Na verdade meu pai estava. - Cocou a cabeça — Nós vamos tirar fotos.

— Não pode ser depois?

- Não.

Suspiro.

– Tudo bem. - Ele assente e vira de costas
caminhando, eu o sigo.

Subimos para o segundo andar e vi um lugar
bem no canto do palco vários fotógrafos em um
círculo.

Noah caminha em direção a lá e contínuo o
seguindo, assim que os fotógrafos nos vê os
flashes já vêem em direção a nós.

- Olá Sr. Marco. - O Comprimento.

Beca estava ao seu lado meio encolhida, os flashes devem estar deixando-a constrangida.

– Oi anjo. - Me abaixei com dificuldades por
causa do vestido e dei um beijo em sua testa.

– Sina, 'puque eles estão tirando fotos do
papai? - Perguntou confusa.

- Ele está trabalhando... - Estico meus braços e a
pego no colo.

Noah e Marco me olhavam.

— Você está linda, Sina. - Sorriu sinceramente
e retribui o sorriso o agradecendo.

Os fotógrafos/Repórteres, começaram a fazer
várias perguntas para mim e Noah, Marco
as vezes respondia as perguntas por mim e eu
agradecia.

Depois de quase uma hora de festa perdida por
causa das perguntas e dos flashes em nossa
direção, finalmente estávamos liberados á sair.

- Posso ficar com a Beca? - Pergunto a Marco.

- Sim. - Assinto e pego nas mãos da pequena e
saindo daquela roda.

– Sina, depois vamos bincar ali? - Pergunta
apontando para os jogos.

— Claro. - Sorriu e a pego no colo para descer as
escadas.

— Você não vai conseguir. - Noah aparece do
nada ao meu lado.

- Conseguir o que?

- Descer essas escadas com ela no colo. - Fala e eu reviro os olhos - Olha o tamanho do seu vestido, você não consegue nem andar com ele e imagino que esteja com um salto enorme aí... - Pegou ela do meu colo — Deixa eu descer com ela se você não quiser descer rolando com ela escada a baixo.

Ele estava certo, eu provavelmente iria cair dali.

Não discuto e desco as escadas com ele logo atrás de mim. Quando finalmente chegamos no chão Beca me da as mãos e encara Noah.

— Fica com a gente?

— Beca... - A olho.

- Claro! - Noah a responde com um sorriso
simples mesmo notando meu incomodo.

Fomos para aonde eu estava a uma hora atrás, no lugar aonde estava as comidas, depois subimos para o segundo andar e Beca brincou um pouco.

Eu não brinquei em nada porque eu mal conse-
guia andar imagina brincar, Noah e eu ficávamos apenas nas trocas de olhares e nada mais que isso.

Fomos obrigados a tirar Beca dos brinquedos para ir no palco, Marco havia chamados todos dos baile para comparecer no segundo andar.

Quando todos aparentemente estavam no
segundo andar, Marco começou a se pronúnciar.

No palco do nosso lado estavam uns doadores
para a recadação para o hospital, socios
do Marco e mais algumas pessoas super
importantes que Noah havia dito.

- Primeiramente boa noite. - Inicia — Um feliz
natal a todos, apesar que já passou né. - Riu -
Como todos vocês sabem, todo ano temos um
baile de encerramento dos negócios Urrea's e
esse ano foi um ano maravilhoso para a empresa quanto para a família, fizemos projetos que felizmente derão certo e podemos dizer que esse ano foi um ano de conquistas! Esse ano também não é só um baile de encerramento como todos os outros, nesse ano esse baile estamos arrecadando
dinheiro para o hospital de câncer aqui do Rio. -
Olhou para o representante do hospital e continou seu discurso.

Depois do seu longo discurso e me apresentado
para todos como a namorada de seu filho,
Marco anunciou a valsa.

Todos do salão se encontraram com seus pares e
eu permaneci no palco só observando os casais se juntarem.

– Vamos? - Noah estica o braço para mim e o
olho confusa – Sina, você é meu par...

- Sou?

— Sim, é.

Suspiro.

Coloco minha mão na sua e descemos para o
encontro dos outros casais no meio do salão.

Começou a tocar "Photograph" no salão, eu não
sabia dançar e creio que Noah já estava notando isso no meu nervosismo.

- É só me acompanhar. - Fala por fim colocando
as mãos na minha cintura me fazendo arrepiar.

Sentia falta do toque dele.

Noah começou a se movimentar e eu sigo os seus passos, em nenhum momento nossos olhares se desviaram, um permanecia fixo no outro e confesso que não fiquei constrangida.

– Ai. - Murmura me fazendo corar e parar no
meio do salão.

- Ai meu deus me desculpa, eu falei para você
que... - Ele me corta, eu já estava mais nervosa que antes.

– Ei, ei, ta tudo bem. - Se aproximou de mim
novamente e colocou suas mãos de volta em
minha cintura — Só relaxa...

Fechei meus olhos podendo sentir a música com
mais tranquilidade, eu estava sendo guiada por
Noah. Abro meus olhos novamente e vejo ele me olhando fixamente.

O nervosismo de alguns minutos atrás foram
embora, o olhar de Noah me passou uma
confiança que me fez tranquilizar.

— Está indo bem. - Aproximou seu rosto do meu
pescoço e sussurrou.

- Graças a você. - Ele se afasta e volta a fixar seu
olhar no meu - Você está bonita...

Tenho certeza que eu corei.

Desde que eu cheguei aqui, nunca presenciei
Noah me elogiando, e essa foi a primeira vez.

Mas eu tenho que admitir, eu estava bonita.

- Você também não está nada mal. - Sorrio de
lado e aos poucos a música vai parando.

Noah da uma última volta comigo antes da
música se encerrar de vez.

Eu tinha conseguido...

- Obrigada. - Falei por fim o agradecendo pela
confiança que ele me passou.

Depois da valsa ouve uma pausa e novamente
outra música só que um pouco mais animada,
dessa vez dancei com Beca.

E assim foi o resto da minha noite, comi, me
diverti e brinquei - não nos brinquedos - com
meus amigos e Beca.

Hoje foi um dia divertido, e a melhor parte dele
foi que eu comi demais.

Na hora de ir embora, fiz um prato ou melhor,
pratos com todas as comidas dali, seja daqui do
Brasil quanto de fora.

Eu teria comida a semana inteira...

No Mesmo Quarto | Noart Onde histórias criam vida. Descubra agora