Capítulo dezesseis

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Hey, guys!!!!!!!! Como vocês estão?
Espero que gostem do capítulo e boa leitura 😊😉

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Clint encarava a grande tevê de Tony, enquanto o mesmo falava sem parar ao seu lado, tentando entender o porquê de o arqueiro estar com um olhar tão desolado e deprimido, como se estivesse pedindo um abraço a todo momento. Desde que chegou à Torre, a única coisa que tinha aceitado do Stark foi um copo de uísque, mesmo sendo muito cedo para tal singularidade.

— Cara, se você não falar, não tem como eu saber o que está acontecendo. Não virei a Wanda ainda — Tony pronunciou, com um leve tom de preocupação, balançando o braço do amigo. — É sobre a Natasha? — ele deu de ombros. — Seus filhos? Eles são maravilhosos. Oh, coisinhas lindas! Até parece que vão te matar só pelo olhar daqueles olhinhos azuis — Tony afinou um pouco a voz, fazendo Clint o encarar.

— Estou com muitos problemas na minha vida, Tony, e não sei como resolver nenhum deles. Bem, um eu já resolvi, mas estou me sentindo mal pelo que fiz ela passar — naquele instante Tony tinha começado a entender pelo menos uma parte da situação.

— Você falou com a Bobbi — o gavião concordou com a cabeça. — Não precisa falar o que vocês conversaram, mas acho que fez a coisa certa. Você nunca a amou como ama ela — Clint o encarou, com dor nos olhos e lágrimas acumuladas, mas não permitiu que nenhuma descesse.

— Não a amo. Como posso continuar amando alguém que me fez tão mal? — Tony deu de ombros, suspirando.

— Não quero ser romântico e clichê, Legolas, mas não escolhemos quem amamos — Clint desviou o olhar. — Você já falou para a Natasha o horário que você vai pegar os minis ruivos?

— Preciso ligar.

Clint levantou-se, afastando de Tony e adentrando a varanda, com uma vista de Manhattan acordada. Seus olhos estavam atentos na movimentação de carros que seguiam suas rotinas; enquanto o telefone chamava, seus pensamentos não paravam de voltar para a noite passada e no olhar de Bobbi para ele e a dor que existia nele. Hoje de manhã tinha tentado ligar para ela, mas o telefone só dava caixa-postal e ele desistiu de vez quando recebeu uma mensagem dela pedindo para ele parar de perturbá-la. Com tantos pensamentos, não tinha percebido que a pessoa que ele ligava já tinha atendido.

Por que você me ligou se vai ficar mudo? — Clint podia perceber a nítida irritação na voz de Natasha e sabia que já tinha começado mal.

— Desculpe. Falei que te ligaria para acertar o horário — sua voz saiu desanimada até mesmo para ele e se repreendeu no mesmo instante.

Você está bem? — Clint não sabia ao certo, mas tinha quase certeza que uma partícula de preocupação havia se formado em seu tom de voz.

— Sim, só um pouco cansado.

— Se você quiser cancelar não tem problema, aviso certinho para eles. Os dois vão entender — Clint não soube explicar, mas um ódio subiu pelo seu corpo e ficou com vontade de jogar seu celular do alto daquela Torre, como se fosse atingir a mulher do outro lado da linha, mas lembrou-se o preço que tinha pagado pelo aparelho e se conteve.

— Não precisa, diferente de certas pessoas eu cumpro as minhas promessas e tenho palavra — ele quase podia ver Natasha revirando os olhos.

— Pode me mandar indiretas-diretas o quanto quiser, Barton, minha armadura já está pronta para as suas palavras. Quase como se nada pudesse me atingir — ele podia ouvir o tom de superioridade na sua voz, mas, mesmo não querendo admitir, a conhecia o suficiente para saber que ela estava mentindo.

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