Capítulo quatorze

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Hey, guys!!!!!!!!!!!!!!! Mais um capítulo  que eu amo pra vocês!!!
Boa leitura :-) ;-)

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Às cinco e meia da tarde Natasha tinha começado a pedir para os gêmeos se arrumarem para o jantar que seria às sete, mas foi somente às seis que eles realmente obedeceram, depois de pararem de enrolar na cama.

Enquanto os dois ruivos tomavam banho, Natasha não conseguia parar de pensar em como seria aquele jantar com todos os vingadores, ainda que precisaria passar mais de uma hora no mesmo cômodo de Clint, compartilhando o mesmo ar. Há nove anos atrás isso não seria um problema, ela amaria ficar com ele compartilhando o mesmo ar, mas agora a sensação seria desconfortável e horrível, mas ela não podia desistir do jantar. Pela primeira vez ela estava feliz de saber que Tony estaria lá para fazer suas piadas sem graça, que querendo ou não apaziguaria o clima tenso.

Ela soube que as duas crianças tinham terminado o banho quando ouviu o chuveiro de Kathrine desligar e Davis aparecer em sua frente já pronto, com os cabelos levemente bagunçados. Ao olhá-lo, ficou orgulhosa com que estava vendo e feliz por saber que tinha feito alguma coisa boa nesse mundo. Davis usava uma bermuda jeans com o número 73 bordado, sua camiseta era de um verde azulado com alguns escritos e o tênis era um preto simples; ele estava lindo.

Davis encarava a mãe com o olhar de sono, como se não tivesse dormido há anos e não há apenas uma hora, e isso a fazia lembrar de Clint. Sonolentos como o pai, era o que essas crianças eram.

— Estou pronto. Só falta eu esperar as meninas, o que vai levar uma eternidade — ele fala com a voz arrastada, enquanto se sentava ao lado da mãe e ligava a tevê, o que fez Natasha sorrir.

Sim, duas pessoas maravilhosas tinham saído do seu ventre, e uma delas estava sentada ao seu lado.

— Vou tomar um banho — Natasha respondeu o filho, se levantando e bagunçando os cabelos um pouco molhados de Davis, mas não parecia que o ruivo tinha se importado.

No banho, enquanto Natasha se ensaboava e lavava os seus cabelos, sua mente começou a ser preenchida por lembranças que aquela adoraria esquecer, pois era apenas dor que tinha restado ao recordá-las.

...

Natasha encarava Clint dormindo atentamente; sua expressão era serena e ela não sabia como um homem podia dormir tanto assim. Já eram dez horas da manhã, tinha passado da hora de acordar, mas para Clint ainda era como se fosse oito.

— Isso está começando a ficar estranho — ela é surpreendida pela voz de Clint e seus olhos azuis a encarando, mas a ruiva apenas arqueia uma das sobrancelhas.

— Estranho é o quanto você dorme — ela pode ouvir uma risada abafada vindo do homem ao seu lado.

— Pessoas normais dormem até às dez, Tasha, em seus dias de folga — ela funga, o que faz ele achar graça. — E não é como se eu tivesse passado a madrugada inteira dormindo — ele a puxa para si.

Os braços de Clint rodeiam toda a sua cintura e Natasha o sente se aconchegando atrás de si, provavelmente se preparando para dormir novamente, e ela se permite aproveitar o momento, com aquele corpo esquentando o seu.

Sem perceber, suas pálpebras se fecham.

...

Natasha desliga o chuveiro no mesmo instante e enquanto ia para o seu quarto se arrumar, não parava de pensar que tinha que começar a apagar essas lembranças de sua mente, elas só traziam dor, e ela odiava se sentir assim. Não podia ficar pensando naquela época com Clint e nem se remoendo, já que o erro tinha sido seu.

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