ANA LAYZA
Assim que abri os olhos percebi que não tinha a melhor maneira de acordar do que aquela. Vendo aquele rostinho maravilhoso, nem parecia que iria me fazer sofrer tanto ainda. Fiquei ali encarando ele. Fiquei pensando como o dia anterior tinha sido tão bom, nós ficamos o resto do tempo juntos sem brigar, ficamos como um casal verdadeiro. Eu estava feliz, seria um recomeço? Ele estaria tentando mudar ou faria tudo aquilo novamente. Eram essas dúvidas que não paravam de rodar na minha cabeça, de um lado para o outro tanto que nem percebi que ele já tinha acordado.
- Oi Aninha, bom dia? Acordou já faz muito tempo?
- Oi mor, na verdade não, faz uns 5 minutos ou menos.
- Eu ficaria o tempo todo aqui com você mas preciso ir trabalhar, você sabe a rotina né?
- É, verdade. Então vai logo pra não se atrasar, se quiser depois pode desviar aqui pra minha casa hahahaha.
Ele sorriu e se levantou, juntou as coisas dele e foi embora. Eu me levantei assim que escutei a porta bater, fui fazer minhas higienes pessoais e fui tomar café. Encontrei a geladeira vazia, já tinha ficado puta.
Saí de casa com o intuito de passar na padaria e pegar daqueles pães de queijos deliciosos que só encontramos lá. Desci pelas escadas porque descobri que na madrugada teve festa no condomínio e o elevador estava horrível de sujo. Quando cheguei na padaria resolvi comer lá mesmo, enquanto comia eu pensava na noite passada, como tudo foi bom. Eu nunca tinha visto o Arthur daquele jeito, ele estava tão doce comigo o que me fez pensar que tudo mudaria. Tentei parar de pensar um pouco nele e terminei de comer meu pão de queijo e fui no banco.
Eu precisava ser rápida, estava quase dando 11:00. Eu corri um pouco mas logo cheguei no banco. Tinha só uma pessoa sentada esperando, então fui atendida bem rápido.
- Oi, bom dia.
A assistente disse pra mim.
- Oi, bom dia. Eu precisava retirar um dinheiro da minha conta.
- Ah, tudo bem. Eu só preciso de alguns dados seus. Você trouxe os seus documentos, certo?
- Sim, trouxe tudo. Eu acho que trouxe coisas até demais.
Falei enquanto tirava a papelada da bolsa.
- Ah, sem problemas. A maioria das pessoas não sabem quais documentos trazerem. Vou precisar só destes três, tá bom? Pode se sentar e aguardar.
- Tá bom moça, brigada.
A assistente sorriu pra mim e eu me sentei. Assim que me sentei olhei pro lado e cumprimentei a moça que estava sentada do meu lado, ela cumprimentou de volta e me pergunto u:
- Quantos documentos você trouxe?
- Foi bastante folhas.
Dei um sorriso
- Hahaha. Faz parte. Qual seu nome?
- Ana e o seu?
- Luíza, prazer. Me desculpa pelas perguntas, gosto de fazer amizades.
- Não, não precisa se desculpar. Eu até gostei de você... Quem sabe podemos ser amigas né?
- Como faço pra ser sua amiga?
- Me passa seu número e a gente marca um rolê daora hahahaha.
Assim que disse isso a Luíza sorriu pra mim e me passou o número dela. A assistente me chamou e eu pude retirar o dinheiro. Voltei até aonde a Luíza estava e ela não estava mais lá, imaginei que poderia ter sido atendida e foi embora, nem se despediu, pensei. Saí do banco e fui pra casa.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Triângulo
Novela JuvenilAqui nós vemos uma história que fala sobre uma adolescente que foi sofreu muito pelo seu amor. Depois de muito tempo, achando que tudo iria melhorar, ela acabou entrando em um triângulo amoroso. Se você acha que triângulos amorosos são românticos fo...