O som irritante e monótono do tic tac do relógio soa, agora são exatamente três horas da manhã, e meu sono não veio depois do "incrível" sonho que tive da...minha mãe, eu não quero acordar Lottie para falar a respeito dele, não quero preocupa-la, porém eu preciso que alguém...fique do meu lado.
Casa do Harry. meu maldito consciente grita.
Isso é bem ridículo, porém sinto falta dele, faz três dias que eu não o vejo com aquele sorriso torto em frente a minha porta em uma plena manhã, desde que tivemos aquela conversa, ele não me liga e nem me manda mensagem, não farei Isso, ele precisa fazer isso.
Vá até a casa de Harry, Louis.
Que droga! Meu maldito consciente me faz imaginar um diabinho em meus ombros mandando eu fazer coisas que eu não quero.
Levanto de minha cama, e visto uma blusa qualquer, e calço meus vans desgastados. Fecho a porta com um total cuidado para Lottie não acordar e vou em direção a casa dele. grilos e corujas são os únicos sons que escuto. Pego minha pequena caixa de cigarros e retiro um de dentro, coloco entre os lábios e acendo com meu pequeno isqueiro vermelho.
✖✖✖
E cá estou Eu, em frente ao maldito apê de Harry, luzes apagadas e o silêncio, apenas o silêncio. Toco o pequeno botão do lado direito da porta e aguardo alguns segundos, toco novamente e nada. Espero alguns minutos e giro o calcanhar em direção ao lado oposto, porém escuto a porta sendo aberta. Me viro novamente, e vejo um Harry desorientado, e sem camisa.
Harry coça os olhos diversas vezes, como se não estivesse enxergando um Louis as três da manhã, em frente a sua casa.
- O que está fazendo aqui? - Harry pergunta com os lábio entreabertos e o cenho franzido.
Eu sinceramente não sei.
- Eu... - penso rápido e pego uma barra de chocolate em meu bolso, (incompleta) - Vim te trazer uma barra de chocolate...eu comi um pouco. - Reviro os olhos pela minha péssima desculpa que, obviamente Harry não irá acreditar.
Harry com um sorriso, mostrando suas covinhas adoráveis (não estou sendo irônico) é o que eu vejo agora.
- Claro, as três da manhã. - Harry debocha coçando a testa.
- Na verdade, eu nem sei que porra estou fazendo aqui.
- Quer...entrar?
Assinto e Harry abre espaço para eu entrar. Aqui está mais escuro do que a debaixo de minhas coberta. Harry ascende a luz da sala e se senta ao meu lado, totalmente esparramado.
- Fale o que realmente quer. - O humor dele está um lixo.
Por que será, Louis?
- Eu... - sinto sua falta. Senti vontade de falar - Por que não me mandou mensagens e não foi a minha casa?
- Eu precise ajudar meu pai na...tem algo no seu pescoço - Harry aponta para meu pescoço e passo o dedo no local onde o mesmo apontou. - Uau, com quem?
Franzo o cenho e vou em direção a o espelho mais próximo. Droga! Um chupão.
- Com quem o que?
- Para de se fazer de idiota. - Sorri sem humor com um tom impaciente. - Somos amigos, certo? - ironiza se aproximando com os olhos vermelhos e com vestígio de sono.
- Eu...não fiz nada com ninguém. - Me defendo e segundos depois Harry está rindo secamente. - É...uma grande história.
- Adoro histórias, quer me contar esta? - O vejo se aproximar do espelho onde estou observando marca pesada e com a cor...agora roxa.
Sua respiração, consigo sentir abaixo de meus pescoço, sinto seus dedos gélidos e macios encostararem na marca pesada, Harry grunhi com raiva e me vira para sua direção.
- Por que fez isso, poha? - Harry diz com um olhar assustador e com a voz embargada, seus olhos estão lacrimejados também. - Você não percebe que eu gosto de você? - Pergunta mais uma vez, piscando diversas vezes com a intenção das lágrimas não descerem.
- Eu não transei com Ninguém, Harry! - Explico algo que eu nem deveria está fazendo. - Zayn e Liam apareceram hoje cedo com uma idéia estúpida de me levarem a uma casa noturna, a garota encostou em mim, mas eu não...eu travei e acabei a deixando sozinha no quarto.
Os olhos de Harry estão fixados nos meus e sinal de compreensão, o mesmo balança a cabeça se afastando coçando seus cabelos. Por instantes acabo me perdendo em suas infinitas tatuagens, não consigo enxergar muito bem pela falta de claridade nas quatro paredes.
- Por que não fez nada com a garota? - Harry acorda de meus pensamentos tênues, voltando com o contato visual.
- Eu não sei.
- Você está me irritando. - Harry diz e franzo o cenho.
- O que eu...
- Admite logo, merda. Admite que é gay.
- Não posso. - sussurro e mordo os lábios confuso. - O que vão pensar? E se não me aceitarem?
- Para para para - Harry me interrompe tapando os ouvindos e balançando a cabeça em negativa como se estive lutando com os malditos demônios do subconsciente. - Quem liga pra merda da sociedade? Essa foi a coisa mais estúpida que já ouvi. Você é feliz?
- O que? - Eu sei que não sou o único, sou uma daquelas pessoas que ouviu o que a pessoas falou ou perguntou, porém ela pergunta automáticamente.
- Responde! - Harry Diz grosso e irritado - Por favor...
- Eu acho que sim...
- Certeza, Louis? Não parece. - Harry continua com seus tons grossos e curto.
- Eu não sei o porquê de tu está desse jeito irritante, mas não deve sair descontando em quem achar na frente. - Me exalto e minha língua não se segura e acaba falando. - Você não pode ter a certeza se sou feliz ou não, você nem me conhece direito.
- Eu consigo perceber, você é um garoto quebrado que não sabe o porquê da vida, e sente falta de um alguém.
Minha mãe.
Ao ver Harry citando a falta que tenho por Ela, não consigo segurar e acabo enchendo meus olhos de lágrimas que escorrem no mesmo instante, sinto os braços de Harry enlaçados em mim, o abraço instantaneamente e molho seus ombros nus.
- Eu sinto falta dela, Harry... - Digo entre soluços e choros, sinto as mãos de Style massageando meus cabelos e os beijando.
- De quem, Louis?
- Da minha mãe, Harry. - No mesmo instante Sinto o abraço de Harry se intenstificar
- Eu sinto muito, Louis, sinto muito mesmo.
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Brilha brilha estrelinhaaa
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「b. arriers」 + larry. au!¡fanfic [em revisão]
Romans| A que ponto você chegaria para ser feliz? Louis Tomlinson, uma pessoa que se tornou fria e quebrada pós a morte de sua mãe, na qual era a pessoa mais amada por Louis. O garoto tenta seguir o conselho da mesma para ser feliz. Será que sua felidade...