quinze

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O som irritante e monótono do tic tac do relógio soa, agora são exatamente três horas da manhã, e meu sono não veio depois do "incrível" sonho que tive da...minha mãe, eu não quero acordar Lottie para  falar a respeito dele, não quero preocupa-la, porém eu preciso que alguém...fique do meu lado.

Casa do Harry. meu maldito consciente grita.

Isso é bem ridículo, porém sinto falta dele, faz três dias que eu não o vejo com aquele sorriso torto em frente a minha porta em uma plena manhã, desde que tivemos aquela conversa, ele não me liga e nem me manda mensagem, não farei Isso, ele precisa fazer isso.

Vá até a casa de Harry, Louis.

Que droga! Meu maldito consciente me faz imaginar um diabinho em meus ombros mandando eu fazer coisas que eu não quero.

Levanto de minha cama, e visto uma blusa qualquer, e calço meus vans desgastados. Fecho a porta com um total cuidado para Lottie não acordar e vou em direção a casa dele. grilos e corujas são os únicos sons que escuto. Pego minha pequena caixa de cigarros e retiro um de dentro, coloco entre os lábios e acendo com meu    pequeno isqueiro vermelho.

✖✖✖

E cá estou Eu, em frente ao maldito apê de Harry, luzes apagadas e o silêncio, apenas o silêncio. Toco o pequeno botão do lado direito da porta e aguardo alguns segundos, toco novamente e nada. Espero alguns minutos e giro o calcanhar em direção ao lado oposto, porém escuto a porta sendo aberta. Me viro novamente, e vejo um Harry desorientado, e sem camisa.

Harry coça os olhos diversas vezes, como se não estivesse enxergando um Louis as três da manhã, em frente a sua casa.

- O que está fazendo aqui? - Harry pergunta com os lábio entreabertos e o cenho franzido.

Eu sinceramente não sei.

- Eu... - penso rápido e pego uma barra de chocolate em meu bolso, (incompleta) - Vim te trazer uma barra de chocolate...eu comi um pouco. - Reviro os olhos pela minha péssima desculpa que, obviamente Harry não irá acreditar.

Harry com um sorriso, mostrando suas covinhas adoráveis (não estou sendo irônico) é o que eu vejo agora.

- Claro, as três da manhã. - Harry debocha coçando a testa.

- Na verdade, eu nem sei que porra estou fazendo aqui.

- Quer...entrar?

Assinto e Harry abre espaço para eu entrar. Aqui está mais escuro do que a debaixo de minhas coberta. Harry ascende a luz da sala e se senta ao meu lado, totalmente esparramado.

- Fale o que realmente quer. - O humor dele está um lixo.

Por que será, Louis?

- Eu... - sinto sua falta. Senti vontade de falar - Por que não me mandou mensagens e não foi a minha casa?

- Eu precise ajudar meu pai na...tem algo no seu pescoço - Harry aponta para meu pescoço e passo o dedo no local onde o mesmo apontou. - Uau, com quem?

Franzo o cenho e vou em direção a o espelho mais próximo. Droga! Um chupão.

- Com quem o que?

- Para de se fazer de idiota. - Sorri sem humor com um tom impaciente. - Somos amigos, certo? - ironiza se aproximando com os olhos vermelhos e com vestígio de sono.

- Eu...não fiz nada com ninguém. - Me defendo e segundos depois Harry está rindo secamente. - É...uma grande história.

- Adoro histórias, quer me contar esta? - O vejo se aproximar do espelho onde estou observando marca pesada e com a cor...agora roxa.

Sua respiração, consigo sentir abaixo de meus pescoço, sinto seus dedos gélidos e macios encostararem na marca pesada, Harry grunhi com raiva e me vira para sua direção.

- Por que fez isso, poha? - Harry diz com um olhar assustador e com a voz embargada, seus olhos estão lacrimejados também. - Você não percebe que eu gosto de você? - Pergunta mais uma vez, piscando diversas vezes com a intenção das lágrimas não descerem.

- Eu não transei com Ninguém, Harry! - Explico algo que eu nem deveria está fazendo. - Zayn e Liam apareceram hoje cedo com uma idéia estúpida de me levarem a uma casa noturna, a garota encostou em mim, mas eu não...eu travei e acabei a deixando sozinha no quarto.

Os olhos de Harry estão fixados nos meus e sinal de compreensão, o mesmo balança a cabeça se afastando coçando seus cabelos. Por instantes acabo me perdendo em suas infinitas tatuagens, não consigo enxergar muito bem pela falta de claridade nas quatro paredes.

- Por que não fez nada com a garota? - Harry acorda de meus pensamentos tênues, voltando com o contato visual.

- Eu não sei.

- Você está me irritando. - Harry diz e franzo o cenho.

- O que eu...

- Admite logo, merda. Admite que é gay.

- Não posso. - sussurro e mordo os lábios confuso. - O que vão pensar? E se não me aceitarem?

- Para para para - Harry me interrompe tapando os ouvindos e balançando a cabeça em negativa como se estive lutando com os malditos demônios do subconsciente. - Quem liga pra merda da sociedade? Essa foi a coisa mais estúpida que já ouvi. Você é feliz?

- O que? - Eu sei que não sou o único, sou uma daquelas pessoas que ouviu o que a pessoas falou ou perguntou, porém ela pergunta automáticamente.

- Responde! - Harry Diz grosso e irritado - Por favor...

- Eu acho que sim...

- Certeza, Louis? Não parece. - Harry continua com seus tons grossos e curto.

- Eu não sei o porquê de tu está desse jeito irritante, mas não deve sair descontando em quem achar na frente. - Me exalto e minha língua não se segura e acaba falando. - Você não pode ter a certeza se sou feliz ou não, você nem me conhece direito.

- Eu consigo perceber, você é um garoto quebrado que não sabe o porquê da vida, e sente falta de um alguém.

Minha mãe.

Ao ver Harry citando a falta que tenho por Ela, não consigo segurar e acabo enchendo meus olhos de lágrimas que escorrem no mesmo instante, sinto os braços de Harry enlaçados em mim, o abraço instantaneamente e molho seus ombros nus.

- Eu sinto falta dela, Harry... - Digo entre soluços e choros, sinto as mãos de Style massageando meus cabelos e os beijando.

- De quem, Louis?

- Da minha mãe, Harry. - No mesmo instante Sinto o abraço de Harry se intenstificar

- Eu sinto muito, Louis, sinto muito mesmo.


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Brilha brilha estrelinhaaa




「b. arriers」 + larry. au!¡fanfic [em revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora