Capítulo 20

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CAPÍTULO 20|
A p e n a s  l e m b r a n ç a s

JONATHAN MORGENTERN

Eu não poderia estar mais feliz do que isso, a garota que eu amo acabou de aceitar ser a minha futura esposa, depois de tudo que passamos, e vamos passar, eu finalmente a tenho por completo, corpo e alma, assim como ela me tem. Eu posso até arriscar dizer que eu sou o homem mais feliz deste planeta, eu quero sair por aí gritando que eu a amo, eu a amo mais do que tudo.

Sem parar o nosso beijo, eu a pego no colo e vou em direção ao quarto. O beijo que antes era de carinho e paixão se transformou em um beijo quente e cheio de desejo. Abro a porta do nosso quarto e nos levo em direção a cama, deito a Clary com cuidado e fico por cima dela, percorro o seu corpo com as minhas mãos, ouço ela gemer quando coloco a mão em cima de um dos sus seios.

Abandono a boca dela e começo a distribuir beijos pelo seu pescoço, dou mordidinhas e chupo-as, ela inclina a cabeça para trás deixando seu pescoço mais exposto para as minhas caricias e beijos, uma de minhas mãos está na sua cintura e a outra acariciando seu seio. Abro uma de suas pernas com o meu joelho e preciso nossos sexos, ouço seu gemido manhoso escapar de seus lábios, ela enrosca uma das pernas no meu quadril nos colando ainda mais e um gemido rouco sai da minha boca. Coloco a mão dentro da blusa dela e aperto o seu seio por cima do sutiã. Começo a tirar a sua blusa, ela levanta o tronco para ajudar, logo ela só está com seu sutiã preto de renda e sua calça moletom.

Ela, em um movimento rápido, troca as nossas posições ficando por cima de mim. Seus olhos estão tomados por desejo e luxúria, iguais aos meus. Ela começa um beijo intenso e quente enquanto coloca as mãos por dentro da minha camisa e passa as unhas pelo meu abdômen, o que faz aumentar a minha ereção. Num piscar de olhos, estamos os dois nus, com pilhas de roupas jogadas pelo chão do quarto, e o quarto, antes silencioso é preenchido por nossos gemidos.

    [...]

À noite já caiu, eu estou sentado na poltrona olhando a Clary dormir, o fino lençol branco cobre o seu delicado corpo, seu cabelo está espalhado pelo travesseiro, sua boca rosada entre aberta, a Lua entra pela fresta da cortina e ilumina um pedaço do seu rosto a deixando com um ar angelical. Eu não consegui dormir com tanta coisa rondando na minha mente, apenas fiquei acordado olhando-a dormir como um anjo. Quando penso que o plano pode dar errado um frio sobe a minha espinha, não tenho medo que algo aconteça a mim, mas sim a Clary, eu não poderia pensar em viver uma vida sem ela, sem os seus sorrisos, a sua delicadeza, os seus beijos, talvez seja meio meloso o que acabei de dizer mas eu realmente não imagino um mundo sem ela, quando eu pensei que a perdi a meses atrás eu simplesmente perdi a cabeça, voltei a ser o mostro que era antes, matando todos a minha volta, e com sede de vingança. Quando ela não está perto eu perco a cabeça, apenas a quero.

Estou totalmente vestido; com a roupa de caça dos caçadores de sombras. Enquanto eu a olhava dormir eu tomei uma decisão: eu irei sem ela para essa luta. Sairei de fininho e a deixarei aqui, irei fazer um novo acordo com a Clave, irei me entregar se eles deixarem a Clary em paz, irei falar que ela fez tudo o que fez nesses meses porque eu a obriguei, que eu estava ameaçando os seus amigos e a sua mãe se ela não ficasse ao meu lado, que eu os mataria. Eles, provavelmente, irão aceitar porque eu criei uma guerra, matei muitos nephilins, e fiz muitas outras coisas. Assim que ela acordar eu provavelmente já terei partido, ela irá me odiar, mas eu não posso deixar nada acontecer a ela, eu nunca me perdoaria. Ela voltará a ter uma vida normal, ou quase normal. Eu mandarei Rixon pergunta-la se ela quer que ele apague suas memorias, para que ela não precise enfrentar os olhares maldosos dos nephilins quando ela voltar, que ela volte a ser uma simples mundana. A Clave pode deixa-la em paz, mas eles não, as coisas nunca serão as mesmas para ela.

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