Lili Reinhart:
TRIM TRIM TRIM
- Despertador filho da puta!- bato nele como se o mesmo tivesse alguma culpa.
Levanto da cama na maior preguiça. Juro, eu sou o tipo de pessoa que sai rastejando da cama e deita no chão. O porque de eu fazer isso? Não sei, acho que na minha cabeça eu ganho um pouquinho mais de tempo.
Hoje estou saindo para ver algumas propostas de emprego e vou entregar alguns currículos. Eu não vou sobreviver só com o dinheiro da boate, eu preciso ter alguma opção quando minha peça chave da profissão não aguentar mais ser arrombada né?
Me troco e coloco uma roupa super simples, uma calça jeans colada, uma blusinha rosa com gola e um all star que é perfeito porque combina com tudo. Quem me vê assim nem pensa oque faço durante a noite, mas isso a gente deixa em off.
Pego uma maçã e saio de casa. Recebi um jornal esses dias anunciando duas opções de emprego, uma como garçonete na cafeteria mais famosa de NY, e outra como babá.
As opções não são lá as melhores, só que eu não tenho muito chance de escolha então não custa tentar. Vou andando até a cafeteria até que avisto uma fila enorme de gente querendo fazer entrevista. Kkkkkk fudeu.
Fico esperando na fila enquanto vou ligando para a mulher que precisa de uma babá. Ela parece ser simpática e aceitou me entrevistar amanhã a tarde.
Chegou minha vez. Minhas mãos estão suando e minha perna tremendo de ansiedade e medo. Entro na sala e lá está um homem forte, porém Velho, sentado em uma cadeira de escritório e me encarando.
- Olá, pode se sentar.- diz sério e com a voz grossa. Credo.
- B...Bom, eu troxe o meu currículo caso o senhor queira ver.- digo gaguejando. Ótimo Lili, essa é uma boa forma de começar e mostrar como você é confiante.- Ah, claro.- ele pega o documento da minha mão e começa a ler. Aquele momento parecia estar em câmera lenta, eu observava cada expressão que o rosto dele pudesse demostrar par tentar decifrar o que ele estava pensando.
- Bom, Sra. Reinhart, certo?- diz e eu confirmo.- vejo que você não tem muita experiência no meio, e também não terminou os estudos.
- Sr. Marcos.- digo lendo em uma plaquinha encima da mesa.- imagino eu que não preciso ter estudos completos ou faculdade para poder ser garçonete, tanto é que eu não irei usar nada não é mesmo?- Ah sim. E como a senhorita pretende fazer contas ou anotar os pedidos?
- Creio eu que posso usar a calculadora, e escrever eu sei.
- Bom e como você vai usar uma calculadora se não teve a experiência de aprender na escola?- explica já um pouco alterado por conta do tom de voz que usei com ele. Droga Lili! Porque você tem que ser sempre tão explosiva?Passamos mais alguns momentos em silêncio, ele terminava de ler o meu currículo e eu ainda só o observava, até que ele larga o documento na mesa e me encara.
- Certo. Sra. Infelizmente eu não poderei te conceder o cargo. - meu coração já parou naquele momento mesmo.- você não tem nenhuma experiência, e nunca teve um emprego de verdade. Sinto muito.
- Mais se o problema for experiência eu posso tentar, por favor, eu juro fazer o meu melhor.- digo já segurando as lágrimas, essa era a minha única opção de chance e eu perdi.- Sinto muito, mais infelizmente eu estou procurando funcionários bons.
- Ok. Tudo bem então. - pego meu currículo com brutalidade e saio do estabelecimento.Vocês devem estar se perguntando o porque de todo esse drama por perder um emprego. O cargo como garçonete era minha única chance, querendo ou não a boate não é o suficiente para que consiga construir minha vida, eu precisava de algo que me desse certeza que ia ter o dinheiro.
Amanhã eu terei a entrevista como babá. Realmente já não tenho esperança, além de não ser um emprego bom e que não dá renda o suficiente, quem vai querer uma moça nova e sem prática alguma com crianças em casa?
Apenas sigo meu caminho de volta para casa refletindo, enquanto ando, o quanto eu tô na merda. Literalmente na merda quando percebo que pisei no cocô de algum cachorro.
Ótimo! Meu dia não pode ficar pior. Saio bufando até o meu apartamento que já estava à alguns passos de distância.
Entro dentro do ap, tiro o sapato que estava fedendo e deito no sofá. Tenho que descansar para a noite de hoje, diz o Roberto que agendou um horário com um cara importante no rumo do tráfico.
Confesso que não gosto de me envolver muito com esses bandidos, tenho um pouco de receio de eles serem igual ao Chuck, que é bruto e totalmente sem controle. Bom pelo menos vou ganhar um dinheiro a mais e vou conseguir pagar o meu aluguel que está atrasado.
Sem perceber pego no sono em meio aos meus pensamentos. Mal sabe eu que essa noite pode mudar a minha vida.
Cole sprouse:
- Sério Kj, eu não aguento mais esse cara!- reclamo novamente sobre o meu velho, vulgo meu pai, que pega tanto no meu pé para continuar com os negócios da família.
- Calma cara, você precisa relaxar. Com toda essa confusão da gangue rival e o seu pai, a sua cabeça está sobrecarregada. Você me escutou e foi agendar um horário na boate? - diz tranquilo. Sério, eu não sei oque faria sem Kj.- Escutei sim, aliás vou essa noite. E pode ter certeza que essa noite promete. - digo com um sorriso malicioso.
Paz e prazer. Tudo oque eu estou precisando agora.
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Oii gente! Sumi né? Desculpa.
Esse Capítulo não foi oque vocês realmente esperavam ( que eu sei que era um hot né safados ). Ele ficou meio sem graça mais é porque eu quis mostrar um pouco do dia a dia difícil da Lili, mais pode ter certeza que o capítulo que vem promete.
Beijinhos e aguardem.Comentem bastante e votem para que eu poste o hot ( Cap seguinte ), além de que me ajuda e motiva a continuar.
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HUSTLER (fanfic: sprousehart)
RomanceLili era uma jovem que não tinha uma relação boa com a família. Morava sozinha e para se sustentar trabalhava como striper em uma boate durante a noite, todas os dias tinha clientes loucos para passar uma noite com a emma, que era sua identidade fal...