Prólogo.

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Sabe quando você sente que tudo aquilo que está em torno de você pode ser destruído a qualquer momento e você sente que não consegue mais lutar contra aquilo e simplesmente pensa em desistir, mas então, uma grande ideia surge na sua mente junto da...

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Sabe quando você sente que tudo aquilo que está em torno de você pode ser destruído a qualquer momento e você sente que não consegue mais lutar contra aquilo e simplesmente pensa em desistir, mas então, uma grande ideia surge na sua mente junto daquela lâmpada amarela e faz um "pinn"? Era assim que Chris Argent estava se sentindo agora.

Ele estava em uma estrada deserta no meio do nada esperando a possível solução dos seus problemas aparecer e dizer pra ele que poderia resolver tudo com um beijo e um abraço.
Talvez a solução dos seus problemas não seja a mais prática de todas e nem a mais fácil como o caminho para a casa da vovó.
E ele sabia disso.

O relógio de pulso de Argent marcava sete e meia da noite e ele sabia que ela estava em cima da hora, mas isso parecia não ser relevante aos olhos azuis do homem, ele só queria que ela ao menos aparecesse e ao menos lhe dissesse um belo de um não.

Então do nada um carro com as luzes altas surge no seu campo de visão, mas ele se quer viu o carro vindo e antes de qualquer coisa se perguntava como aquilo era possível, ninguém dirigia no escuro.

— Então, Chris Argent, acertei? — Ele se vira para trás assustado e vê uma garota morena de cabelos nos ombros e olhos frios o olhando com um sorriso presunçoso.

— É Argent. — Retrucou baixo, e suspirou, analisando a mulher com cuidado, se precavendo de qualquer surpresa.

— Hum, não me importa. O que quer comigo, senhor Argent? Ah, espera, permita que eu me apresente. Sou Josette d'Lamort, o prazer é todo seu. — Ela diz e para na frente do caçador.

— Eu sei quem é você. — Ele responde com a mão ao lado da cintura, preparado para qualquer reação da mulher.

— Certamente, ou não teria me chamado aqui e vindo com balas de madeira atrás de mim, o que eu levo como uma afronta e um ponto a menos para o seu pedido, seja ele qual for. — Ela responde séria e Argent suspira.

— Já ouviu falar da Besta de Gévaudan? — Ele pergunta e de imediato os olhos da mulher caem sobre ele.

— Como sabe sobre isso? A Besta está morta. Marie a matou. — Ela responde e então apaga as luzes do carro com um aceno, restando somente as do carro de Argent. Josette sabia bem quem eram os Argent e sua história com a besta, mas um pouquinho de medo sempre a divertia. E também, ela queria saber mais do porque um caçador vem pedir a sua ajuda assim.

Então naquele momento Argent pensou que poderia não sair vivo dali, mesmo que ele não soubesse que Josette não pretendia lhe fazer mal algum.

— Ela está de volta. Os médicos do Medo a trouxeram de volta. Eles fazem quimeras genéticas e estão aterrorizando Beacon Hills.

— Beacon Hills? — Josette pergunta e ri sarcástica. — Tudo sempre acontece naquela cidade onde Judas perdeu as botas.

— Por isso eu estou aqui, precisamos da sua ajuda.

Ela o olha e tudo que se passa na sua cabeça é que ela não tem nada haver com isso e ao mesmo tempo que ela quer mudar e ajudar pessoas, não somente se lembrar dos gritos de morte e do sangue nas mãos.

Josette d'Lamort era alguém com um passado sombrio e todos que a conheciam, seja de vista ou de um longo tempo sabiam disso e sabiam que não deviam desafiar sua liberdade de expressão ou ir atrás dela impondo limites. Ela era um ser da noite e da magia, ela não tinha medo e por isso ela aceitou ajudar Beacon Hills a se livrar da besta de Gévaudan.

𝐅𝐈𝐑𝐄𝐏𝐑𝐎𝐎𝐅 | 𝗧𝗪.Onde histórias criam vida. Descubra agora