42 - Comprando uma briga.

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NEW ORLEANS, LOUISIANA

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NEW ORLEANS, LOUISIANA.
SEIS MESES DEPOIS . . .

A cidade de New Orleans estava em festa, bom, de novo, afinal por aqui sempre temos festa, mas essa era uma data mais do que especial. Todo ano eles comemoram o dia do Mardi Grass, e todos os grupos da cidade, bruxas, lobos e humanos faziam grandes sessões para a festa, deixando tudo ainda mais colorido e bonito, ficando cada um responsável por uma rua da cidade. Meu grupo, os lobos, ficaram responsáveis pela rua St. Anne. A noite não demora a chegar e todas as luzes penduradas entre a rua são acesas e dão um ar mais elegante para o lugar.

Meu celular vibra, anunciando uma nova mensagem, e vejo que é de Clary. Estávamos para receber algumas visitas, se é que posso dizer, e ela estava bastante ansiosa, talvez, até mais do que eu.

[ — Clarissa. (mensagem): Eles chegaram. Me encontra na Bourbon, vamos pegar eles, e depois vamos beber, ou o que você quiser fazer, estou sem ideia.

Dei risada da mensagem, e comecei a digitar para ela também.

— Josette. (mensagem): Beber parece bom, mas sabe que eles são certinhos demais para isso. Vamos para o meu apartamento, lá pedimos comida e depois vamos para a festa.

Digitando . . .

— Clarissa. (mensagem): Por mim tudo bem. Anda rápido, estou te esperando já. ]

Não respondo nada, e apenas começo a caminhar até a rua Bourbon, cumprimentando algumas bruxas e lobos no caminho, parando até para bater um papo com o padre da igreja da comunidade. Kieran tinha muitas coisas para dizer, ou melhor, sempre tinha coisas para criticar. Realmente, ele era um pé no saco. Ouvi suas lorotas por uns dois minutos e então disse que precisava ir.

Assim que abro a porta do carro, vejo Clarissa séria, falando com alguém ao telefone, e me pediu silêncio antes de qualquer coisa, então somente fechei a porta do carro, esperando que terminasse de falar.

— Você sabe que ela não vai gostar de saber disso assim. — Afirmou, e eu cruzei os braços, colocando a chave na ignição. — Claro que não, você poderia ter avisado sobre isso bem antes, ela vai pirar. Sim, você sabe que ela vai. — Novamente afirmou, e parecia começar a ficar irritada agora. — Vamos ver o que ela acha depois. Tá, sim, tchau Tyler. — Desligou, e me olhou sem graça. — Por que demorou tanto? — Questionou, e eu revirei os olhos.

— O padre me parou na rua para reclamar como sempre. Eu o deixo viver, e é assim que ele agradece. — Comecei a dirigir até às docas da cidade, e então a olhei de canto. — O que Tyler queria ao telefone? — Questionei, e ela suspirou. — Pela sua cara, a coisa não é boa. Anda, me fala o que aconteceu agora.

— Bom, acontece que . . . Lembra-se do lobo que mandamos para cuidar daquele bando em Washington? — Puxei pela memória e concordei com ela, virando em uma esquina. — Então, Tyler encontrou o bando intacto, mas . . . Brendon está morto. Monroe o matou. — Me virei de imediato para ela, rosnando.

𝐅𝐈𝐑𝐄𝐏𝐑𝐎𝐎𝐅 | 𝗧𝗪.Onde histórias criam vida. Descubra agora