45 - A alcatéia está de volta. (EXTRA)

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NEW ORLEANS, LOUISIANA

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NEW ORLEANS, LOUISIANA.
DOIS ANOS DEPOIS . . .

Senti pequenos dedinhos em meu rosto, batendo fraquinho para que eu acordasse, e deixando beijos babados em minha face, e sorri, ainda de olhos fechados. Quando os abri, encontrei um tom de verde escuro me olhando, enquanto mantinha um sorriso babado e os dedos na boca.

— Seu pai te trouxe pra nossa cama de novo, não é? — Questionei a pequena, e ela apenas sorriu, balbuciando algo que não pude compreender devido aos seus dedos na boca. — Tudo bem, vem. — Puxei a coberta para que ela se deitasse ao nosso lado, vendo que Theo dormia como pedra, e revirei os olhos.

Pensando em voltar a dormir, meu celular começou a vibrar e a tocar no criado mudo ao lado da cama, então suspirei, e me sentei na mesma, colocando meus cabelos atrás da orelha, e bocejando um pouco, vendo que já era quase meio dia. Nossa, definitivamente somos uma família que dorme muito.

Quando meu olhar cruzou com o visor do celular, e o nome "Scott McCall" se tornou visível, por alguma razão, eu soube que havia algo errado. O alfa não era de ligar assim, em plena manhã, apenas algumas vezes para ver como Hope estava, e como íamos, e informar uma visita ocasional, mas isso, sabendo dos nossos horários, após as quatro da tarde. Então olhei para minha filha que dormia, e notei que Theo agora estava acordado, me observando ver o celular tocar.

— Alô? — Atendi a ligação, e cumprimentei o alfa do outro lado da linha, pensando no que poderia ter acontecido agora.

Jô, estamos com alguns problemas. — Avisou logo de cara, e eu olhei para meu marido, que imediatamente se sentou na cama. — É a Allison, ela está viva, e eu sei que não a conheceu, mas . . . ela morreu a quinze anos, e agora ela voltou. — Esclareceu, e eu arqueei as sobrancelhas, tentando entender tudo no ritmo acelerado que ele contava tudo. — E tem mais . . . Noguitsune escapou, e conseguiu chegar ao Stiles. — Me levantei da cama no mesmo momento, e Theo fez o mesmo, seguindo até o quarto do lado. — Precisamos de vocês. - Praticamente nos implorou, e eu assenti com a cabeça, mesmo que ele não pudesse ver.

— Estamos indo. Chegamos quando pudermos, eu prometo. — O respondi, e ele agradeceu, então encerramos a ligação.

Arrumei apenas uma mochila com roupas para mim e Theo, enquanto ele arrumava as coisas da pequena Hope, e deixamos a casa. Nossa filha ficou com Morgan, enquanto partirmos novamente para Beacon Hills. E eu me sentia exatamente como da primeira vez que Argent me pediu para os ajudar, a mais de quinze anos atrás.

Quando chegamos a cidade, graças a minha mágica, pude sentir que já havia acontecido. Eu soube que o Noguitsune já havia conseguido o que queria, e que tinha muito mais coisa errado no meio disso. Lydia e Jackson já estavam na cidade, e nos encontraram, explicando tudo que aconteceu.

— A uma semana Noguitsune foi solto, no Japão, por alguém desconhecido. — Lydia explicou, e eu concordei, não sabendo muito da história deles com o espírito. — Liam nos ligou imediatamente, e eu . . . não quis falar nada ao Stiles a princípio, pois eu sei como ele não lida bem com essa história. — Concordei apenas, pois pelo que Theo contou, a coisa realmente não foi boa. — Mas então a quatro noites, ele acordou gritando desesperado, falando de um pesadelo, que ele não tinha a anos, eu me preocupei de imediato e avisei o Scott, mas era tarde. A duas noites atrás, ele acordou novamente, e dessa vez, apenas ficou lá por alguns segundos, olhando tudo, depois se levantou e simplesmente saiu. E eu soube que não era mais o meu marido ali. — A banshee explicou, e eu chutei a cadeira que havia a minha frente.

— E sobre a tal de Allison? Como ela voltou? — Questionei, sem entender aquilo, afinal, ela era humana.

— Foi o Noguitsune também. Ele possuiu o Argent, e nos fez criar um ritual que a trouxe de volta, mas ela não se lembra da gente. — Scott respondeu agora, e eu passei as mãos pelos cabelos, tentando raciocinar.

Concordei com a cabeça, e olhei para todos presentes na sala, até mesmo Peter Hale estava ali, junto a Derek, e seu filho, Elai. Sabíamos que estávamos um pouco enferrujados para brigar, mas tínhamos vidas a salvar, incluindo a de nosso amigo, e a de Allison, que apesar de não a conhecer, sabia que uma caçadora sem memória a solta por aí, não era bom para ninguém.

— Bom, enfrente uma caçadora hoje, e mate um espírito amanhã. — Afirmei, e suspirei em seguida, olhando para Argent. — Vamos salvar sua filha, e vamos salvar o nosso amigo. Somos família e vamos conseguir.

Todos assentiram, e então nos levantamos, prontos para seguir atrás de uma caçadora e um espírito de mil anos de idade, que estava no corpo de nosso amigo. Apenas mais um dia comum em nossos vidas. Mas, o final dessa história você verá em outro lugar.

E corta! Gente que loucura

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E corta! Gente que loucura. Eu escrevi essa história a três anos atrás, e em 2023 eu a editei, inclusive mudando o final e outros detalhes da história que eu achava necessário, e eu me senti muito mais satisfeita com essa edição da história, do que com a outra.

Quero agradecer a todos que leram a versão antiga, a nova e que continuam me dando apoio, sem vocês, nada disso seria possível, e eu serei eternamente grata a todos. Eu espero que tenham gostado da história, e que se um dia eu faça outras, continuem me acompanhando, e claro, sempre aceito críticas CONSTRUTIVAS.

Até breve. Com muito amor e carinho,

Senhorita Mikaelson xx.

27 • 03 • 2023.

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