five

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"Por que quando estou ao seu redor, costumo mudar de ideia"

Carina

Já fazia algumas horas que eu estava nesse barzinho. Depois de uma dia de muito estresse no trabalho, eu precisava de uma boa bebida. Já estava no meu terceiro ou quarto copo, não lembro muito bem.

Alguns caras já havia passado pela minha mesa, todos foram rejeitados. A maioria não era bom de papo ou não me agradava mesmo estando de boca fechada. Eles não tinham o que eu estava procurando.

Automaticamente me lembro de uma pessoa, mas logo faço questão de deixar esses pensamentos de lado. Não, Carina, o jogador não.

O meu drinque estava quase no final, eu apontava para alguns garços, mas parecia que eu estava invisível, já que ninguém vinha me atender. Estava quase levantando, quando vejo um copo se arrastando na mesa até minha direção.

Levanto meu olhar e percebo o sorriso sacana que o uruguaio me lançava. Oh boquinha de praga em, Miller. Justo quem você não queria pensar nesse exato momento.

— Dia difícil, loira? — ele pergunta tomando um gole de seu drinque.

— Digamos que sim — respondo, aceitando a bebida. — E você? Veio caçar as mocinhas indefesas da noite?

Digamos que sim — ergo as sobrancelhas e deixo minha mão apoiando no queixo. — Mas você me não me parece nem um pouco indefesa. Todos os homens que sentaram aqui, saíram com caras de decepcionados.

Acabo soltando uma risada debochada e ele me acompanha.

— Só cuidado para você não ser o próximo.

— Não corro esse risco — ele rebate e aproxima sua cadeira da minha, deixando nossos rostos agora bem próximos. — Você não me dispensaria.

Eu nem estava mais prestando atenção no que ele dizia, aquela boca estava bem mais interessante no momento. Okay, acho que já estou ficando bêbada. A minha versão sóbria já teria rebatido a muito tempo.

— Quer ir lá em casa? — questiono e o uruguaio me encara confuso. — Eu tenho um uísque maravilhoso.

●●●

Assim que chegamos a meu apartamento não demorei muito fechando a porta e logo puxei o uruguaio colando nossos lábios. Eu realmente estava muito bêbada, mas eu não aguentava mais essa tensão entre a gente. Não queria perder mais tempo.

Caminhamos às cegas até o meu quarto, sem desgrudarmos em nenhum momento. Arrascaeta me jogou em cima da cama, desceu suas mãos pelas laterais do meu corpo e abriu minhas pernas, se encaixando no meio das mesmas.

Aquilo estava muito bom, mas eu preciso de mais. Puxei sua camiseta e ele a tirou por completo interrompendo nosso beijo. Passei minhas mãos pelo seu torso nu e pelos seus braços malhados. Inverti nossas posições e cobri seu corpo com o meu, eu já sentia toda sua excitação. Não evitei rebolar em seu membro rígido.

— Você não perde tempo mesmo, não é loira? — ele disse depois de soltar um gemido.

— A vida é muito curta, jogador – falei e desci meus beijos para sua barriga. — Temos que aproveitar o máximo.

Cheguei até o cós de sua calça e fiquei brincando com ela, enquanto deixava alguns beijinhos em sua ereção. Giorgian acabou exclamando um "vai logo!" e eu lhe dei um sorriso sapeca. Tirei sua calça junto com a cueca, mostrando agora o quanto ele me desejava nesse momento. Fechei minha mão em seu membro o masturbando, em seguida o abocanhei e comecei fazendo movimentos de vai e vem.

— Ah! — ele exclamou, segurando meus cabelos e movimentando um pouco o quadril. — Que boquinha maravilhosa você tem.

O uruguaio me puxou de volta para cima de si e logo tratou de tirar as minhas roupas. Tirou me vestido e minha lingerie, agora estávamos completamente nus e entregues um para o outro. Giorgian se deitou sobre mim e se acomodou melhor entre minhas pernas, esfregando seu pau na minha entrada. Eu estava quase pirando só com isso.

Giorgian... — chamei seu nome baixinho em seu ouvido, o sentindo arrepiar. — Não me provoca. Só faz logo, sem demora.

Ele começou a me penetrar lentamente, meu corpo estava quase entrando em combustão. Assim que entrou por completo ele se movimentava devagar, deixando-me se acostumar. Depois de leves estocadas, ele recuou um pouco do quadril e voltou novamente, agora com movimentos mais precisos.

— Puta que pariu!

Eu não conseguia mais raciocinar direito e Arrascaeta não me ajudava falando putaria em meu ouvido. Minha excitação aumentava cada vez mais, assim como o ritmo das estocadas. Eu sentia que estava quase no meu limite, o jogador também não ficava para trás. Envolvi sua cintura com minhas pernas e Giorgian começou a massagear meu clitóris. Não demorei muito ao sentir meu ventre formigar e eu explodir em um orgasmo intenso.

Arrascaeta jogou a cabeça para trás e soltou um grunhido, revirando os olhos. Ele também havia chegado ao seu limite. Ele saiu de dentro de mim e se deitou ao meu lado, o moreno me puxou para deitar em seu peito e começou a fazer cafuné em meus cabelos, deixei um beijo em seu peitoral e fechei os olhos me concentrando nas batidas de seu coração.

Buenas noches, cariño.

●●●

postei e sai correndo pra me esconder embaixo do lençol. morro de vergonha.

eu teria postado mais capítulos, mas eu estava na praia e sem internet por cinco dias. tortura.

feliz ano novoooo (ainda pode né?)

espero que gostem ❤️

Kiss It Better | G. De Arrascaeta Onde histórias criam vida. Descubra agora