Eles me deixaram descansar depois daquela conversa. Não falaram nada sobre o grito apenas desviaram assunto dizendo que eu precisava descansar, acho que não queriam encher minha cabeça com mais coisa, afinal eu estava passando por um momento difícil.
A noite foi um pouco complicada, os pesadelos com aquele rio não paravam de surgir, foram tantos que assim que acordei não conseguia lembrar de mais nenhum.
Lice veio me buscar no hospital aquela manhã, apesar de o caminho entre o hospital e o orfanato ser bem curto ela disse que eu precisava de apoio. Quando cheguei no orfanato todos me receberam com um abraço,, eles realmente pareciam todos uma família lá, me deram, sem nenhuma palavra, todo o conforto que eu precisava.
Eu ouvi um assobio, estava deitada lendo um livro quando ouvi, e logo depois dele a maçaneta mexeu e a porta se abriu, lentamente, era a menina do açucareiro, ela trouxe consigo um envelope cujo me entregou e saiu correndo logo depois, achei estranho, mas resolvi abri-lo, nele estava escrito:
"Olá, acho que ainda não me apresentei,mas meu nome é Mel, tenho 16 anos também.
Minha avó faleceu nas mesmas circunstâncias que a sua mãe, eu não quero te assustar, mas muita coisa estranha já aconteceu nesse hospital, e tenho certeza que está envolvida com as mortes, minha avó não foi a primeira vítima, e sua mãe não vai ser a última, precisamos fazer alguma coisa, por favor fale comigo apenas por cartas, por enquanto ainda fico nervosa em falar pessoalmente. Se quiser minha ajuda estarei totalmente disponível"
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Ala 78
Mystery / ThrillerLisa vivia uma vida tranquila em um orfanato que ficava no mesmo terreno do hospital "Rski", um hospital tranquilo, antigo e muito renomado na região, mas que esconde muitas histórias de assassinatos, sequestros e assombrações. Enquanto tenta li...