C A P Í T U L O 27

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MELANIE PARKER

Já era noite e eu apenas ficava observando os garotos para lá e para cá se arrumando para ir a tal boate. Eu já estava ficando com raiva novamente porque Renato me deixaria e mais raiva ainda porque ele transaria com outras.

Fui até o se quarto batendo perna e abri a porta, Renato estava apenas de cueca.

ㅡ Eu quero ir. ㅡ Falei.

ㅡ Mas que porra, Melanie. De novo? Já disse que não.

ㅡ Eu não quero ficar sozinha. ㅡ Disse cruzando os braços.

ㅡ Deus está entre nós. ㅡ Ele disse vestindo as calças.

ㅡ Por favor. ㅡ Disse chegando mais perto e dando dando leves beijos em seu peitoral nu, logo fui para os seus lábios. ㅡ Se você quiser eu finjo que nem te conheço.

ㅡ Ah, claro. Você vai chegar comigo, mas nem me conhece. Boa hein, Melanie. ㅡ Ele debochou.

ㅡ Eu não quero que você fique com outras. ㅡ Abri o jogo, ele me olhou e riu.

ㅡ Mas eu vou. ㅡ Ele disse implicante. ㅡ Você já me teve demais.

ㅡ Ok, Garcia. Mas você que sabe... Ou deixa eu ir, ou esquece isso. ㅡ Falei o prensando em mim violentamente, mordendo seus lábios e pondo suas mãos em minha bunda, vi seus olhos se perderem, ele avançou a fim de prolongar aquilo, mas eu não deixei. Saí do quarto, óbvio que Renato não se comoveria, ele tinha a mulher que queria e eu era apenas mais um brinquedinho. Voltei para a sala e liguei a televisão colocando em um programa qualquer.

Meu celular tocou novamente, era meu pai, eu ainda estava puta da cara com tudo. Porém, preferi atender, pois lembrei-me do que Renato havia dito sobre ele colocar a polícia atrás de mim.

ㅡ Alô. ㅡ Disse indiferente.

ㅡ Melanie, pelo o amor de Deus, diz onde você está. Volta para a casa, por favor.

ㅡ Para que? Para você me mandar pro Texas? Não. Eu estou muito bem.

ㅡ Mel... ㅡ Desliguei em sua cara e respirei fundo, foi doloroso.

Tinha uma chamada de Lilly, talvez ela já estivesse a par de toda a situação, mas não liguei de volta, em breve marcaria um encontro com ela e lhe contaria tudo, eu precisava dela e sei que nessa situação ela me apoiaria.

ㅡ E aí, como eu estou? ㅡ Léo disse aparecendo na sala e dando um giro, mostrando sua roupa, ele estava realmente um gato.

ㅡ Tá legal. ㅡ Eu disse fazendo pouco caso.

ㅡ Só legal? ㅡ Ele perguntou com descontentamento.

ㅡ Ok, você está super gostoso.

ㅡ Ah papai, agora eu gostei. ㅡ Ele disse risonho.

ㅡ Que putaria é essa aqui? ㅡ Renato surgiu do nada, parecia estar com ciumes do elogio que eu fiz a Léo.

ㅡ Que putaria? ㅡ Perguntei.

ㅡ ''Você está super gostoso.'' ㅡ Ele disse me imitando.

ㅡ Mas Léo está uma delicia mesmo, agora você... Hm... Deixe-me ver... Mesma coisa de sempre. ㅡ Amava irritar Garcia, Léo deu dois tapinhas nas costas de Renato e saiu rindo.

ㅡ Ah é? ㅡ Renato disse. ㅡ Eu ia deixar você ir, mas você não quer sair com alguém que está a mesma coisa de sempre. ㅡ Dei um pulo do sofá ao ouvir aquilo.

ㅡ O que? Quem disse isso? ㅡ Me fiz de boba. ㅡ Você está lindo, gostoso, maravilhoso, Léo não é nada perto de você.

ㅡ Eu ouvi isso, hein. ㅡ Léo gritou e eu levei as mãos a boca. Renato riu.

Gângster Possessivo #1 - Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora