C A P Í T U L O 17

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MELANIE PARKER


Olha, Renato... Já está tarde e acho melhor eu ir embora... ㅡ Falei tentando fugir.


ㅡ Não. ㅡ Ele disse grosso e autoritário. ㅡ Você vai subir. ㅡ E por algum motivo eu obedeci.

Sentei-me no sofá enquanto observava Renato servir um copo de whisky.

ㅡ Você quer? ㅡ Ele me ofereceu.

ㅡ Eu não bebo. ㅡ Pensei que ele já sabia.

ㅡ Ok, você não sabe o que está perdendo. ㅡ Ele deu de ombros.

ㅡ É, devo estar perdendo muita coisa mesmo. ㅡ Murmurei ao ver sua careta após dar um gole na bebida. ㅡ ... Você pode ser um pouco mais direto? ㅡ Falei.

ㅡ Ah, claro... ㅡ Ele deu mais um gole. ㅡ Você é uma vadia e está sabendo e se envolvendo demais nas coisas... ㅡ Ele disse naturalmente.

ㅡ Vadia não! ㅡ Levantei-me. ㅡ Eu sou ouro perante das putas que você pega, e pode confessar que você também acha isso, Garcia. ㅡ Cheguei mais perto, o encarando.

ㅡ Ah, não se iluda, Melanie. Você não está com essa bola toda. ㅡ Ele disse largando a taça com a bebida.

ㅡ Não estou? ㅡ Falei logo tirando a blusa e ficando apenas de sutiã. ㅡ Tem certeza? ㅡ Ri ao ver o olhar de Garcia parar em meu corpo enquanto ele mordia os lábios hipnotizado.

Ele avançou o sinal me pegando com tremenda força.

ㅡ Ok, talvez um pouco... ㅡ Ele sussurrou em meu ouvido.

O empurrei e me agachei para pegar minha blusa de volta.

Inútil.

Renato foi mais rápido e pegou antes de mim.

ㅡ Me devolva. ㅡ Gritei.

ㅡ Mal tirou e já quer colocar? Ah, que sem graça. ㅡ Renato disse com um sorriso totalmente malicioso.

ㅡ Me devolva, Renato. Eu não estou brincando. ㅡ Falei séria.

ㅡ Ninguém mandou você tirar. ㅡ Ele disse indiferente.

ㅡ Ah é? Então eu vou sair assim mesmo na rua. ㅡ Falei indo até a porta, a abrindo, e depois indo até o elevador apertando o botão.

ㅡ Volte aqui. ㅡ Renato veio até mim e me pegou a força. ㅡ Você não vai sair assim. ㅡ Ele disse me colocando para dentro do apartamento e trancando a porta.

E dessa vez, as coisas haviam mudado, eu estava gostando.

ㅡ Nossa, Garcia. Como você é possessivo. ㅡ Falei provocativa. ㅡ E olha que eu nem sou sua.

ㅡ Você não é minha? Tem certeza?

ㅡ Absoluta! ㅡ Exclamei. ㅡ Por que eu seria sua? Você é grosso demais. Tem que ter romantismo, onde está as rosas vermelhas? Poxa, que fora hein, Garcia. ㅡ Me fiz de boba e cruzei os braços.

Ele riu irônico.

ㅡ Aí, é que está. ㅡ Ele começou a falar. ㅡ Um dia eu estava pensando...

ㅡ Não, espera um pouco... ㅡ Interrompi. ㅡ Você pensa? Ai meu Deus, que orgulho! ㅡ Impliquei.

ㅡ Cala a boca, porra. Não me interrompe, eu odeio que me interrompam. Já não basta eu estar com o cu entalado de tanta raiva por causa das drogas das suas intromissões nos meus assuntos, e não é a primeira vez que você me impede de acabar com o seu amiguinho boiola. ㅡ Tentei falar algo, mas ele não deixou. ㅡ Ah e sem contar, que você é uma burra... ㅡ Ele partiu para as ofensas. ㅡ Preferiu a vida do seu amiguinho em troca da sua virgindade, sendo que ele é um cuzão e nem te valoriza, só sabe pisar em você... E hoje, estava prestes a morrer. Inútil isso né? ㅡ Renato estava sabendo como me atingir perfeitamente.

Gângster Possessivo #1 - Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora