C A P Í T U L O 41

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MELANIE PARKER

Eu e meu pai atravessamos a rua conversando sobre coisas alheias, até a porta da casa dos novos vizinhos.

ㅡ Seja educada. ㅡ Meu pai disse como se eu tivesse três anos de idade e deu três toques na porta grande branca que logo se abriu, mostrando uma mulher linda, tinha os cabelos escuros longos e um sorriso maravilhoso, vi meu pai ficar hipnotizado por alguns minutos.

ㅡ Oi. ㅡ Falei para a mulher, tirando meu pai do transe.

ㅡ Ah, oi. ㅡ Meu pai sacudiu a cabeça se livrando de seus pensamentos. ㅡ Moramos aqui na frente, descobrimos que teríamos vizinhos novos e viemos dar as boas vindas. ㅡ Meu pai disse sorridente.

ㅡ Bom, no caso, vizinha, pois sou só eu. ㅡ A linda mulher disse e riu.

ㅡ Está certo, está certo. ㅡ Meu pai riu. ㅡ Essa é minha filha Melanie. ㅡ Dei meu melhor sorriso.

ㅡ Nossa, que menina linda. ㅡ Ela disse sorridente. ㅡ Você deve ser um pai muito cuidadoso.

ㅡ Bom, eu tento. ㅡ Ele disse. ㅡ Quase que eu ia me esquecendo, sou Wiliian Parker. ㅡ se apresentou e eu via a troca de olhares entre os dois, estava até sentindo-me avulsa ali.

ㅡ William Parker das empresas Parker's? ㅡ Ela perguntou.

ㅡ Sim. ㅡ Ele assentiu.

ㅡ Ouço muito falar. ㅡ Ela riu. ㅡ sou Irene Nóbrega. Querem entrar?

ㅡ Não queremos incomodar. ㅡ Meu pai foi educado.

ㅡ Sim, adoraríamos. ㅡ Falei pois senti o clima que havia fluído entre os dois.

Entramos e Irene pediu para que nos sentássemos em um dos únicos móveis que havia naquela enorme sala, um sofá grande.

ㅡ Bom, como podem ver, eu ainda tenho que arrumar toda essa bagunça. ㅡ Ela riu sem jeito e sentou-se em uma cadeira que havia por ali.

ㅡ E então, Irene... Você veio de onde? ㅡ Meu pai perguntou todo sorridente.

ㅡ Canadá. ㅡ Ela respondeu e eu lembrei-me de Renato.

ㅡ Ah, Canadá? Legal... Eu estive lá há algum tempinho atrás à trabalho. ㅡ Meu pa comentou. ㅡ E você mudou-se por quê? ㅡ Meu pai estava sendo curioso demais.

ㅡ Queria ficar perto do amor da minha vida. ㅡ Ela disse rindo e meu pai ficou com uma expressão meio descontente.

ㅡ Você namora? ㅡ Ele perguntou indelicado.

ㅡ Não, não. ㅡ Irene deu uma gargalhada. ㅡ Estou falando de meu filho, quero fazer uma surpresa para ele e então me mudei, ele mora aqui por perto.

ㅡ Ah, mãe solteira?

ㅡ Sim... E sua esposa?

ㅡ Ah, eu sou viúvo. ㅡ Meu pai disse. ㅡ Ela faleceu quando Melanie tinha apenas dez anos.

ㅡ Sinto muito.

ㅡ Não precisa sentir. ㅡ Meu pai deu um sorriso de leve.

ㅡ E você, Melanie... ㅡ Irene pôs sua atenção em mim. ㅡ É uma garota bonita... Tem namorado? ㅡ Ela perguntou, mas meu pai se meteu quando eu fui responder.

ㅡ Por enquanto não, já disse que só quando ela se formar... ㅡ O olhei e fiz uma cara esquisita.

ㅡ Você nunca falou isso. ㅡ Falei.

ㅡ Acabei de falar. ㅡ Ele deu de ombros. ㅡ Você já arruma muito problema, imagina se começar a namorar...

ㅡ Pai, na frente da moça não, por favor. ㅡ O repreendi e dei um sorriso á ela que nos olhava.

Gângster Possessivo #1 - Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora