C A P Í T U L O 46

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MELANIE PARKER


ㅡ Você está bem mesmo? ㅡ Perguntei assim que Renato saiu do banheiro e deitou na cama novamente. ㅡ Não está sentindo mais nada?

ㅡ Eu tô bem, já disse.

ㅡ Desculpa se eu me preocupo com você.

ㅡ Tá, eu te perdoo.

ㅡ Aqueles garotos trancaram vocês aqui? Eles são loucos. ㅡ Uma enfermeira entrou no quarto de repente.

ㅡ Amém, agora eu posso sair. ㅡ Falei. ㅡ Aliás já vai acabar o horário de visita.

ㅡ Sim, daqui há dez minutos para ser exata. ㅡ A enfermeira simpática sorriu, olhei para Renato e ele devorava os peitos dela com os olhos.

ㅡ Nossa, acho que eu estou passando muito mal... ㅡ Ele começou a se fazer. ㅡ Será que você poderia me ajudar? ㅡ Renato disse para a enfermeira.

ㅡ O que aconteceu, senhor Garcia?

ㅡ Não sei, acho que sua beleza me tonteou um pouco. ㅡ Filho da puta. Desculpa, Irene.

ㅡ Nossa, assim eu fico até sem graça. ㅡ A enfermeira começou a dar mole e eu já estava ficando irritada, então resolvi sair dali, antes que desse merda.

ㅡ Não vai nem dar tchau? ㅡ Renato implicou ao sentir o meu ciúmes.

ㅡ Morre! ㅡ Falei e saí, logo batendo a porta com força.

***

ㅡ Vamos para casa, Melanie. ㅡ Meu pai disse. ㅡ Irene disse que irá ficar aqui até Renato ter alta. Qualquer coisa nós viemos busca-la.

ㅡ Sim, querida, vá descansar. ㅡ Ela disse.

ㅡ É disso que eu estou precisando, ir para a casa. ㅡ Falei. ㅡ Não consigo nem mais respirar o mesmo ar que seu filho. ㅡ Sem querer deixei escapar.

ㅡ Aconteceu algo? ㅡ Ela perguntou.

ㅡ Não, não. ㅡ Falei. ㅡ Vamos, pai?

ㅡ Sim. ㅡ Ele disse. ㅡ Tchau, Irene. Qualquer coisa, ligue. ㅡ Ele disse se despedindo dando um breve selinho nela, eu ri.

Muito melhor que Cindy, você não acha?

ㅡ Já disse para não tocar no nome dela.

ㅡ Ok, desculpe. ㅡ Falei levantando as mãos em rendimento.

Cheguei em casa e fui direto para meu quarto batendo perna, eu estava com raiva por Renato ser assim, tão pau no cu, prometi à mim mesma que iria parar de correr atrás dele e ser trouxa, agora as coisas iriam mudar.

ㅡ Tudo bem, Melanie? ㅡ Meu pai perguntou ao sentir algo errado.

ㅡ Tudo ótimo. ㅡ Fui sarcástica e em seguida bati a porta do quarto com força, já era tarde e mesmo assim eu resolvi tomar um banho para ver se eu me sentia mais leve e quando dei-me por mim, uma saboneteira toda enfeitada e delicada que eu havia ganhado em algum aniversário estava quebrada no chão.

Não me culpe, culpe meu ódio.

Atirei-me em minha cama tentando pensar o menos possível, pois se eu ficasse pensando muito em coisas alheias, logo meus pensamentos estariam em Renato e isso era o que eu menos queria, então procurei fechar minha mente, por mais difícil que isso fosse e em seguida, adormeci.

***

ㅡ Oi, Melanie. ㅡ Ouvi aquela voz irritante enquanto eu estava sentada em uma daquelas enormes mesas do refeitório com Lilly e Ben..

Gângster Possessivo #1 - Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora