C A P Í T U L O 62

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MELANIE PARKER

ㅡ Eu não aguento mais essa tala, tira o mais rápido possível, doutor. ㅡ O médico riu enquanto eu implorava sentada naquela maca, eu estava louca para me ver livre daquilo.

ㅡ Calma, mocinha. O processo já vai começar, é algo bem simples.

ㅡ Melanie é ansiosa assim mesmo. ㅡ Meu pai se pronunciou.

Em seguida, um segundo médico entrou e fez o procedimento de tirar minha tala, em pouco tempo, eu podia sentir o vento em minha perna.

ㅡ Maravilha. ㅡ Falei sorridente, desce da maca e era estranho andar normalmente. ㅡ Porém, está fedendo. ㅡ Falei e todos riram. ㅡ Posso ir agora?

ㅡ Sim, senhora. ㅡ Um dos médicos sorriu. ㅡ Vamos pai? ㅡ Meu pai apenas assentiu, ultimamente ele andava estranho e grosso comigo, por qualquer motivo me xingava ou fazia algo que resultava em meu choro, já estava ficando tudo insuportável.

ㅡ Bom, hoje como eu vim como você aqui... ㅡ Meu pai disse enquanto nos encaminhávamos até o carro, eu parecia uma retardada dando pulinhos aproveitando a liberdade de minha perna. ㅡ Dá para você me ouvir? ㅡ Meu pai foi rude e eu entrei no carro.

ㅡ Fala. ㅡ Perdi meu humor.

ㅡ Então, como eu vim com você aqui hoje no horário de meu trabalho, vou ir para o escritório mais tarde hoje, então isso significa, que eu voltarei mais tarde e também significa que eu quero você em casa. ㅡ Fiquei quieta, pois hoje era o dia que Renato me levaria para jantar.

ㅡ Ok. ㅡ Disse simples.

Chegamos em casa e a primeira coisa que eu fiz, foi subir as escadas correndo, eu sentia falta de fazer aquilo.

ㅡ E não pense que você vai ficar em casa, se arruma e eu te levarei para a escola. ㅡ Meu pai gritou cortando meu barato.

Me arrumei e em seguida eu estava pronta para entrar nos períodos da tarde, tudo o que eu não queria.

Meu pai me levou até até a escola e eu fiz questão de pedir um carro novo, a resposta foi não, ele andava estranho ultimamente e me tratando como uma merda.

ㅡ Você parou de se encontrar com Garcia? ㅡ Ele tocou no assunto.

ㅡ Não foi isso que você ordenou há alguns meses atrás? ㅡ Fui meio rude.

ㅡ Exatamente. ㅡ Saí do carro e entrei na escola, peguei a autorização para poder entrar na sala e fui em direção a mesma.

ㅡ Minha perna voltou a funcionar. ㅡ Falei rindo para Lilly enquanto eu sentava ao lado dela. ㅡ Onde está a professora? ㅡ Perguntei ao ver que todos estavam fazendo a maior bagunça na sala e a professora não se encontrava.

ㅡ Em algum lugar da vida. ㅡ Lilly respondeu.

ㅡ Eu estava só esperando você chegar. ㅡ Ouvi a voz de Jennifer e pus meus olhos nela.

ㅡ O que? ㅡ Arqueei as sobrancelhas.

ㅡ Isso mesmo que você ouviu. ㅡ Ele levantou-se e ficou de frente para a turma toda.

ㅡ Não estou te entendo, flor. ㅡ Minha voz tinha tom de sarcasmo.

ㅡ Ah sei lá, Mel. ㅡ Ela me chamou por meu apelido apenas para implicar. ㅡ Só cansei de guardar segredo, sabe... Já faz uma semana que eu fiz aquela grande descoberta. ㅡ Ela estava falando de meu namoro com Renato, a turma olhava sem entender.

ㅡ Já faz uma semana que você foi humilhada. ㅡ Acrescentei.

ㅡ Você que viu aquilo como humilhação. ㅡ Ela rebateu.

Gângster Possessivo #1 - Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora