twenty eight

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Elizabeth Moore
Califórnia, LA

Estávamos andando pelo píer de Santa Mônica, e eu juro que nunca vi o Corbyn tão carinhoso como ultimamente.

Ele faz tudo para me agradar, tenta passar o máximo de tempo comigo, as vezes isso me deixa um pouco desconfiada por nunca ter visto esse lado dele, mas não vou reclamar, isso tá sendo excelente.

- Meu deus, olha aquele urso gigante, eu preciso dele- digo eufórica.

- Quantos anos você tem mesmo?- ele balança a cabeça negativamente e ri.

- Por favor.

- Já vou te avisando que eu sou ruim de mira- ele diz puxando minha mão até a barraca de acertar o alvo.

- E eu não tenho coordenação motora, esse é o casal.

Chegamos na tal barraca e o Besson comprou três tickets, se sentou em um dos banquinhos giratórios que havia ali.

- Um beijo de boa sorte- dou um selinho no garoto que deu um sorriso e automaticamente mudou sua feição divertida para uma concentrada.

E por incrível que pareça na primeira tentativa ele acertou.

- Que tipo de macumba você fez Elizabeth?- ele diz desacreditado e eu dou risada da sua reação.

- Qual você vai querer?- uma moça sorridente lhe pergunta.

- Aquele ali- Corbyn aponta para o enorme urso azul pastel e a moça o entrega.

- Satisfeita?- ele diz rindo.

- Você não tem noção- abraço o presente recém ganho.

E quando eu estava deslumbrada com a pelúcia eu e Besson escutamos alguém o chamando.

- Corbyn?- automaticamente o garoto se vira e um sorriso de orelha a orelha de forma em seu rosto.

- Meu deus, eu não acredito- ele vai até a menina e a abraça forte, lhe girando.

- Que saudade- ela diz ainda no ar.

Ele a coloca no chão, ambos sorridentes, suas caras eram de surpresa.

- Eliza, quando tempo- ela vem até mim e me da um abraça tão apertado quanto o que deu no garoto.

- Chis, por que você sumiu?- digo a abraçando mais forte, por conta da saudade.

Nós soltamos e ela parecia tão bonita quanto quando éramos menores.

- Minha mamãe ficou de saco cheio dessa vizinhança fofoqueira e fomes embora sem mais nem menos.

- Quem diria que depois de 5 longos anos, Christina Marie voltaria- Corbyn acrescenta e passa o braço pelo ombro da nossa amiga e sua ex namorada.

Não tem por que sentir ciúmes, eles são muito amigos e estão com saudade um do outro, totalmente normal e compreensivo.

- Um bom filho à casa torna Besson- ela ri- me conta o que vocês dois estão fazendo aqui sozinhos, pelo que eu me lembro vocês se odiavam.

- Isso tudo era amor reprimido dela- Corbyn diz e eu reviro os olhos e rio.

- Ele me pediu em namoro e não admite que é extremamente apaixonado.

- Uau, isso sim é uma novidade- ela nos olha surpresa- vocês formam um casal lindo- sorrimos em forma de agradecimento

- Você tá tão bonita, New York te fez muito bem- digo a encarando com um sorriso.

- Você tá maravilhosa garota, olha isso- ela pega em uma da aninhas mãos e me faz dar uma volta.

- Você não mudou nada- digo envergonhada.

- Ainda bem né.

- Já que você não mudou nada, vamos nos encontrar a noite e ir pra alguma festa, como antigamente.

- Perfeito- digo animada- na minha casa, as 8 pm

- Combinado, até a noite- dou um beijo em seu rosto e Corbyn a abraça de novo e da um beijo estralado em sua bochecha.

Amigos que não se veem a muito tempo, não começa a criar coisa onde não tem Elizabeth.

Besson passa o braço em volta do meu pescoço e fomos andando em direção ao estacionamento.

- Não é fantástico a Chris ter voltado?- ele diz animado, julgo pelo tom da sua voz, já que eu não estava o olhando por conta da diferença de altura.

- Sim, super- falo parecendo o mais normal possível, não quero que ele me ache louca.

- Vai ser tão divertido hoje a noite.

- Vaj mesmo.

- Você tá legal?- ele pergunta.

- To, claro, por que não estaria?- solto um riso forçado e ele me da um selinho.

i hate you ✧ c. besson {concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora