Elizabeth Moore
Califórnia, LAEstávamos andando pelo píer de Santa Mônica, e eu juro que nunca vi o Corbyn tão carinhoso como ultimamente.
Ele faz tudo para me agradar, tenta passar o máximo de tempo comigo, as vezes isso me deixa um pouco desconfiada por nunca ter visto esse lado dele, mas não vou reclamar, isso tá sendo excelente.
- Meu deus, olha aquele urso gigante, eu preciso dele- digo eufórica.
- Quantos anos você tem mesmo?- ele balança a cabeça negativamente e ri.
- Por favor.
- Já vou te avisando que eu sou ruim de mira- ele diz puxando minha mão até a barraca de acertar o alvo.
- E eu não tenho coordenação motora, esse é o casal.
Chegamos na tal barraca e o Besson comprou três tickets, se sentou em um dos banquinhos giratórios que havia ali.
- Um beijo de boa sorte- dou um selinho no garoto que deu um sorriso e automaticamente mudou sua feição divertida para uma concentrada.
E por incrível que pareça na primeira tentativa ele acertou.
- Que tipo de macumba você fez Elizabeth?- ele diz desacreditado e eu dou risada da sua reação.
- Qual você vai querer?- uma moça sorridente lhe pergunta.
- Aquele ali- Corbyn aponta para o enorme urso azul pastel e a moça o entrega.
- Satisfeita?- ele diz rindo.
- Você não tem noção- abraço o presente recém ganho.
E quando eu estava deslumbrada com a pelúcia eu e Besson escutamos alguém o chamando.
- Corbyn?- automaticamente o garoto se vira e um sorriso de orelha a orelha de forma em seu rosto.
- Meu deus, eu não acredito- ele vai até a menina e a abraça forte, lhe girando.
- Que saudade- ela diz ainda no ar.
Ele a coloca no chão, ambos sorridentes, suas caras eram de surpresa.
- Eliza, quando tempo- ela vem até mim e me da um abraça tão apertado quanto o que deu no garoto.
- Chis, por que você sumiu?- digo a abraçando mais forte, por conta da saudade.
Nós soltamos e ela parecia tão bonita quanto quando éramos menores.
- Minha mamãe ficou de saco cheio dessa vizinhança fofoqueira e fomes embora sem mais nem menos.
- Quem diria que depois de 5 longos anos, Christina Marie voltaria- Corbyn acrescenta e passa o braço pelo ombro da nossa amiga e sua ex namorada.
Não tem por que sentir ciúmes, eles são muito amigos e estão com saudade um do outro, totalmente normal e compreensivo.
- Um bom filho à casa torna Besson- ela ri- me conta o que vocês dois estão fazendo aqui sozinhos, pelo que eu me lembro vocês se odiavam.
- Isso tudo era amor reprimido dela- Corbyn diz e eu reviro os olhos e rio.
- Ele me pediu em namoro e não admite que é extremamente apaixonado.
- Uau, isso sim é uma novidade- ela nos olha surpresa- vocês formam um casal lindo- sorrimos em forma de agradecimento
- Você tá tão bonita, New York te fez muito bem- digo a encarando com um sorriso.
- Você tá maravilhosa garota, olha isso- ela pega em uma da aninhas mãos e me faz dar uma volta.
- Você não mudou nada- digo envergonhada.
- Ainda bem né.
- Já que você não mudou nada, vamos nos encontrar a noite e ir pra alguma festa, como antigamente.
- Perfeito- digo animada- na minha casa, as 8 pm
- Combinado, até a noite- dou um beijo em seu rosto e Corbyn a abraça de novo e da um beijo estralado em sua bochecha.
Amigos que não se veem a muito tempo, não começa a criar coisa onde não tem Elizabeth.
Besson passa o braço em volta do meu pescoço e fomos andando em direção ao estacionamento.
- Não é fantástico a Chris ter voltado?- ele diz animado, julgo pelo tom da sua voz, já que eu não estava o olhando por conta da diferença de altura.
- Sim, super- falo parecendo o mais normal possível, não quero que ele me ache louca.
- Vai ser tão divertido hoje a noite.
- Vaj mesmo.
- Você tá legal?- ele pergunta.
- To, claro, por que não estaria?- solto um riso forçado e ele me da um selinho.
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i hate you ✧ c. besson {concluída}
Fanfici нατє yσυ || "Você acredita em amor à primeira vista? no nosso caso foi ódio mesmo" Onde Elizabeth odeia profundamente Corbyn → iniciada 08.04.2018