DIFERENTES

Capítulo 5

Ellay Hinode

Eu estava completamente loca. Já havia beijado todas as minhas amigas e as luzes estavam mais intensas que o normal, minha cabeça girava e o meu copo tinha sido trocado por algum tipo de garrafa de Whisky barato. Estava sentada em uns puff's que tinham debaixo de uma casa da árvore que era rodeada de pisca-pisca amarelo e copos de bebidas vermelhos jogados ao chão. Fumávamos uma strain de purple haze e aquele beck estava começando a me deixar eufórica, sentia a formigação percorrer todo o meu corpo e uma vontade absurda de transar. Enquanto isso o Mike não parava de me olhar do outro lado da piscina. 

- Parece que ele tá afim de uma segunda rodada da Ellay. Zoe dizia satirizando da situação e passando o beck pra jade.

- Fazer o que, eu sou irresistível, quem prova uma vez sempre quer mais né. Digo levantando e passando a mão sobre meu corpo enquanto dou risada com as meninas. - Vou ir lá falar com ele. As meninas batem na minha bunda fazendo a maior gritaria

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Nate Griffin 

Cara, eu tô muito loco. Devo ter bebido uns 4 barris de cerveja e misturado com umas vodkas que encontrei no balcão da cozinha, a situação tá muito confusa e eu já to falando merda pra caralho, peguei umas líderes de torcida, desenhei um pinto na cara de um desconhecido que encontrei dormindo, transei no banheiro e essas coisas. Pego meu celular e vejo a hora 02:10. Arregalo o olho e faço cara de confuso "Caralho eu tô muito loco e não deu nem 03:00 ainda." Saio do segundo andar da casa e vou descendo as escadas quando encontro uns dos meninos do time.

- Cara onde você tava? Tá todo mundo te procurando, cê tem que fazer o discurso da vitória.

- Eu não sei aonde eu tava também.. Faço uma cara de confuso enquanto esfrego a mão no rosto.. - Pera, que discurso? 

- A não, não vai me dizer que você esqueceu que o TEMA DA FESTA É A NOSSA VITÓRIA, cara você tá muito bêbado mesmo HAHAHAHAHA. Ele solta uma risada alta 

- Tipo, eu tô ligado que a gente ganhou, eu só tô muito loco pra fazer discurso..

- Caralho Nate, são 02:15.

- Quer saber foda-se, reúne toda a galera na piscina que eu vou dar uma gorfadinha e volto pra fazer o discurso mais emocionante que você vai ver em toda sua vida. E depois disso, eu vou entrar em coma alcoólico por que eu mereço beber. 

Viro de costas e caminho em direção ao primeiro quarto que encontro, arregaço a porta e vou direto para o banheiro, me ajoelho de frente para a privada e me obrigo a vomitar. "enfia esse dedo na garganta e coloca isso pra fora".  Depois de muito esforço e tentativas horrorosas eu falhei miseravelmente e fazia um urro mais alto que um urso bravo. 

Ouço a porta de fora se abrir e escuto passos dentro do quarto. Fico em silêncio e tento perceber o que estava acontecendo. "Jesus cristo eu tô muito bêbado e não tô ouvindo nada, acho que vou encostar meu ouvido na porta pra ver se escuto melhor". Assim que encostei senti meu corpo perder o equilíbrio e começar a tombar para o lado, a porta do banheiro estava apenas encostada e ela se abre de uma vez, fazendo com que eu caísse com tudo de cara no chão. 

Era ela. Ela e o meu irmão. Transavam. Ela de quatro, ele em pé. Ela gemia alto, ele batia em sua bunda. 

Assim que percebem a minha presença param de transar na hora, meu irmão ficou assustado e cobriu o seu pênis com o travesseiro que encontrou. Ela continuou de 4 e me olhava fixamente nos olhos enquanto eu estava jogado no chão. O seu cabelo cobria uma parcela do rosto e alguns fios estavam em sua boca entreaberta, o seu olhar erra feroz e quente, não desviou o olhar nem uma vez. Me observava com sede. 

Estou jogado no chão completamente em choque com o que tinha acabado de ver, minha visão estava turva, mas me concentrava para não descer os olhos pelo seu corpo. Foca nos olhos dela Nate. Levantei devagar e fiquei em pé de frente pra cama. Foca nos olhos dela Nate. Ajusto minha calça e passo as mãos em meu rosto levando elas para trás e apoio na parte atrás do meu pescoço mordendo o lábio. Meus olhos já desceram até suas costas e corriam lentamente até sua bunda erguida. Ela acompanhava meus olhos correr pelo seu corpo sem dizer uma palavra. Sinto o suor frio, coração acelera, tesão.

- Nate? Meu irmão diz com a cueca no corpo já.. - O que você está fazendo aqui?

Me sinto puxado pro mundo real novamente, o que em minha mente passou em câmera lenta, na realidade tinha acontecido em menos de 3 segundos.

- Eu.. eu.. tava no banheiro vomitando. Digo confuso desviando o olhar da Ellay.

- Você tá bem? eu não sabia que estaria aqui, foi mal... 

- Eu tô bem suave já, não consegui vomitar, digamos que passou o efeito do álcool rs. Dou um sorriso de irônico se referindo a situação. - Bom.. então é isso, boa transa pra vocês. Digo se virando e indo em direção a porta. 

Quando estava à tocar na maçaneta, sinto uma mão tocar em minha costas. 

- Nate, espera. Ellay estava atrás de mim.