Capítulo 2

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Ellay Hinode. 

Nós vencemos o jogo com o placar de 100x80 e todo mundo se reuniu no centro do campo para comemorar a vitória, a bateria estava junto com torcida organizada, o mascote fazia sua dancinha da vitória e até a arquibancada desceu junto para aproveitar gostinho da glória de sermos titãs. Fico junto as meninas do time gritando em volta do campo e abraçando os nossos amigos. Quando percebo, lá está ele, sendo levantado pela torcida animada enquanto todos gritavam o seu nome. 

"Ele ama uma atenção".. penso enquanto olho fixamente pro Nate e reviro os olhos quando ele percebe. 

O jogo já tinha acabado e estava indo pro vestiário feminino tomar um banho e me trocar, já estava toda suada e grudenta. 

- Ellay!.. Vejo Zoe vindo correndo em minha direção. - Vai ter uma after de comemoração hoje na república dos meninos da Griffin, a gente vai pra lá depois daqui, vamos?

- Beleza, eu só preciso tomar um banho e trocar de roupa, vou passar na nossa casa pra pegar umas roupas você vai pra lá também ou vai com essa roupa suja e fedida? Digo rindo da situação dela.

- Eu vou pro apartamento do Matt, minhas roupas estão lá.. Ela diz enquanto fechava seu armário. 

- E como eu vou fazer pra ir pra lá? é muito longe de casa pra ir andando. Digo fechando meu armário também

- Faz assim, vai pra casa agora, faz todas suas coisinhas e depois passo lá de carro com o Matt e pego você. 

Concordo com a cabeça e me despeço de Zoe com um selinho, nós somos melhores amigas e fazemos essa despedida desde sempre, Matt nem liga, aliás, ele acha sexy. Sinceramente eu tô poco me fodendo para o que ele acha.

Chegando na república feminina eu encontro Emma e Jade deitadas na cama vendo algum filme chato sobre romance enquanto comem bolo de pote.

- É brincadeira que vocês estão chorando. Digo tirando a roupa e já entrado no chuveiro 

- E ai Ella, como foi o jogo? Jade grita do quarto

As pessoas mais próxima de mim me chamam de "Ella" e sinceramente eu amo, me lembra da época em que meus pais estavam vivos e tudo na vida parecia mais fácil e calmo. Me permito sentir essa doce lembrança enquanto a água quente escorre pelo meu corpo. Sorrio fraco, Fecho os olhos. Respiro fundo. 

'' Fique calma minha filha, mamãe e papai estão aqui pra te deixar segura" Minha mãe costumava a dizer isso toda vez que eu chegava em casa chorando por algum tipo de bullying estúpido, ou simplesmente por dizer para me deixar feliz. 

- Ella? Emma entra no banheiro. - Tá bem? 

- Hã.. tô sim, então o jogo... tento desconversar - Nós ganhamos. 

Explico para as meninas como foi a partida e principalmente com o Nate estava hoje. Elas são completamente obcecadas por ele, não no sentido ruim de psicopatia, mas sim que elas são loucas pra foder com ele. Devo admitir que ele é gato, tem um corpo lindo e seu rosto é delicado. Mas que homem tipinho não tem isso, não é mesmo? Ele me irrita. 

- PUTA MERDA COMO ELE É GOSTOSO... Emma diz em voz alta enquanto se joga na cama e eu reviro os olhos.. - Por que você odeia tanto ele? 

- Eu não odeio o Nate, eu só não suporto estar no mesmo ambiente que ele. Digo colocando uma camiseta larga verde neon. As meninas se entreolham e não entendem minha explicação e então eu continuo. - Ele é o tipo de homem que me irrita, tipinho. O mundo gira ao redor do Nate e qualquer pessoa faria tudo por ele pelo simples fato dele ser um gostoso. 

- Então você também acha ele um gostoso? Jade diz em um tom de deboche.

- Vocês não ouviram absolutamente nada do que eu disse né? Aliás eu acho ele um gostoso, mas só pra contar que as duas perderam ele tirando a camiseta na hora que nós ganhamos. Digo para provocar as meninas enquanto termino de me arrumar, Fala sério eu tava muito gostosa. - E ai? como eu tô?

Já era 00:30 e eu estava pronta, só estava esperando Zoe me mandar mensagem dizendo que estava chegando para eu descer.

*Celular toca* Zoe estava ligando.

- Oi amiga, o Matt precisou fazer outro caminho pra deixar o cachorro no veterinário e já vamos direto daqui. Foi mal. Mas outra pessoa vai buscar você, aliás ele já está ai na porta de casa. 

- Ah tudo bem! que cor é o carro? 

- Prata! 

- Achei! Ele está acenando, vou desligar quando chegar lá eu te procuro. 

Atravesso a rua correndo e bato na porta da picape prata para ele destravar a porta. "Cara que carro grande" Penso enquanto observo aquela montanha sobre quatro rodas. Em seguida ele destrava e quando eu abro a porta vejo que quem era meu motorista. Nate Griffin. 

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