Depois de tudo que passaram presos por horas dentro do elevador, de todas as provocações, olhares e quase beijo, Andrew não tirava Meredith da cabeça. Bom, ele já não parava de pensar na sua deusa loira já fazia algumas semanas, mas agora, depois de ter certeza que era correspondido, ele só imaginava como seria sentir seu corpo nu junto ao dela.
Meredith não estava muito diferente. Ela não queria assumir, mas Andrew não saía da sua cabeça também. Ele falando em italiano que quando começasse a beija-la, não iria mais parar... Isso realmente a deixou louca de vontade de se perder naquele corpo musculoso.
Pena que as portas do elevador se abriram bem na hora do beijo.
Andrew tentou falar com Mer depois do expediente, mas foi interrompido por Link, seu concorrente, que apesar de bonito, não tinha chance nenhuma com Meredith. Era por Deluca que seu coração batia mais forte. Porém, mais uma vez ela fugiu, deixando Andrew na vontade.
Ele foi pra casa, repetindo a cena do quase beijo por várias e várias vezes na cabeça. Tomou um banho demorado pensando na loira. Tentou dormir, mas o sono não vinha.
Em casa, Meredith estava em chamas. Resolveu encher a banheira e relaxar com seus pensamentos em Andrew.
Só pensava em seu toque firme, nos seus lábios, no seu perfume... estava perdendo o controle de sí quando escutou a campainha tocar.
"Quem será essas horas?" Pensou já com raiva.
Olhou no celular e já passava da meia noite.
"Não vou atender, se fosse importante teriam me ligado." Conferiu o whatsapp e ligações perdidas e não tinha nada.
A campainha tocou de novo. Mer ficou mais irritada ainda.
Colocou seu robe de seda e desceu pra ver quem a perturbava essas horas.
Quando abriu a porta, quase caiu de costas. Era Andrew do outro lado, com seu sorriso de moleque, calça de moletom cinza e uma camiseta branca. "Que tentação, meu Deus!" Pensou Meredith.
Andrew olhou Mer com seu robe de seda que tampava só metade das suas coxas, cabelos presos dando total acesso ao seu pescoço e seu cheiro viciante que dava pra sentir de longe.
Os dois ficaram se olhando por um tempo, sem dizer nada. Então Mer quebrou o silêncio:
- Oi, aconteceu alguma coisa?
- Não, é só que...
Andrew respirou fundo, faltaram-lhe as palavras. Balançou a cabeça negativamente olhando pro chão quando se deu conta de que horas eram e no que estava prestes a dizer.
- Me desculpe! Eu não deveria estar aqui...
E foi saindo.
- Andrew! Espera!
Meredith o impediu.
Ele virou -se pra ela e as palavras sumiram novamente. Mas as palavras não eram necessárias e sim atitude.
Pareciam que estavam hipnotizados um no outro. Andrew foi andando em direção a Mer, a medida que ele dava um passo pra frente, ela dava um passo pra trás. Não tiravam os olhos um do outro. Em um segundo, Andrew estava dentro da casa de Meredith, com ela encurralada entre a parede ao lado da porta e Deluca.
- Não consigo mais me controlar de tanta vontade de te beijar.
Disse Andrew chegando mais perto ainda.
Mer desceu seu olhar pra sua boca e molhou seus lábios com a língua. Ele entendeu esse sinal como um "sim".
Sem pensar duas vezes, prensou Meredith contra a parede e beijou seus lábios.
Tal ato a deixou sem ar, com a respiração ofegante entre os beijos. Andrew aproveitou e entrelaçou seus dedos com os de Mer e subiu suas mãos a prendendo na parede acima de seu corpo. Hora ele beijava a boca, hora ele beijava o pescoço. Os suspiros de Meredith iam aumentando a cada segundo. Ela nem se lembrava quando foi a última vez que sentiu tanto prazer assim.
Andrew soltou suas mãos, mas não parou os beijos. Agora ele passava a mão bem discretamente por seus seios, por cima do robe. Ele pode sentir seus mamilos duros de desejo e ficou mais louco ainda percebendo que ela estava sem sutiã.
Começou então a roçar sua ereção em Meredith que já estava na 5° dimensão do prazer, totalmente entregue ao desejo. Deluca desceu suas mãos até sua bunda e a puxou contra ele. Ambos gemeram com o contato. Percebendo que ela estava sem calcinha, Andrew não se controlou mais. Fechou a porta com os pés, sim eles não perceberam que a o porta ainda estava aberta, pegou Meredith no colo, de maneira que a ela o abraçava com pernas e foi caminhando para o sofá. Em um momento de lucidez, Meredith disse antes que ele a deitasse:
- Aqui não! Vamos pro meu quarto.
E apontou com a cabeça rumo às escadas.
Andrew foi subindo com Mer em seu colo não parando de beijar hora nenhuma.
- Última porta à esquerda. Disse Mer ofegante.
Ele seguiu seu comando. Entraram no quarto, fechou a porta e colocou Meredith na cama.
Ele mal acreditava na cena que estava vendo: Meredith semi nua o desejando.
Andrew foi tirando sua roupa, ficando só de cueca boxer. Mer não tirava os olhos daquele corpo monumental e não deixou de reparar em sua ereção que pulsava em sua cueca.
Ele se ajoelhou na cama e foi abrindo o robe de Mer, expondo seu corpo nu.
- Você é perfeita! Quero te dar prazer até você esquecer seu nome.
- Então vem!
Meredith puxou Andrew pelo pescoço e juntou suas bocas. Ele deitou seu corpo sobre o dela e pôde sentir o quanto ela era gostosa.
Ela estava aflita para senti-lo dentro dela e o virou na cama ficando sentada por cima. Andrew perdeu o ar com essa atitude. No fundo ele gostava de deixa-la comandar a situação.
Mer foi logo tirando sua cueca e pegou seu pau com as mãos. Constatou que ele estava mais do que pronto e foi logo se encaixando em Andrew. Ela estava tão molhada que não teve dificuldade em deslizar o pau gigante de Andrew para dentro dela.
Meredith cavalgava enquanto Andrew sugava seus seios que subiam e desciam com seus movimentos.
Ficaram perdidos no corpo um do outro a noite toda até o sol raiar. Era uma coisa viciante o que sentiam, não conseguiam se desgrudar. Perderam as contas de quantas vezes gozaram naquela noite.
Mas de uma coisa eles tinham certeza: isso iria se repetir por várias e várias vezes.
Com muita dificuldade eles se desgrudaram. Andrew colocou sua roupa e saiu pela porta dos fundos, escondido. Enquanto Meredith, ria sozinha em seu quarto de tanta felicidade.
FIM!
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