Infiel

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Meu nome é Meredith, tenho 31 anos, sou médica, casada há quatro anos com Derek Shepherd, temos uma filha linda, Zola de dois anos.
Posso dizer que tenho uma vida normal. Normal até demais.
Não tenho o que reclamar do meu marido, ele faz tudo para me fazer feliz. Ele me da estabilidade emocional, é bom de cama, divertido e lindo. Tudo que uma mulher precisa... ou não!

Essa vida normal não combina com a mulher que eu me tornei. Eu gosto de intensidade, é tudo ou nada, é quente ou é frio, uma vida morna me entedia. E é exatamente assim que eu estava me sentindo, entediada.
Queria me aventurar por aí, com caras que eu via na academia ou em restaurantes, mas logo tirava essa idéia louca da cabeça.

Um dia, tive que viajar à Los Angeles atualizar uns documentos do Conselho Médico. Era uma viagem rápida, saí de manhã e voltaria à noite. Quando cheguei no aeroporto para pegar o vôo de volta, me deparo com um cara que me chamou muito a atenção. Ele era alto, cabelos castanhos, olhos verdes, barba por fazer e usava uma roupa informal, o que me atraída mais ainda. Sem perceber eu estava o encarando e para minha surpresa ele me encarava também.
Passamos um pelo outro trocando olhares, ele sorriu maliciosamente.
Continuo meu caminho, rumos às poltronas para esperar meu vôo, me sento e sinto alguém tocar o meu ombro. Olho pro lado e é ele, o desconhecido charmoso com quem troquei olhares.
- Oi, desculpa te incomodar, mas é mais forte que eu. Acho que eu te conheço de algum lugar. Qual o seu nome?
- Meredith. Meredith Grey. Acho que não nos conhecemos.
Eu respondo sem pensar duas vezes, perdida no seu sorriso. E com certeza não nos conhecemos porque aquele sorriso eu me lembraria se já tivesse visto.
- Andrew Deluca, muito prazer!
- O prazer é todo meu!
Ele se sentou ao meu lado sem pedir licença, que ousado! E começou a puxar assunto.
- Sabe, você me chamou muito a atenção, podemos conversar?
- Já estamos conversando!
Ele ri da minha resposta.
- O que você faz da vida?
Ele me pergunta.
- Sou médica. Cirurgiã geral, pra ser mais específica. E você?
- Sou escritor.
"Interessante" eu pensei mas não falei.
- Qual o seu signo?
Ele continua o interrogatório.
- Escorpião e o seu?
- Uau, signo forte. Sou de gêmeos.
- Nada mal.

Ficamos nos encarando por algum tempo, eu não conseguia parar de olhar pra sua boca, estava hipnotizada por aquele cara.

- Então, que horas é seu vôo?
Ele quebra o silêncio.
- Daqui uma hora e o seu?
- O meu atrasou, vou ficar umas quatro horas aqui ainda.
Ele chega mais perto de mim, encostando seu braço no meu. Sinto um choque percorrer todo o meu corpo. Não posso negar, esse cara mexeu comigo.
- Sabe Meredith, não vou mentir. Vou ser direto. Não sei se eu vou te ver de novo, então eu preciso falar. Eu to muito atraído por você. Dê um jeito que eu não consigo controlar.

Eu não me intimido com a declaração do cara, gostei do jeito dele, ele é meu tipo de homem. Cara de safado, descolado e essa barba por fazer que me descontrola. Estou em outra cidade, ninguém me conhece, decido me aventurar.

- Não vou mentir, eu to sentindo o mesmo.
Ele ri todo feliz.
- Então vamos aproveitar as horas que nos restam fazendo alguma coisa melhor? Garanto que não vai se arrepender.
- Topo!

Ele levanta e pega a minha mão e eu vou o seguindo sem pensar nas consequências, apenas aproveitando a oportunidade de viver momentos intensos.
- Ta difícil achar um lugar onde eu possa ficar a sós com você.
Ele fala perdendo as esperanças.
Eu olho ao redor tentando encontrar algum lugar e vejo uma porta escrito "almoxarifado". Vai ser lá mesmo.
Eu puxo suas mãos e por muita sorte a porta está destrancada.

Entramos e logo começamos a nos beijar desesperadamente. Ele me empurra na parede e desce seus beijos pro meu pescoço. Eu suspiro e me agarro no colarinho da sua camiseta. Ele volta a beijar minha boca e esfrega sua ereção em mim. É bem grande, deu pra sentir. De repente ele se ajoelha no chão e diz quase implorando:
- Deixa eu te chupar?
Como negar um pedido desses? Não sou louca e faço que sim com a cabeça.
Ele abaixa minha calça e suga por cima da minha calcinha de renda branca. Eu seguro seus cabelos e imploro por mais.
- Tira a minha calcinha.
Ele faz o que eu mando e cai de boca em mim.
Andrew sabe usar muito bem sua língua e devora meu clitóris com muita destreza.
Mordo meus lábios tentando conter um gemido.
- Você é uma delícia.
Ele diz entre as chupadas.
Eu pego ele pelo colarinho novamente e o puxo pra cima. Voltamos a nos beijar e eu pego em seu pau que está bem rígido. Ele geme com o meu contato inesperado.
- Você é bem safada.
- Não vamos perder tempo, me come agora!
Ele tira uma camisinha da carteira e coloca. Depois levanta a minha perna direita e coloca na sua cintura deixando minha buceta totalmente aberta pra ele penetrar em mim.
Aos poucos ele vai se encaixando me fazendo gemer alto.
Fecho os olhos e deixo ele possuir meu corpo. As estocadas que começaram devagar, já estavam rápidas e fortes.
Abro os olhos e vejo uma cadeira, eu o empurro fazendo ele se desencaixar de mim e faço ele sentar na cadeira.
Me sento no seu pau e começo a subir e descer num ritmo acelerado. Ele abaixa minha blusa e começa a chupar meus seios.
- Desse jeito eu vou gozar!
Eu digo com dificuldade.
- Então goza, gostosa!
Não demora muito eu sinto as paredes da minha vagina quase esmagarem o seu pau. Eu gozo e logo ele goza também.

Enquanto colocamos nossas roupas eu confesso meu segredo a ele:
- Sou casada.
- Você é louca!
Ele ri não se importando muito.
- Posso pegar seu telefone?
Ele continua.
- Melhor não.
- Porque? Quando voltar a L.A. você pode me ligar.
Eu mudo de idéia e trocamos telefone. Cada um segue seu caminho. Eu finalmente me sinto feliz e por incrível que pareça, sem culpa nenhuma.
Vida que segue.

FIM.

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