[Reescrita]
Onde Marinette odeia o Adrien, mas o loiro é apaixonado pela azulada. Afim de conquista-la, o único jeito que poderia dar certo era sendo o Chat Noir.
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Adrien estava se arrumando para o velório de sua mãe, ele nunca pensou que esse dia chegaria tão cedo e ao mesmo tempo tão tarde. Um terno preto com sapatos da mesma cor, era o que ele e todos os outros homens que compareceriam no velório iriam usar nesse dia.
Quando terminou de se arrumar, Gorila o chamou e os dois foram até o carro. Os dois ficaram em silêncio durante todo o trajeto. Ao chegarem no cemitério, Adrien recebeu abraços de todos que já estavam no local.
- Oi gatinho. - disse a azulada ao chegar perto do namorado.
- Oi princesa, como você está? - disse o loiro beijando-a em seguida.
- Estou bem, e você? - Marinette disse tristonha.
- Bem, eu acho. - a mestiça segurou a mão do modelo que sorriu fraco para ela.
A cerimônia começou, muitos parentes chegados a Emilie já estavam chorando, incluindo Amelie, sua irmã gêmea. Adrien segurava firme na mão de Marinette e se controlava para não chorar, mas ele não resistiu, deixou suas lágrimas rolarem livres pelo seu rosto.
Muitos dos convidados fizeram discursos sobre como Emilie era uma pessoa incrível, uma ótima mãe e amiga e como ela fazia falta na vida deles. O loiro até pensou em fazer um discurso, mas ele não aguentaria a tristeza de dizer em voz alta o como ela era importante para ele e como ele sentia sua falta.
A cerimônia acabou e os convidados já estavam indo embora, todos cumprimentaram Adrien com um forte abraço, afinal, ele era quem mais estava sofrendo com tudo isso. O modelo se despediu da namorada e dos sogros e foi para casa com seu segurança.
[...]
- Ele ainda está mal, né? - perguntou Alya do outro lado da linha telefônica.
- Sim, mas quem não estaria? Tudo bem que ele perdeu a mãe a um tempo mas vê-la em um caixão é muito triste. - respondeu Marinette fechando seu diário em seguida.
- Você tem razão. Eu achei que ele faria um discurso lá na hora. - disse a morena verificando suas unhas recém pintadas.
- Também achei, mas ele estava muito abalado, não ia conseguir falar nada, muito menos na frente de todo mundo. - a azulada foi até a sua cama e se deitou.
- Tadinho, que pena que o Nino não pode ir, teria dado um apoio a mais pro Adrien.
- Pois é. - Chat Noir deu três batidas na janela de Marinette. - Amiga, eu preciso ir. Tem um gato preto na minha janela.
- Ok. E lembre-se: eu só quero afilhados depois do seu casamento. - Alya riu do próprio comentário. - Tchau amiga!
- Meu Deus Alya! Tchau. - a azulada desligou a chamada e foi abrir a janela. - Olá gatinho.
- Olá my lady. - Chat entrou no quarto e beijou a namorada.
- Sabe que pode entrar pela porta de frente, não sabe?
