Capítulo 8

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  Alguns dias se passaram, Marinette e Chat Noir já não se incomodavam com os olhares das pessoas quando eles saiam na rua para passear, o herói até buscava sua namorada na escola algumas vezes

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Alguns dias se passaram, Marinette e Chat Noir já não se incomodavam com os olhares das pessoas quando eles saiam na rua para passear, o herói até buscava sua namorada na escola algumas vezes.

  Enquanto Chat e Marinette viviam seu conto de fadas, Hawk Moth e Mayura aperfeiçoaram seus poderes e táticas de luta para, talvez, conseguirem pegar os miraculous da joaninha e do gato.

[...]

  O casal estava na varanda da azulada, se divertindo e conversando como sempre faziam, até Hawk Moth e Mayura aparecerem no topo do museu do Louvre ameaçando destruir a cidade.

- Bom, o dever chama. - disse Chat para a namorada.

- Tome cuidado, eles são muito perigosos. - disse Marinette.

- Não se preocupe princesa, não é a primeira vez que vou enfrentar esses dois. - o gato beijou a azulada. - Se esconda e fique segura.

- Vou ficar bem, chaton. - assim Chat Noir foi até o local de batalha. - Precisamos ir também. Tikki, transformar!!

  Marinette se transformou e foi até o encontro de seu parceiro.

- Então, tem algum plano? - perguntou Chat Noir.

- Atacar, esquivar, proteger os miraculous e não morrer. - respondeu a joaninha.

- Quanta originalidade. - o loiro debochou, os heróis foram ao encontro dos vilões.

- Ladybug, Chat Noir, nos entregue seus miraculous agora. - Hawk Moth se pronunciou.

- Ou sofrerão as consequências. - continuou Mayura.

- O jeito que vocês terminam a frase um do outro é tão fofo. - disse Chat sendo sarcástico.

- Sem tempo para piadas gatinho! - Ladybug reclamou.

  Logo os heróis partiram para a luta, desviando de vários golpes com dificuldade e acertando outros com mais dificuldade ainda. Os heróis não iriam desistir tão fácil, logo Ladybug acertou Mayura com seu ioiô e a fez cair em cima da mansão Agreste. Hawk Moth foi correndo atrás da parceira para ver se ela estava bem, os heróis foram logo atrás. A batalha continuou e Hawk Moth deu um golpe tão forte em Chat Noir que fez com que o teto da mansão quebrasse e o herói caiu no covil do vilão.

- M-mas o que...? - Chat disse trêmulo e com dor.

- Chat! - Ladybug foi até onde o parceiro estava. - Chat, ai meu Deus, você está bem?

-  Acho... acho que sim. - o loiro começou a encarar o local. - Estamos mesmo na mansão Agreste?

- Acabou pra você Ladybug, me entregue seu miraculous. - disse o vilão das borboletas antes de deixar a heroína responder a pergunta de seu parceiro.

- Nunca! - gritou Ladybug voltando a atacar os vilões. Chat Noir logo recuperou as forças e voltou para a batalha.

  A joaninha usou o talismã para se defender, mas o objeto logo foi quebrado por Mayura. Com poucos segundos para Ladybug se destransformar, a vilã do pavão deu-lhe um golpe que a atingiu brutalmente. Logo a máscara da heroína se desfez.

- Ma-marinette! - Chat correu até a amada que estava ferida no chão, sem acreditar que era ela.

- Desculpe, eu ia te contar... - a gato a interrompeu

- Não, você precisava manter a identidade em segredo. - Noir já estava com os olhos marejados, lágrimas teimosas logo caíram de seus olhos.

  Hawk Moth aproveitou a oportunidade para infectar Chat Noir com seu akuma que atingiu o guizo do gato.

- Chat Noir, de seu miraculous para mim. - ordenou o homem.

- Chat, não! - gritou Marinette, ela logo usou suas únicas forças para levantar e arrancar o guizo do gato, o quebrando.

- Vocês nunca vão conseguir nossos miraculous, nunca! Cataclismo! - Chat pulou em cima de Hawk Moth, que não esperava tal ato, e quebrou o miraculous da borboleta com seu cataclismo. - P-pai?

- Adrien? - disse Gabriel Agreste. - Mas... como?

- O que? - disse Marinette, que desmaiou em seguida.

[...]

  Marinette estava em uma maca, usando um aparelho de respiração, com o braço e a perna esquerda com gessos. Ela acordou e viu seus pais no quarto do hospital onde ela estava, ela tentou levantar mas parou ao sentir uma pontada de dor.

- Filha! - gritaram Sabine e Tom logo indo abraçar a filha.

- Mãe, pai, o que aconteceu? - perguntou a azulada.

- O Adrien já vem te explicar, que bom que você está bem meu amor. - disse Sabine acariciando o rosto da filha, que estava se lembrando da batalha com Hawk Moth e Mayura.

- Querida, vamos chamá-lo. - Tom e Sabine saíram do quarto e Adrien entrou em seguida.

- Oi. - disse o loiro.

- Oi... - respondeu a mestiça.

- Me desculpa, eu sei que você me odeia e eu não deveria ter me aproximado de você como Chat Noir, mas eu não consegui evitar e... - Marinette começou a chorar. - Ei, por que está chorando?

- Eu quem te deve desculpas, eu não deveria ter demorado tanto para perceber que não valia a pena continuar com esse rancor todo. Eu tava tentando me convencer que eu deveria falar com você e resolver essa briga, mas aí aconteceu a batalha. - ela baixou a cabeça. - Confesso que também me aproximaria de mim como Chat se fosse você, desculpe por ter sido tão birrenta com esse assunto, não sei como você ainda queria me conquistar.

- Ei, não se culpe. Você tinha total direito de não querer me perdoar, e você não sabe o quão feliz eu tô em saber que você queria resolver essa questão comigo. E eu até gosto dessa sua parte birrenta, faz parte do seu charme. - disse Adrien sentando ao lado de Marinette e enxugando as lágrimas da garota. - Você me perdoa?

- Sim! - ela puxou ele para um abraço. - Eu te amo, e me perdoe também.

- Eu te amo mais, e é óbvio que eu te perdoo.

- Espera, o que houve com o seu pai? E quem era a Mayura? Por quanto tempo eu dormi? - perguntou a mestiça se separando do abraço.

- Mayura era a Nathalie, a secretária do meu pai, e eles foram presos. - Marinette arregalou os olhos. - Não me olhe assim, eles mereciam isso. E isso tudo aconteceu ontem mesmo.

- Estou dormindo desde ontem? - Adrien assentiu. - Meu Deus. Espera, o que meus pais sabem sobre ontem?

- Tudo.

- O QUE?

- Ei, eles precisavam saber! A polícia mandou eu contar a verdade também. Além do mais, o que eu diria pra eles? "Ela caiu da escada"? - disse o loiro.

- Do jeito que eu sou desastrada meus pais super acreditariam. - os dois riram. - Mas você tem razão, era o certo a se fazer. Eu quero só ver a cara da Alya quando voltarmos pra escola.

- E a cara de todo mundo, vai ser muito engraçado.

- Outra coisa, como vamos consertar o miraculous da borboleta?

- O miraculous do pavão estava danificado, mas meu pai conseguiu consertá-lo de algum jeito. Podemos falar com o mestre Fu, ele deve saber o que fazer.

- Graças a Deus tem conserto, eu ficaria arrasada se o Nooroo morresse.

- Ele tá bem, o miraculous não foi destruído, só danificado. - os dois sorriram.

[...]

You Forgive Me?Onde histórias criam vida. Descubra agora