Prove

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Candice Perry...

Pronto! a minha obra prima já estava feita.
Pus os pratos na mesa e coloquei a luz de velas, afinal, eu quero "agradar" o meu marido.

Vai demorar muito Marlon?



Marlon Rick...

- Vamos filho não vai nos mostrar a prova do sangue da sua mulher? - Falava o meu pai interrogativo e eu permanência em silêncio.

- Baba não é melhor jantarmos primeiro? - Falava Francisco acuado.

- Não! - Falava o meu pai já irritado e todos ficaram quietos e calados.

- Por que tanto mistério em me mostrar algo tão comum? algo do nosso costume - Falava o meu pai em um tom alto de voz.

- Por quê? - Pergunta o meu pai me olhando nos olhos.

- Você sempre tem que ser diferente não é?
Sempre tem que vestir esses "trapos" que você chama de roupa tem colocar essa barba e esses cabelos contra a nossa religião - Gritava o meu pai furioso.

- Por que toda essa revolta não confia em mim? - Eu falo em um tom de voz calmo e sério.

- Esperando de você é bem capaz da esposa nem ter sido virgem - Falava o meu pai em um tom frio.

- Mustafá! - Repreendia a minha mãe.

- Tudo bem mãe, tudo bem. Eu não sou de confiança mesmo - Eu falo em um tom magoado e saio de lá.

Quando estou abrindo a porta do meu carro Francisco vem correndo até mim.

- Marlon espera! - Falava Francisco e eu espero.

- Marlon pra que sair dessa forma eles acabaram de chegar - Falava Francisco sincero.

- Acabaram de chegar e já enchem o saco.
Você viu como o baba me tratou agora não viu? - Eu falo em um tom revoltado.

- Você sabe como é temperamento do nosso pai ele não faz assim porque quer - Ele fala em um tom compreensível.

- Eu sei Francisco eu sei. Mas nunca pensei que o baba fosse me tratar com tanta arrogância ele nem confia em mim - Eu falo em um tom irritado.

- Ele tá no Brasil Marlon, um país totalmente fora dos costumes e é disso que ele tem raiva - Falava Francisco explicativo.

- Mas precisa descontar em mim? - Eu pergunto confuso e Francisco nada diz.

- Tá aqui essa prova idiota do sangue - Eu falo tirando o lenço com gotas de sangue do bolso da minha jaqueta e entregando a Francisco.

- Ela era virgem mesmo? - Pergunta Francisco surpreso.

- É era... - Eu falo sem interesse e entro no carro.

- Espera!
Você não vai ficar pro jantar? - Perguntava Francisco.

- Fica pra próxima, Francisco - Eu falo em um tom calmo.

- Se cuida cachinhos - Brincava o meu irmão bagunçando o meu cabelo e em seguida eu vou embora.


Candice Perry ...

Estava vendo alguns vídeos no celular deitada no sofá quando vejo Marlon chegando pelas câmeras que transmitia para a TV.
Eu desligo a TV e espero o grosseirão entrar. Dito e feito.

Ele entrou bem pra baixo...

"Pra onde será que ele foi?"

- Oi - Eu falo com um sorriso forçado.

- Oi - Ele fala surpreso ao me ver.

- Pensei que você fosse demorar - Eu pergunto me fingindo de interessada.

- É... se tivesse ocorrido tudo bem - Ele fala fechando a porta e tirando a sua jaqueta e colocando no cabideiro.

- Então suponho...
Que deve está com fome - Eu falo em um tom de voz doce.

- Sim, estou - Ele fala pondo um sorriso genuíno no rosto.

- Ótimo! vem eu preparei um jantar especialmente pra você - Eu falo correndo pra cozinha e ele vem andando atrás.

- Você preparou? - Ele fala olhando todas as delícias que estava sobre a mesa.

- Nossa! eu pensava que você nem cozinhava - Ele fala em um tom surpreso.

- É né... - Eu falo em um tom vaidoso.

- Parece delicioso - Ele fala com água na boca.

- E o que está esperando? Vai prove! - Eu falo o entusiasmando e em seguida ele senta na cadeira pega um garfo e uma faca.

- Você não vai comer?
- Ele pergunta interrogativo.

- Não, eu estou em uma dieta especial.
Estou comendo só pão integral - Eu falo pegando um pão e começando a comer.

- Ah! então tá - Ele fala começando a cortar o frango e depois pôr o arroz, salada, feijão, fricassê e por último o sal.

- Vamos comer - Ele fala dando a primeira mordida.

- Hmmmm.
Está delicioso! - Ele fala sentindo os sabores.

- Está? - Eu falo dando um sorriso malicioso.

- Está... - E quando ele termina a frase emite uma expressão facial confusa.

- Algum problema? - Eu pergunto cinicamente.

- Está bom mas parece que tá um pouco... - Ele fala nem conseguindo falar.

- Um pouco? - Eu pergunto curiosa.

- Apimentado!!! - Ele fala correndo pro bebedor beber água mas não tinha água.

- Cadê o garrafão? - Ele fala desesperado.

- Ah! sabe que eu não sei - Eu falo em um tom frio.

- Minha boca tá queimando! - Ele fala abanando a boca.

- Que coisa hein - Eu falo comendo o meu pão e em seguida ele vai até a planta a arranca do vaso e bebe sua água.

- Nossa! tava tão apimentado assim? - Eu pergunto cinicamente.

- Eu devo ter exagerado um pouco - Eu falo colocando o meu dedo polegar na boca e o chupando lentamente e ele me olha com fogo nos olhos.

- Você acha que eu sou palhaço? - Ele fala irritado e pega meu braço com força.

- Aí! me solta - Eu falo em um tom imperativo.

- Eu sei que você colocou pimenta de propósito só pra me fazer beber água da planta não é? - Ele fala em um tom severo.

- Você está quebrando as regras...
Não pode me tocar - Eu falo em um tom de audácia.

- Não posso é? - Ele fala em um tom de desafio.

- Não - Eu afirmo.

- Pois bem - Ele fala jogando todas as coisas da mesa no chão e me pondo sentada em cima da mesa abrindo as minhas pernas e forçando entrada.

- Eu posso sim porque você é minha mulher.
E deve atender todos os meus desejos - Ele fala olhando para o meu corpo com desejo.













Vendida Para um MuçulmanoOnde histórias criam vida. Descubra agora