Vendida Para um Muçulmano

Preciso de Você

Candice Perry....

Naquela hora o tempo e tudo ao meu redor parou era como uma cena de filme da qual eu parei simplesmente no tempo. E assim que Vê me fez essa pergunta eu automaticamente lembrei daquele grosseirão e tudo que havia acontecido recentemente e passei alguns minutos parada feito uma zumbi. Nem eu estava entendendo o que acontecia ali até eu finalmente acordar com a voz da Vê e ela estalando os dedos na minha cara fazendo eu piscar três vezes e voltar a tona.

- Alô! Candice volta pra terra - Falava Verônica em um tom alto de voz.

- Ah.. Sim .... Hã? - Falava eu nervosa e confusa.

- Que mundo que você tava hein? - Perguntava Verônica.

- Eu estava pensando...
Em outra coisa - Eu falo com incerteza.

- Você não respondeu a minha pergunta - Ela falava com um sorriso de canto.

- É verdade... Sobre o que era mesmo? - Eu pergunto e ela solta um suspiro.

- Deixa pra lá - E em seguida ela pega um copo de suco de cajá que estava posto sobre uma mesinha no meio de nós duas.

Marlon Rick....

Após aquela coisa melosa toda com a minha família Francisco me revelou que tinha ido ao supermercado com a minha mãe fazer as compras pra um almoço especial, e eles me convidam e de início quis recusar mas após lembrar que aquela fera não cozinha nada a menos que queira me envenenar, eu aceito.

A casa dos Valentine era mais a mansão Valentine meu pai era muito rico ok modéstia a parte, milionário por assim dizer. Ele tinha mansões por todos os locais do mundo é claro que por ele seguir firmemente as tradições ele vem apenas pra visitar.
Francisco e eu vinhemos morar no Brasil quando éramos quase adolescentes, eu tinha 12 e Francisco 14, vinhemos somente pra estudar pelo menos era o que eu meu pai queria. Não tinha como eu não me encantar e até me interessar pelas maravilhas desse belo país eis o motivo da raiva de meu pai.

A família estava reunida depois de 14 anos riámos e conversávamos sobre enquanto a gente comia o almoço especial que minha mãe costumava fazer quando eu era criança, Tajine.

Era minha comida predileta e comi feito um boi.

-  Tafali, labd 'anakum jueaa! - Dizia minha mãe falando que eu estava faminto.

- Não tem como não ficar, taemik 'iilhi. - Eu respondia me deliciando com a comida de minha mãe.

- Olha o cachinhos ainda sabe falar Árabe - Dizia meu irmão com um sorriso malicioso.

- Mas é claro que ele tem que saber falar Árabe é nossa religião nosso país - Falava o meu pai enjoado.

- Eu sei disso baba mas com tanto tempo que a gente passa no Brasil pode acontecer da a gente esquecer, né? - Falava Francisco humorado até que o meu pai bate na mesa e todos ficam quietos.

- Por que você está dizendo isto por acaso você esqueceu da nossa língua natal? - Interrogava meu pai olhando com fogo nos olhos pro meu irmão e ele fica apavorado.

- Não, eu... - Interrompido.

- Se não passasse tanto tempo firtando essas mulheres brasileiras não cometesse tamanho pecado, khatija! - Falava meu pai em um tom alto de voz.

- Desculpe baba - Falava Francisco submisso.

- Pra que tudo isso pai Francisco não fez por mal - Eu falo em um tom sincero.

- Não fez? O que não fez? Seu irmão ousa fazer uma indireta - Interrompido.

- Era uma piada - Eu falo seriamente.