Capítulo 9

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Boa leitura, meninas. 


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Aqui? – Marcus guinchou para ela. Ela assentiu fracamente com a cabeça. – Diga-me onde – ele ordenou e fez menção de descer às escadas.

Ela o segurou pelo braço.

Não, por favor. Não vá!

Ele a olhou, relutante. Ela podia ver que ele apertava os dentes, a linha da mandíbula estava tensa.

Um movimento vindo dos jardins chamou a atenção de ambos. Julia sentiu o estômago embrulhar e as pernas enfraquecerem e Marcus imediatamente amparou-a pela cintura, ao mesmo tempo em que a colocava atrás dele, protegendo-a com seu corpo.

O alívio inundou-a quando viu que era apenas Thomas voltando para o terraço.

– Hughes! – Marcus exclamou assim que Thomas chegou perto o suficiente para ouvi-lo. – O que aconteceu? Quem estava nos jardins com vocês?

– Você está bem, Julia? – Thomas pegou a mão de Julia entre as suas.

– Me perdoe, Thomas, por ter fugido daquele jeito, eu... eu pensei ter visto alguém.

– Quem estava lá? Você viu alguém? – Marcus perguntou novamente, inconscientemente afastando Julia de perto do visconde.

Thomas finalmente voltou sua atenção para ele.

– Eu fiquei atônito quando a vi correndo de repente. Mas então notei que ela havia visto algo nos arbustos. Verifiquei se havia um animal ou alguém, mas não encontrei nada – disse o homem, voltando-se para Julia logo em seguida. – O que a assustou?

– É complica...

– Você tem certeza de que não viu ninguém lá? – o tom de voz de Marcus era urgente, e Thomas notou que seja lá o que estivesse acontecendo, parecia ser grave.

– Não. Eu procurei, mas não havia ninguém. O que está acontecendo?

Marcus se voltou para Julia, ignorando a pergunta de Thomas.

– Venha. Eu a levarei para casa – ele disse, pegando sua mão e a puxando para perto. – Você quer que eu chame Anne e a condessa?

– Não, de forma alguma. Não quero interromper a noite de Anne.

– Acompanharei vocês – disse Thomas.

Marcus fitou-o com o cenho franzido.

– Se quer ajudar vá até a minha mãe e diga que Julia e eu precisamos voltar para casa, mas que nada grave aconteceu e que assim que chegarmos mandaremos a carruagem de volta.

Thomas assentiu e virou-se para Julia.

– Posso visita-la amanhã?

– Sim, eu lhe devo uma explicação.

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