Capítulo 19

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Eles haviam chegado na propriedade há cinco dias e desde então Marcus tinha se envolvido em assuntos relacionados a mesma com seus advogados, arrendatários e administradores, o que deixava Julia com bastante tempo livre

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Eles haviam chegado na propriedade há cinco dias e desde então Marcus tinha se envolvido em assuntos relacionados a mesma com seus advogados, arrendatários e administradores, o que deixava Julia com bastante tempo livre. Ela ficava com Anne, a condessa, Phillip e Evie durante aquele tempo. Elas fizeram algumas visitas à algumas amigas que moravam nas redondezas e que não haviam embarcado para Londres ainda.

Felizmente, Julia começou a cavalgar novamente há dois dias. Marcus havia insistido que ela seguisse as ordens do médico, que pedira que ela se abstivesse de atividades como aquela por cerca de um mês. Marcus a monitorou de perto e ela não podia nem impingir um trote mais rápido em Medusa que ele já avançava para cima das duas, ameaçando a levar para casa imediatamente. Julia apenas revirava os olhos, odiava e amava quando ele ativava o modo superprotetor.

Ao longo daquele mês ela percebeu que seu amor por ele havia assumido um tom mais maduro e intenso, e a cada noite que dormiam juntos ela era invadida por uma miríade de sensações: desejo, carinho, afeto, segurança. Toda vez que se deitava ao lado dele, sentindo o calor que emanava daquele corpo tão grande e forte, e que cheirava maravilhosamente bem, tinha vontade de explorar com a boca cada parte dele. Mas simplesmente ainda não havia conseguido dar aquele primeiro passo. Estava temerosa demais de que aquele medo irracional a invadisse novamente, como na noite em que haviam tentado. Vira o quanto Marcus ficara devastado quando ela se afastara dele, de seu toque, e aquilo a deixara arrasada em igual medida, pois não havia ninguém no mundo que a fizesse se sentir mais segura.

Naquela manhã ela iria cavalgar novamente, e ele mais uma vez foi junto, ainda que ela insistisse que não era necessário, já que ele tinha muitas coisas para fazer agora que voltara.

– Sinto-me um impostor aqui – exclamou ele, trotando ao lado dela e olhando ao redor, observando com o cenho franzido a paisagem campestre que se estendia à frente.

– Não diga isso. Você é o conde. Está registrado assim e você está conseguindo administrar tudo muito bem. Nós estamos orgulhosas de você.

– Sinto como se estivesse roubando isso de Anne.

Julia suspirou.

– Ela é uma mulher. Infelizmente a legislação inglesa não a deixaria assumir o título em nenhuma circunstância. E ela está bem, Marcus. Ela o ama. Você está fazendo um trabalho maravilhoso em cuidar delas e... de mim. Nenhuma de nós, nem um por instante, viu você como nada menos do que o herdeiro legítimo de tudo isso. Nada mudou. Eu sinto muito sobre o que aconteceu com o seu pai biológico. Sinto mesmo. Mas você tem que saber que ainda tem uma mãe. Precisa tentar se reaproximar dela, ela está sofrendo – disse Julia, veemente.

Marcus não falava com a condessa desde a discussão que tiveram. Ele evitava fazer as refeições com elas e se limitava a cumprimentar a mãe com uma ou duas palavras quando a via. Lady Clare tentava fingir que estava bem em dar o espaço que ele precisava naquele momento, no entanto, era visível que se sentia arrasada com cada evasiva do filho.

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