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"Depois que meu braço direito morreu, eu não soube o que fazer, talvez a sua morte tocou-me mais do que eu pensava, mas eu não tô nem aí, aliás, posso fazer tudo sozinho.
Um mês passou, depois da morte dele, sinto que não estou fazendo as coisas direito. Tento lutar contra outras Gangues, mas... acabo falhando. Tento roubar, porém tudo dá errado.
Depois de três meses, sem ninguém ao meu lado para ajudar-me. Até fugir da própria gangue a qual eu estava, preciso procurar por outra. Mais um mês passou, encontrei uma gangue a qual eu poderei participar, há várias pessoas com quem eu possa contar nela, acho que fiz uma boa escolha.
Hoje é um grande dia, vamos atacar uma das máfias inimigas, que ficaram devendo-nos, vou divertir-me bastante! O lugar onde vivem é bastante perigoso, temos que tomar cuidado. Já no local onde planejamos, todos estavamos em nossos postos, prontos para atacá-los, o tiroteio começa, ah... que divertido, fazia tempo que não me divertia tanto assim, só ouvia o barulho das balas e dos caras gritando de desespero, ali podia ser perigoso, mas não mais que a nossa super 'Gangue'. As coisas já estavam ficando tensas para eles, então, eu aproveitei desta fraqueza para atacá-los com mais precisão.
Movi-me do lugar onde estava escondido, em direção a um caminhão de ferro a frente, ao dirigir-me ao local, vejo um garoto que aparentava ter uns 16 anos, ele estava tremendo, parecia estar com medo, claro, como alguém normal não iria ficar com medo de morrer num luga desse, né. Então, fui correndo. Chegando lá, o garoto tomou um susto quando viu-me, acho que pelo fato de eu estar com duas armas em minha mão, eu não tinha intenção de matá-lo, pois provavelmente ele não fazia parte da marfia inimiga, tentei acalma-ló:
- Calma, não vou fazer nenhum mal a você, pode ficar traquilo. - Ele parece não ter acreditado muito em minha palavra. Mas dane-se, não me importo.
- V-você realmente não irá fazer nada de ruim comigo, não é?
- Se você tentar algo contra mim, aí sim. - Digo posicionando-me para começar a atirar. - Qual é seu nome garotinho? Quantos anos você tem? E por que está nesse lugar perigoso? - Pergunto e começo a atirar contra os caras.
- A-e-eh, m-meu nome é Jungkook, e eu não sou um garotinho, tenho 18 anos. Um colega meu disse-me que iríamos nos encontrar aqui, m-mas quando eu vi o lugar não era o qual eu estava imag-...
De repente, veio um inimigo por trás e atirou contra o mais novo, porém pulei em cima dele conseguindo protegê-lo da bala, mas a bala acabou acertando o meu braço.
- AH DROGA! VAI SE F**ER, SEU ARROMBADO DO C*R*LHO! - Digo puto da vida. Enquanto o garoto em baixo de mim, estava em desespero. Mas... talvez não por ter quase sido morto, mas pelo fato de meu braço estar sangrando muito. Sem eu nem mesmo perceber, o garoto pegou a arma da minha mão e atirou contra o cara que acertou-me no braço. Fiquei completamente supreso com a ação do mais novo, não só por ter tido a audácia de matar o cara que eu ia matar, mas por ter o matado. Talvez por ele ter matado alguém pela primeira vez, sua expressão ficou totalmente mais seca e fria, como se estivesse em pânico por dentro.
- C***alho garoto, onde você aprendeu a usar uma arma? - Pergunto surpreso.
- Cale a sua boca, você está sangrando. - O garoto rasgou um pedaço da jaqueta escolar a qual estava usando, para fazer uma fita, enrolou em meu braço, estancando o sangue. -Pronto, assim vai estancar mais o sangue.
- Você não precisava ter feito tudo isso... - Eu não sabia o que falar, já que ele tinha feito tudo aquilo por mim.
- Sabe, essa foi a primeira vez que eu matei alguém, que eu presenciei uma situação dessa, e que... alguém salvou minha vida, e... eu estou muito grato! - Disse, olhando intensamente em meus olhos. - Eu já tenho dezoito anos, sei o que eu faço de minha vida e o risco que eu posso correr com minhas decisões..., mas sabe, isso foi divertido, e... como agradecimento... - 'Esse garoto é masoquista?' (penso) - Torne-me seu ajudante! - Esse garoto é maluco? (penso novamente)
- Você tem noção do que você está falando e pedindo 'Jungkook'? - Havia lembro de seu nome.
- Sei! E sei muito bem, o risco, o perigo, a insanidade, de tudo isso. Mas não é só por isso, é porque... eu estou apaixonado por você!
Começo a rir da cara dele.
- Cara você deve estar maluco, como você pode falar isso? Sendo que nem me conhece direito!
- Conheço sim! E muito bem! Taehyung! - ELE SABE ATÉ MEU NOME??! - Você deve estar pensando várias coisas ao meu respeito, não é mesmo?
- Claro! Como você quer que eu fique? Você sabe meu nome, não duvido mais de nada.
- É verdade. Então, eu sei de muita coisa sobre você, sei que você perdeu um de seus ajudantes e que seus pais faleceram. Sei também que você estudou na mesma escola que eu, quando eu estava no primeiro ano, você estava no terceiro, e foi aí que eu lhe conheci, muitas pessoas falavam sobre você, então comecei a ter interesse sobre quem você era realmente. Desde aí comecei a segui-ló, a saber mais sobre sua vida, sobre você. Sei das coisas que você faz, e das que você não tem coragem de fazer. Então desde aí, meus sentimentos aumentaram, ou seja, já faz bastante tempo que eu te amo! Que eu queria estar ao seu lado, que você conhecesse-me, entao, por favor, deixe-me estar ao seu lado!
- Então, o que você está esperando para ajudar-me? - Digo confiante, mesmo sabendo dos tantos riscos de perdê-lo, e de sumir da minha vista!
Dei uma de minhas armas para ele, e começamos a executar nossa missão ali, juntos.
Anos passaram, e continuamos juntos... ele ao meu lado, e eu ao seu lado!"
