Eu quero ficar]

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... Meu lar foi queimado por chamas azuis belíssimas e chocantes.

Meus "irmãos" estão feridos; presos; desesperados e sem esperança neste local úmido e escuro.

Entre eles, sou considera a Nova Irmã Mais Velha, já que a primeira morreu no incêndio... Agora sou a responsável, e estou desesperada sobre pressão. Não devo ou devo reagir? Não fui criada pra liderar, fui apenas para confortar e amar. Isso não é o suficiente?

– Nee-chan... O que vamos fazer? – Lilith, uma das criancinhas mais íntimas de mim se aproximou e apertou o meu braço. Sinto uma agonia em meu coração.

– Eu vou dar um jeito Lilith... Eu vou tirar a todos daqui. – Encarei os cantos do cubo assombroso. Pedi para que as crianças se afastassem e que se mantecem em silêncio. – Esvazie... – Com a mente limpa, expandi minha individualidade. Criei dois portais, apenas pensando no objetivo de um lugar seguro para todos. – Vão de um em um por favor, minha indi não aguenta tumulto.

As crianças entenderam, e se organizaram para passar no portão.

No mínimo, 27 conseguiram passar...

Apenas faltava eu e Lilith.

– Minha querida, entre no portal... Por... Por favor... – Falei abafado. Meu braços e minha cabeça doem.

– Não! Não vou sem você Nee-chan! Eu posso fazer algo pra você conseguir entrar no-

– Lilith!... – Chamei sua atenção. Os olhos da menina brilharam de tristeza. – Você sabe que, quando se trata de mim, esse poder é inútil... – Eu crio portais para quais eu não posso passar. Eu, apenas abro para que alguém possa ser transportado para um lugar seguro. E por isso que, esse é meu sacrifício. Apesar dos outros terem poderes fortes e poderosos, eles não sabem controlar. – Agora, vá. Eu prometo que vai ficar tudo bem...

– Mas... – Engolindo o choro, seu rosto distorceu em raiva e tristeza. Mas, ele muda ao ouvir som de passos.

– CORRE LILITH! VAI!! AGORA!! – Sem um adeus qualificado, a obriguei a correr para o portal.

Em questão de segundos, perdi a garotinha de vista. Minha cabeça latejava e meus braços queimavam. A porta se abriu e, eu senti o calor da lâmpada...

– Toga! Para de secar a garota, e saia da porta! – Tomura resmungou para a loira, que olhava pelo vão da porta que a mesma abriu.

– Ó! Como ela é fofa! – A garota sorriu loucamente dócil e olho para seu amigo.– Ela parece ser bem poderosa, hum? Podemos ficar com ela Shigaraki-kun!?

– Não.

– Own... Por que?

– Por que estamos com ela pra negociar. Era pra ser ela e as outra crianças mas, ela sumiu com os pirralhos. – Se dirigiu a loira que sorria para a porta. O barulho das molas da cama se movendo o incomodava. – Acordou? – Perguntou antes de abrir a porta por completo.

Sim, a menina havia acordado. Estava sentada na beira da cama, olhando para seus pés expostos ao frio. O homem andou cautelosamente até a garota, apenas ficando um metro dela.
O silêncio reinou. Mas não por muito tempo.

A garota se moveu, se ajoelhou e suplicou.

– Po-Por favor... Me-Me deixe ficar... Não me venda... – Espasmos foram reconhecidos juntos de seus choramingus. Tomura se impressionou. Ele sabe das intenções dela... Ela queria proteger, e se permanecer bem.

– Tá. – Toga riu. – Mas, você irá trabalhar pra mim... – O chefe se agachou, e os seus olhos se encontraram quando a humilhada o encarou no mesmo momento.

– Si-Sim... Muito obrigada... – Medrosa, agradeceu ao mesmo. Neste exato momento, planejou sua fuga.

"Eu vou sair deste lugar..."

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BOOM! Suspense!!

Não ficou tão bom, mah né, Cês vão ter que aceitar minhas Frô 💘
Hihi! Será que a S/N vai conseguir fugir do Tomura?

Só eu vou saber >:D hahaha!









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