Dois temperamentos explosivos ao se encontrarem, só causam mais destruição, isso inclui a ruptura das barreiras de ambos os corações.
Mas a estrada é longa até descobrirem que tal sentimento foi despertado dentro de ambos, e os dois camuflam essa "...
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Fenice Mitiko
Ao decorrer da minha vida eu nunca me imaginei como uma heroína, uma salvadora de vidas e esse tipo de coisa. Pra começo de conversa nem eu mesma me compreendo por completo ainda. Minha personalidade é bastante eclética e eu não sou lá umas das pessoas mais sociáveis, minha individualidade então, cada dia descubro algo novo sobre ela e meu nível de força é descontroladamente absurdo, mas sempre tentei viver plenamente bem ao redor de pessoas que me davam afeto, carinho... Amor.
Até o dia fatídico, inesperadamente tudo se foi e daí surgiu o desejo de ser tudo aquilo que nunca tinha sentido vontade.
Atualmente
Tenho 17 anos, quando tinha 16 parei de estudar por ter perdido o rumo da minha vida, mas devido aos acontecimentos decidi ingressar na U.A. para me tornar a heroína número 1. Entrei como indicação dos meus pais, afinal ambos têm individualidades incríveis e foram heróis formidáveis, mas agora fazem parte do administrativo em agências de heróis. Fiz teste para entrar assim como todos fazem, e passei, é claro.
Vou iniciar as aulas amanhã, entrarei no segundo ano, a sala só descobrirei amanhã. Hoje estou levando as minhas coisas pro dormitório do Campus pois amanhã já tenho que estar alocada no Colégio para o início das aulas.
Assim que cheguei na UA, fui na direção para me informarem qual a minha sala e qual prédio dos dormitórios terei que me encaixar.
- Oi, boa tarde. Sou a aluna nova do curso de heróis, Mitiko Fenice. - Disse à secretaria.
- Boa tarde, Senhorita Mitiko. Trouxe a autorização dos seus pais pro dormitório?
- Trouxe sim, toma - Entreguei a pasta dos documentos para ela.
- Só um minuto que eu já trago o horário das suas aulas. - Disse e entrou em outra sala. Por fim acho que vou saber hoje qual a minha turma.
Assim que ela sai da recepção, entram pela porta dois rapazes e um adulto de cabelo comprido, os dois meninos estavam de cabeça baixa e uma aparência de "quem tinha acabado de brigar" e se sentaram nas cadeiras que tinham ali.
Acabei olhando um pouco demais e um deles, o loiro, fala:
- Perdeu o cu na minha cara, garota? - Diz com a cara fechada e com uma voz rude.
Moleque insolente, tá achando que pode falar o que quer, pra quem quer, ah tá!
- E você lá me conhece pra usar esse tom insolente comigo, seu moleque!? - Digo, já me aproximando mais de onde estavam sentados.
O cara de cabelo comprido e o outro garoto encaravam tudo com cara de tédio, como se aquilo fosse normal.
- Kacchan, deixa a garota em paz. É claro que ela olharia, afinal olha nossa situação! - Disse o outro menino.
