"CÁSSIE"Acordo com o despertador tocando, coloco o travesseiro na minha cabeça para abafar os ruídos do barulho estridente, e bastante irritante, resmungo, mas levanto.
Olho para o outro lado do quarto, para vê se Cathy já acordou, mas vejo que não. Essa daí ocorre um furacão, mas ela não acorda.
"Cathy, acorda!" , balanço ela na tentativa de acorda-lá, mas a tentativa é em vão.
Vamos a luta!
"CATHY VANDEBERG, ACORDAAAAA IMEDIATAMENTE" ,grito e jogo as cobertas no chão, quando percebo já estou em cima dela a enchendo de cócegas, ela começa a rir e ao mesmo tempo se debater compulsivamente, gritando vários palavrões.
"CÁSSIE , EU VOU MATAR VOCÊ, SUA CABELO DE FOGO", começo a rir do seu palavrão que na minha opinião é fofo de certa forma.
"SE VOCÊ NÃO PARAR AGORA EU VOU ARRANCAR TE-TEUS OLHOS", ela gagueja por falta de fôlego, e eu pulo para fora da cama e corro em direção ao banheiro e me tranco no mesmo rindo até minha barriga doer. Ainda escuto ela resmunga:
"Cássie me paga"
Deixo a água do chaveiro levar toda a preguiça e o sono no qual eu acordei, a água está quentinha do jeito que eu gosto, após o banho saio do banheiro enrolada em uma toalha e os meus cabelos pingam no chão, ao chegar ao quarto Cathy está falando no telefone com o me parece ser seu namorado, quando ela percebe a minha presença apenas mostra o dedo do meio, e eu instantaneamente solto uma gargalhada sonoro.
A Cathy é tão infantil, sinto um carinho muito especial por ela, a mesma é a minha única amiga, Cathy é muito bonita, tudo nela é bonito, acho ela a mais bonita de nós duas, ela tem uma estatura média, um corpo cheio de curvas, diferente do meu, eu apenas tenho algumas curvinhas, enfim.
Em termos de aparência eu sou totalmente diferente de minha prima, enquanto ela tem olhos castanho bem arredondados e com grandes cílios os meus olhos são um azul apagado, ela possuí um nariz meio gorducho mas isso não é problema, os seus cabelos são curtos na altura do ombro, diferente do meu que chega a minha cintura, temos pouquíssimas coisas em comum somente a cor da pele que é um tom meio bronzeado, e a altura, somos praticamente da mesmo tamanho, também vestimos o mesmo tamanho.
Quando éramos crianças costumávamos vestir as roupas um da outra, ela e o nosso avô, juntamente com o Chistoff, sempre iam para Wilmington nos visitar no feriado de ação de graças e também no natal, eu adorava quando eles iam passar o Natal conosco, com o meu pai e eu , eu sempre adorei o natal, é a minha festividade preferida, por conta dos enfeites natalinos e porquê nossa família sempre se reunia, por mas pequena que ela seja, eu amava preparar a ceia e ver as expressões de felicidades quando abririam os presentes.
Cathy sempre sujava-se de sorvete e precisava troca de roupa, é claro, que usava as minhas, a Cathy sempre foi a alegria da família, a mais alegre e extrovertida, é impossível não se alegrar ao lado dela.Enquanto seco o meu cabelo observo ela ir para o banheiro tomar banho.
Termino de secar meu cabelo e vou para a minha cômoda atrás de uma roupa para ir para a escola, opto por uma lingerie simples preta, uma regata da mesma cor e um moletom por cima, escolho uma calça jeans escura e para calçar opto por um all star. Normalmente costuma apenas passar um gloss pelos lábios, o meu predileto é de melancia, me perfumo, e desço para tomar café da manhã, enquanto desço as escadas vejo o meu avô e Chistoff já na mesa, dou um beijo na bochecha do meu avô, enquanto o mesmo leva uma xícara de chá a boca.
"Bom dia, Cássie", meu avô me cumprimenta.
"Bom dia", digo a ele.
Vou em direção a Chistoff e bagunço o cabelo do mesmo, ele revira os olhos e diz:
"E eu não ganho beijo?"
Arqueiro a sobrancelha e apenas sorrio para ele, busco algo para comer e coloco um pouco de suco de laranja e bebo um pouco.
" Toma café direito menina", meu avô me repreende.
"Sabe que não tenho fome quando acordo, vô, mas prometo lanchar no intervalo" , digo para ele, na intenção de acalma-lo.
"Come pelo menos uma fruta, você ainda vai passar mal na escola", meu avô insiste novamente.
Não digo nada apenas me sento em frente a Chistoff, e começo a comer um pão com geleia de uva, quando estou quase acabando Cathy desce e se junta a nós.
Nos despedimos do nosso avô, e vamos á mais um dia de luta no colégio, não paro de pensar se hoje eu vou receber mais um poema.
"Cathy?", cochicho para ela que está sentada ao meu lado no banco traseiro do carro.
"Oi?", ela responde no mesmo tom de voz.
"Você acha que hoje vou receber mais um poema?", pergunta a ela.
"Provavelmente amiga, já que está chegando cada vez com mais frequência"
"Também acho... quando nós vamos investigar novamente para saber quem é?!", a questiono.
"Não sei Cássie, nós já tentamos, já ficamos de espreita e nada de descobrir uma mísera pista, quem quer que seja esteja fazendo isso, está fazendo muito bem" , ela diz com desdém e enrruga a testa em forma de irritação.
"Aí Cathy, sinto que vou enlouquecer... quem quer que seja a pessoa que está mandando os poemas é alguém próximo da nossa turma", Cathy fica pensativa e diz:"Vou averiguar" , dito isso a trajetória para ir para a escola é feita em silêncio.
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O improvável acontece
Romance#1°Lugar na categoria romance adolescente do Concurso Moviment. Cássie Vandeberg é uma garota dona de uma beleza exótica, seus cabelos peculiares chamam atenção, a garota acaba de se mudar de Wilmington em Carolina do Norte para Flórida para começar...