capítulo 13

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"CÁSSIE"

"5,6,7,8
Tiro de escopeta, tiro de canhão
Pra mexer com a gente tem que ter disposição
Nós temos uma mania que é tradição
De não nós entregarmos, de não cair no chão
Tudo o que fazemos todo mundo quer fazer
Ser for para ganhar, se for para perder
Braço de ferro, punho de aço
Esquadrão paralelo é quem manda no pedaço
Temos garra e força é determinação.
Vai esquadrão!!!

Todas as garotas é garotos da animação de torcida continuam pulando é gritando, empolgados com a jogada trocada entre Dylan e Bruce.

Cathy pula e agita os pompons que ela mesma confecsonol, assisto Bruce fazer um lançamento perfeito para que o Chistoff pudesse concluir a jogada, passando direto pela área e correndo com tudo, manobrando a bola entre os pés.

Chistoff simulou que ia para direita é correu disparada para a esquerda, driblando o zagueiro, ficando cara a cara com o goleiro do time adversário. Chistoff chuta e a rede comemora em mais um gol.

Todos os outros jogadores correm é pulam em cima de Chistoff para comemorar, venerando o astro do time. Meu primo é realmente talentoso e era fácil deixar de se empolgar.

"VAI ESQUADRÃO" , Cathy grita ao meu lado, pulando é agitando os pompons. Todos os alunos começam a cantar em uníssono

5, 6, 7, 8
Quem nós somos? Esquadrão paralelo!
O que queremos? Vencer!
Quem nós somos? Esquadrão paralelo!
O que queremos? Vencer!
Com guarras afiadas e um rugido de matar
O esquadrão paralelo vai arrasar
Tiro de escopeta, tiro de canhão
Viemos para vencer e só sairmos campeãs!
Somos esquadrão paralelo! E tem disposição?

O canto foi interrompido por gritos animados, quando Dylan consegue roubar a bola do time adversário e fez um longo lançamento preciso para Chistoff, no ataque. A velha jogada entre os amigo.

Bruce funciona como uma barreira humana, usando o grande porte para da assistência a Chistoff, bloqueando os outros jogadores, dando espaço para Chistoff usar sua habilidade:a velocidade.

Chistoff  tinha um belo corpo (segundo 99% das alunas do colégio), mas seu forte não está os músculos exagerados. Chistoff era definido é leve. Ganhava velocidade com facilidade é fazia a grande maioria dos gols.

É no último lance do jogo não foi diferente.

Ao som dos berros é palmas, o garoto cruzou o grande areia correndo como um raio, driblando os jogadores como se fossem bonecos de papelão.
Chistoff era um borrão, ninguém conseguia para-lo.

"Chistoff joga muito bem", digo para Cathy por cima dos gritos dos alunos da arquibancada.

"Tem razão, que pena que o Hidy não veio" , ela diz fazendo beicinho. Reviro os olhos com o seu comentário.

"Que pena mesmo", digo sem um pingo de verdade na voz, Cathy não parece notar, pois está muito concentrada no finalzinho do jogo.

"Cathy" , chamo e a mesma me olha.

"Vou no banheiro, talvez eu demore um pouquinho sabe" , digo para ela, torcendo para que não perceba que estou mentindo.

"Quer que eu com você?" , pergunta me fitando.

"Ah não, volto logo para dá os parabéns ao garotos", digo enquanto me levanto do banquinho da arquibancada do colégio.

"Tudo bem" , ela diz com a atenção no gramado.

Volto a respirar novamente, caminho por entre as cadeiras e logo estou no espaço livre, vou caminhando em direção a escola. Caminho devagar e desvio totalmente do caminho do banheiro é continuo caminhando até chegar na minha sala. Olho para todos os lados mas não é sinal de ninguém, mas mesmo assim, ainda me sinto observada, deixo essas paranoias de lado e adentro a sala.

Pesco o envelope rosa do bolso do meu moletom, desdobro o bilhete que está la dentro e o leio pela décima vez aquela manhã, volto a dobra-lo e colo com um selinho embaixo da minha mesa.

Estou decidida a tentar algum tipo de contato com o poeta misterioso, mesmo que isso me traga consequências depois, no momento o que importa é descobrir quem está fazendo isso.
E eu estou decidida a descobrir quem é!

                                   *****

"Eu deveria fazer você engolir seus próprios dentes, Cássie" , Chistoff diz enquanto bagunça os meus cabelos, dou risada com o seu comentário.

"Desculpa primo, nunca pensei que você seria útil em algo", digo arrancado a risada de dele, inclusive de Cathy, Bruce e Dylan.

"Sou útil em várias coisas, cabelo de fogo" , Chistoff pisca de soslaio.

"Idiota" , murmuro e todos riam.

"E você Cássie, quer descobrir minhas habilidades?" , Bruce diz com um sorriso maroto no rosto. Coro intensamente e desvio o olhar para longe.

"Uau", Cathy murmura bem alta.

Vergonha.

Que vergonha, meu Deus.

Bruce é um babaca.

"Estou brincando, Cássie" , Bruce diz, parecendo está arrependido pelo o que disse.

"Tudo bem", digo.

"Vamos para casa, meninas" , Chistoff diz.

"Até mais garotos" , me despeço sem fazer contato visual, apenas aceno levemente com a mão é sigo Cathy é Chistoff até o carro.

A trajetória até em casa é feita em total silêncio.

O improvável acontece Onde histórias criam vida. Descubra agora