"CÁSSIE"
Quando chegamos, Emma está no quintal a nossa espera. Emma está diferente, de jeans e uma camiseta da WCU. Nunca a vi de maneira tão casualmente e, na verdade, ela parece mais com Josh assim. Ela me comprimenta com um sorriso saudoso, tentei retribui da mesma maneira.
"Oi, querida! Como você está?", ela me toma em seus braços em abraço amistoso.
"Estou bem, e você?"
"Estou maravilhada em vê vocês dois juntos, posso ressaltar que isso me agrada", ela sorri.
O rubor toma conta do meu rosto.
"Mãe... vai deixa-la envergonhada", Josh avisa.
Emma faz uma careta, e o ignora.
"Estaremos na estufa, leve o adubo até lá", Emma diz, e dá um beijinho de Josh. Josh desvia o olhar e por um momento penso que ele vai me beijar também, mas não me beija. Sigo-a até a estufa e, quando entramos me surpreendo. É enorme, maior do que parece por fora, e Emma não estava brincando quando disse que precisava de mais coisas. Está praticamente vazia.
Ela coloca as mãos no quadril e diz contente:
"Vai ser um grande presente, mas acho que conseguiremos"
Josh e Joe entram carregando dois sacos de abudo cada. Eles permaneceram calados quando os deixa no chão, onde Emma manda, e saem de novo. Vinte sacos de adubo, centenas de sementes e dezenas de flores e plantas, estamos prontas para começar.
Quando percebo, a luz do sol começou a diminuir, e já faz algumas horas que não vejo Josh.
"Acho que fizemos o suficiente por hoje", Emma diz, limpando o rosto.
Estamos cobertas por terra.
"Sim, estou morta de fome, eu não almocei. Viemos direto do colégio para cá", digo.
"Querida, porque você não disse isto antes? Eu imaginei que você tivesse comido antes de vim"
"Ah, não se preocupe com isso, estou bem"
Ela balança a cabeça em descrença.
"Então... estou adorando que você seja minha nora", Emma me dá um sorriso cúmplice.
Aí meu Deus, meu rosto deve está mais vermelho que as raízes do meu cabelo. Fico muito sem graça.
"Nós... hum... não", gaguejo.
"Ah, vamos entrar", ela diz envergonhada.
Eu a sigo para dentro de casa, e tiramos nossos sapatos na porta. Olho para a sala e vejo Josh sentado na beirada do sofá e Joe em uma poltrona e vejo intensidade neles.
"Vou preparar a comida enquanto você se limpa", Emma diz.
Josh fica de pé e se aproxima de mim.
"Desço daqui a pouco", Josh diz para joe, e o sigo até o banheiro do seu quarto.
"Como foi?", ele pergunta enquanto entramos em seu quarto.
"Fizemos um bom trabalho, sua mãe e eu formamos uma boa dupla"
Ele sorrir.
"Estava com saudades."
Sinto que derreto por dentro.
"mesmo?"
"Mesmo, passei as últimas horas ansioso para te ver", ele diz levando uma mecha rebelde para de trás da minha orelha.
Desvio o olhar, envergonhada.
"Preciso me limpar, estou cheia de terra", digo, rindo.
"Gosto de você assim", ele sorrir mostrando aquelas covinhas.
Minha respiração está acelerada e eu me sinto um pouco desorientada.
"Obrigado", digo antes de ir para o banheiro.
Quando saio do banheiro, Josh está escorado no batente da porta.
"Vamos?", ele pergunta quando percebe minha chegada.
Balanço minha cabeça em positivo, e seguimos juntos até a cozinha. Quando chegamos me deparo com uma bandeira repleta de sanduíches sobre a bancada.
"Coma, querida", Emma diz.
Obedeço, e me delicio com os sanduíches preparados pela Emma, Josh me acompanha, e devoramos juntos quase tudo.
"Estava tudo delicioso, mas eu preciso ir", digo.
"Mas já querida? Que pena! Quando você voltará?", ela pergunta empolgada.
"Em breve"
Nós duas rimos e ela me puxa para um abraço.
"Querida, agradeço por ter vindo até aqui me ajudar, você fez mais por nós do que imagina", seus olhos começam a marejar e eu maneio a cabeça.
"Eu que agradeço por ter me recebido em sua casa", digo.
Nos despedimos, e prometi que logo voltaria para visita-la novamente.
"Você vai fazer alguma coisa amanhã?", Josh pergunta enquanto dá partida no carro.
"Não, já que amanhã é sábado, eu estava pensando em ir a biblioteca que fica perto de casa, fazer algumas pesquisas, mas porque a pergunta?"
"Ah, estava pensando se você não tivesse ocupada, poderíamos sair e convesar", ele disse.
"Por mim tudo bem, você se incomodaria de me encontrar na biblioteca?", pergunto.
"Não, aproveito e faço algumas pesquisas"
"Maravilha... pode ser as duas horas?", pergunto.
"Pode ser"
Não demora muito e logo estou em frente de casa, nos despedimos com um beijo no rosto, e sigo para dentro.
Quando entro, Chistoff está deitado sobre o sofá, com o braço em cima de seus olhos, meu coração se contrai ao lembrar de como ele ficou em relação a perda do esquadrão. Sem sombras de dúvida, ele deve está de sentindo muito mal por ter errados tantos arremessos.
"Oi, está tudo bem?", pergunto me sentando na cadeira próxima.
"Sim", ele diz sem tirar o braços sobre a cabeça.
"Certo, você quer convesar? Quer que eu prepare alguma coisa para você comer? Que tal um bolo de chocolate?", pergunto estupefata.
"Não preciso de prêmio de consolação, Cássie, e nem da pena e compaixão de ninguém, mas que saco!"
Surpreendo-me com sua grosseria, pois apesar de ele está cabisbaixo com a derrota, nada justifica a maneira como ele está me tratando, entendo e respeito sua tristeza, minha intensão era apenas ajudar. Jamais, quis irrita-lo, ou deixa-lo desconfortável, não sinto pena dele, não mesmo! Sei que Chistoff é capaz, nunca quis despreza-lo.
"Sinto muito, mas você entendeu tudo errado. Eu não estava oferecendo compaixão, muito pelo contrário, eu apenas queria anima-lo. Minha intenção desde o início foi tentar ajudar você de alguma forma, e você não tinha o direito de me tratar dessa maneira, mas vou relevar, pois sei que você está apenas de cabeça cheia", digo com os olhos marejados, e subo as escadas correndo em direção ao meu quarto.
Bato a porta com força, e penso:
Queria mesmo era dizer para Chistoff ir ao espaço!
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O improvável acontece
Romance#1°Lugar na categoria romance adolescente do Concurso Moviment. Cássie Vandeberg é uma garota dona de uma beleza exótica, seus cabelos peculiares chamam atenção, a garota acaba de se mudar de Wilmington em Carolina do Norte para Flórida para começar...